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A Secretaria Municipal de Educação, por meio da Divisão de Educação Especial (DEE), realizou nesta terça-feira (22), no auditório do Senac, o primeiro dia da formação continuada e consultoria, ministrada por representantes da “Perkins School for the Blind” e direcionada a 175 professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE)  da rede de ensino do município.

A formação integra o projeto “Programas modelo”, da instituição Perkins e visa o desenvolvimento dos profissionais em práticas pedagógicas que favoreçam o avanço e aprendizagem dos alunos atípicos, objetivando a inclusão efetiva e responsável desses estudantes a uma educação de qualidade.

A formação acontece de 22 a 26 de agosto para professores, gestores escolares e familiares, para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos do AEE. Esta capacitação é direcionada às equipes escolares e familiares dos alunos do AEE das escolas Esforço Popular, Raimunda de Lima Guedes e Creche Tia Chiquinha. A intenção da secretaria é estender essa capacitação a um número maior de escolas.

De acordo com Ana Lucia Rago, representante da Perkins School no Brasil, a instituição trabalha com crianças e jovens com deficiência visual, deficiência múltipla e surdocegueira e esta formação traz o compartilhamento desse conhecimento adquirido ao longo dos anos, com os profissionais da educação especial do município de Macapá.

“A finalidade da formação é contribuir com as equipes de educação especial, com novas estratégias e práticas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem e a inclusão efetiva dessas crianças nas atividades escolares, explorando o potencial de aprendizagem de cada uma delas”, explicou a representante da Perkins.

Para a secretária de educação de Macapá, Monick França, é importante a participação de grupos docentes que atuam com a educação especial, participarem de formações continuadas para se apossarem de novas ideias e práticas pedagógicas, com intuito de avançar na aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

“A secretaria vem desenvolvendo, frequentemente, junto às suas equipes de educação, capacitações voltadas para a inclusão efetiva de crianças neuroatípicas e seus familiares nas atividades escolares, por entender que há necessidade de uma atualização constante de formações voltadas para a educação especial e esta parceria com a Perkins School vem somar com os nossos objetivos”, destacou a secretária.

A professora de educação especial, Joelma Suely, ressaltou a importância dessa apropriação de conhecimentos nessas formações, o que possibilita a ela, enquanto educadora, trabalhar com mais conhecimento e sensibilidade em relação às potencialidades de cada aluno, pois cada um deles, traz consigo, formas diferentes de assimilação do aprendizado e o professor precisa atentar para questões que possam passar despercebidas.  

Sobre a institução Perkins

A instituição americana Perkins School for the Blind, fundada em 1829, em Boston – Massachusetts, foi a primeira escola para cegos nos Estados Unidos, atuando hoje em diversos países. No Brasil, a Perkins vem desenvolvendo projetos visando melhorar a qualidade da educação e inclusão de crianças e jovens com deficiência visual, deficiência múltipla e surdocegueira. O projeto é desenvolvido em três frentes de atuação: formação continuada para os educadores, consultorias para as equipes escolares e fortalecimento das famílias enquanto rede de apoio.

A formação é realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio da Divisão de Educação Especial (DEE), em parceria com a Prefeitura de Macapá e a instituição Perkins School for the Blind.

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Transmitir saberes sobre a história e a cultura do lugar em que se vive é papel, principalmente, da escola. E neste sentido, a escola municipal de educação infantil O Pequeno Príncipe, por meio do projeto “Nossa Cultura”, trouxe para visitação na Fortaleza de São José de Macapá, cerca de 150 estudantes, que se deslumbraram com o tamanho da construção histórica e todas as suas curiosidades.  

Para  Neize Cunha, diretora da escola, promover esse contato das crianças com o patrimônio histórico, seja material ou imaterial, é muito importante, porque desde cedo, elas vão construindo a ideia de valorização do conhecimento, da preservação da história de sua cidade, do seu estado e de seu povo.

“O projeto, além de promover conhecimento para os estudantes, ainda traz a interação entre pais, profissionais da educação e alunos”, complementou a diretora. Neize Cunha, ainda ressaltou que, para a segurança das crianças, além da presença dos pais, 41 servidores da escola, acompanharam a visitação.

Os alunos conheceram os compartimentos do Museu da Fortaleza, a capela de São José, o desaguadouro e a galeria com a exposição de fotos históricas de Macapá e do Amapá. Ouviram histórias contadas pelas professoras e ao final da visitação realizaram um grande piquenique à sombra da Fortaleza.

O analista de redes, Luciano Romano, de 26 anos, pai da estudante Analu, do 1º período, da Emei O Pequeno Príncipe, falou da importância de trazer a filha para a atividade da escola. “É importante que nossos filhos tenham esse contato com a cultura, desde cedo, e estar aqui acompanhando essa visita, para mim é muito satisfatório”, disse.

O evento contou com a parceria do Programa Saúde na Escola (PSE), com o suporte da enfermeira Arlene Silveira. “Estamos aqui somando com a organização do evento, atentos para qualquer eventualidade”, disse a enfermeira.

A programação é realizada pela Emei O Pequeno Príncipe com apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Sobre o projeto

Nossa Cultura é um projeto desenvolvido pela Emei O Pequeno Príncipe e existe há 20 anos, trabalhando com os alunos o ensino das manifestações culturais do Amapá, evidenciando as danças e tradições medicinais, bem como as lendas da região. Realiza uma série de atividades com os estudantes, como exposição, contação de histórias e lendas, conhecimento das plantas medicinais, danças e visitações aos pontos turísticos de Macapá, como Museu Sacaca e Fortaleza de São José.

Sobre a Fortaleza de São José de Macapá

Foi construída no século XVIII na margem esquerda do rio Amazonas, a Fortaleza de São José de Macapá é considerada a maior fortificação do Brasil. Ela foi erguida com o propósito de defender a Amazônia diante da possibilidade de uma suposta invasão francesa. 

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Melhorar a educação e buscar formas de avançar nos índices de aprendizagem do município é uma das prioridades da Prefeitura de Macapá. Dessa forma, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), vem trabalhando estratégias de ensino, em conjunto com sua equipe de profissionais, desenvolvendo projetos como o Trilhas de Avaliação, que aconteceu na manhã deste sábado (5), nas escolas municipais de ensino fundamental, localizadas na zona urbana da capital.

De acordo com subsecretário de gestão educacional, Ebrely Andrade, o evento de hoje é a 2ª edição do projeto Trilhas de Avaliação. A primeira edição aconteceu com os gestores e coordenadores pedagógicos, nos meses de maio e junho deste ano. E agora chegou a vez de aproximadamente, 800 professores, do 1º ao 5º ano, do ensino fundamental, da rede de educação do município, apresentarem os resultados avaliativos do primeiro semestre de aulas.

Para o subsecretário, a apresentação dos resultados pelos professores é importante para o conhecimento das metodologias de ensino aplicadas em sala de aula, refletindo as estratégias assimiladas durante as formações oferecidas pelo programa Educa Macapá, e com a utilização dos materiais didáticos disponibilizados pelo programa, utilizados na rede municipal de ensino.

“Este é um momento de discussão sobre a aprendizagem dos nossos alunos. Esse encontro vem a partir das políticas de evidências para a alfabetização. Esses dados são utilizados para que os professores possam fazer planejamento e intervenções pedagógicas que visam garantir o direito à aprendizagem com o objetivo de que todas as  crianças do município aprendam a ler e a escrever no tempo certo”, destacou Andrade.  

A diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Amapá, Mariléia Barbosa, disse que este momento serve para os professores compartilharem suas experiências e resultados dentro de sala de aula.

“O Trilhas de Avaliação de hoje, com os professores, é um momento de troca de experiências e compartilhamento de estratégias de aprendizagem. Também é um momento de reflexão para se descobrir o que deu certo e o que não deu tão certo, e a partir disso, buscar dentre as estratégias e metodologias apresentadas, aquelas que possam ser aplicadas para o novo bimestre”, ressaltou a diretora.

Com o intuito de alcançar bons resultados de aprendizagem, os professores buscam alternativas lúdicas de ensino, como os jogos educativos, as brincadeiras, leitura, contação de histórias e as atividades esportivas como a capoeira, por exemplo, que traz conhecimentos culturais e ancestrais para o ambiente escolar.

O professor do 5º ano, Marlon Jardim, fala da contribuição das atividades lúdicas para o desenvolvimento do aluno. “Trabalhos em grupo funcionam muito bem para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Os Jogos educativos são muito bem aceitos entre eles, porque essas atividades vão além do aspecto motor, envolve corpo e mente, facilitando a interação, a afetividade e a socialização como um todo”, ressalta o professor.

Sobre o Trilhas de Avaliação

O objetivo do projeto é realizar a análise pedagógica dos resultados das avaliações realizadas no contexto escolar, planejar estratégias pedagógicas com base nesses resultados e promover espaços de diálogo e troca de experiências entre os profissionais da educação.

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Na manhã desta quarta-feira (15), quando se comemora o Dia da Escola, na Emef Esforço Popular, localizada no bairro do Muca, a merenda servida foi o vatapá, uma iguaria do Norte, presente em muitas ocasiões festivas.  

A escola é um espaço de aprendizado, onde se cria amizades e memórias afetivas. Quem não se lembra da merenda de sua escola da infância? Pensando em construir boas memórias em suas crianças, a gestão de ensino municipal  preza por proporcionar uma alimentação saudável e de qualidade para os estudantes.

Para a professora responsável pela gestão da Emef Esforço Popular, Vera Maria Favacho, o cardápio da merenda regionalizada é produzido atendendo as recomendações da equipe de nutricionistas da Secretaria Municipal de Educação (Semed), servindo uma merenda saborosa e rica em nutrientes que tem agradado aos estudantes.

“As crianças amam a merenda regionalizada, principalmente o açaí com charque, o peixe frito, a farofa de charque com açaí e o vatapá. Os sucos preferidos são os de cupuaçu e taperebá. Precisa ver como as crianças ficam felizes quando esses sucos estão no cardápio”, conta a diretora. 

A nutricionista Aslaine Andrade, explica que o cardápio das escolas do município é elaborado por uma equipe de nutricionistas que integram o quadro da Semed. Os alimentos são preparados, em sua maioria,  com alimentos minimamente processados, livres de sódio e açúcar em excesso.

“Muitos desses alimentos vêm da agricultura familiar. É uma forma de incentivar economicamente os produtores locais. Além de incluir alimentos que fazem parte da nossa cultura regional, tem o intuito de alcançar uma maior adesão, por parte dos alunos, ao alimento saudável e assim contribuir  para um maior rendimento escolar”, ressaltou.

Paola Cristina, de 10 anos, estudante do 5° ano do ensino fundamental, falou empolgada do quanto gosta do mingau da escola: “Ah, eu gosto quando tem vatapá e meus colegas também gostam, mas eu tenho que falar da delícia que é o  mingau que a tia faz. Eu amo! É a minha merenda favorita aqui na escola!”.

Ver as crianças se alimentando bem e perceber o quanto elas estão gostando do que está sendo servido é uma das satisfações que a merendeira Juscilene Nascimento sente ao cozinhar para os estudantes.

“A gente, aqui na cozinha da escola, se sente um pouco mãe dessas crianças e os temperos principais para a boa comida é a dedicação e o amor, e isso nós temos de sobra”, fala. 

Recurso para a merenda escolar

Para este ano de 2023, o recurso destinado à aquisição de merenda escolar das escolas municipais é de R$ 7,5 milhões, sendo R$ 3 milhões oriundos do Tesouro Municipal e R$ 4,5 milhões provenientes do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), através do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Desse recurso, 30% é destinado à compra de alimentos regionalizados (legumes, hortaliças e outros) da agricultura familiar. 

São 102 unidades de educação, nas áreas rural e urbana, que garantem, nos três turnos, alimento de qualidade aos mais de 31,2 mil alunos matriculados.

Sobre o Dia da Escola

15 de março é o Dia da Escola. A data, escolhida pelo Congresso Nacional, existe para homenagear o local onde crianças e adolescentes passam grande parte dos seus dias. É um ambiente de aprendizado, mas também de relações interpessoais e memórias afetivas. É uma data para celebrar e ressaltar a importância da Escola e da educação na vida de todos.

Fotos Jesiel Braga / PMM

Nesta segunda-feira (17), iniciaram as inscrições para a Chamada Escolar Unificada 2023. O processo acontece em parceria com as secretarias de Educação do estado e municípios e é voltado para estudantes que desejam ingressar pela primeira vez em uma escola municipal de Macapá, seja ela urbana ou rural.

A inscrição na Chamada é um requisito fundamental para as etapas de pré-matrícula e matrícula. Neste procedimento, o aluno sinaliza o interesse e, assim, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) pode reordenar as escolas para o próximo ano letivo. A Chamada não garante abertura de novas vagas.

Podem se inscrever interessados em vagas na Educação Infantil (creches e pré-escola), no 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e 1ª a 4ª etapas do Ensino Fundamental na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A Chamada Escolar seguirá até o dia 17 de novembro, em regime de colaboração com a Secretária Municipal de Educação de Santana (Seme) e a do Estado (Seed).

Para os interessados em estudar nas escolas municipais localizadas nas zonas urbanas, é possível acessar e realizar o preenchimento do formulário on-line disponível em www.escolapublica.ap.gov.br. Já para os interessados em estudar na zona rural, o preenchimento do formulário pode ser feito de forma presencial na escola pretendida.

Documentação necessária
Para realizar a Chamada Escolar Unificada 2023, os pais e responsáveis precisarão do RG, CPF, comprovante de residência, e-mail e número de telefone para contato.

O estudante menor de 18 anos precisará da certidão de nascimento, CPF e carteira do SUS. Já o estudante maior de 18 anos precisará dos mesmos documentos, com acréscimo de e-mail para contato.

*Estagiário sob supervisão da Secretaria Municipal de Educação.