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Neste sábado (16), a Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou a “IV Feira do Empreendedorismo da EJA – O mundo do trabalho em 2023”, no Mercado Central.

A feira foi protagonizada por mais de 1400 estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de 15 escolas do município, com exposição de artesanato indígena, gastronomia regional, obras em cerâmica, ateliê de costuras, entre outros empreendimentos.

Para a secretária municipal de Educação, Monick França, a feira tem por objetivo permitir ao educando desenvolver suas habilidades e práticas de empreendedorismo na vida, no mundo do trabalho e nos negócios.

“O empreendedorismo tem sido desenvolvido em nossas escolas, ao longo de 2023, por meio de uma disciplina transversal de projetos que têm proporcionado aos nossos alunos vivências, aulas e oficinas focadas no mercado de trabalho, despertando nesses jovens e adultos ideias e planos possíveis para os seus próprios negócios”, destacou a secretária.

A mostra apresentou uma diversidade de produtos interessantes e de alto valor comercial. Os alunos e educadores trouxeram para os estandes, suas experiências e aprendizados em sala de aula, bem como as suas produções nos mais variados campos dos temas empreendedorismo e mundo do trabalho.

Neste sentido, a aluna Maria Izabel Costa, de 62 anos, estudante da escola municipal Eunice das Chagas, desenvolveu a proposta “Ateliê Expresso Variedades: Costura Criativa”. Izabel, como gosta de ser chamada, conta que as oficinas na escola serviram para que ela investisse ainda mais na costura, que é uma profissão com a qual ela se identifica.

“Com o conhecimento prévio que eu tinha como costureira, ajudei meus colegas na proposta que apresentamos e isso me fez muito feliz. Hoje trouxemos para a feira, o nosso ateliê com o resultado das nossas produções”, ressaltou.

Um dos destaques da feira foi o artesanato indígena apresentado por estudantes da escola Professor José Leoves Teixeira. A aluna Noemi Apalai Waiana, de 22 anos, contou que veio da aldeia Ananapiaré, localizada na região do Parque Tumucumaque, e vive em Macapá, atualmente, para dar seguimento aos estudos. Ela falou sobre os trabalhos desenvolvidos por eles em sala de aula. “Durante as oficinas, trouxemos a nossa cultura para contribuir com os alunos da escola, e também aprendemos muito com nossa professora de projetos”, disse Noemi.

Esta edição da feira contou com as parcerias da Macapatur, Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semtradi), Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) e instituto INOVA.

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Nesta sexta-feira (15), a Escola Municipal  de Ensino Fundamental (Emef) Roraima, localizada na área central de Macapá,  realizou nos turnos da manhã e tarde,  a primeira feira Jovens Empreendedores Primeiros Passos (Jepp), no espaço da própria instituição.

Mais de 400 alunos, do 1º ao 5º ano, desenvolveram produtos ao longo de 8 meses, por meio de capacitações realizadas na escola, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

De acordo com a diretora da escola, Keila Monteiro, o objetivo do projeto é despertar nos alunos a ideia de empreendedorismo, reciclagem e comercialização de produtos desde a infância, de forma lúdica e inclusiva. “Muitos dos nossos alunos vêm de famílias com poucos recursos financeiros. Então, o projeto vem abrir os horizontes para os vários meios de empreendedorismo possíveis e que não exigem grandes investimentos”, disse a diretora.

A pequena Maria Júlia, de 7 anos, estudante do 1º ano, estava comercializando escalda-pés com ervas aromáticas. Ela contou que a professora ensinou a ela e sua turma, como plantar as ervas aromáticas, produzir e comercializar o produto final. “Eu aprendi muito este ano na escola. Estamos muito felizes com a nossas vendas aqui na feirinha”, disse a menina, empolgada.

Os pais estavam orgulhosos das produções de seus filhos, assim como a autônoma Letícia Aquino, mãe do Leonardo Adryan, estudante do 3º ano da Emef Roraima. “A turma do meu filho desenvolveu brinquedos, a partir de materiais recicláveis. Achei a ideia ótima porque, além de empreendedorismo, ensina a importância do comércio sustentável”, ressaltou a mãe do Leonardo.

Ervas aromáticas, obras de arte, brinquedos, cocada, farofa de palmito, sorvete de açaí, chopp gourmet e sobremesas foram alguns dos produtos comercializados na feira, por preços simbólicos. Também foram exibidos pelos alunos, trabalhos de leitura e teatro de fantoches.

O evento foi realizado pela Emef Roraima em parceria com a Prefeitura de Macapá, Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

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Nesta quinta-feira (14), o Conselho Municipal de Educação de Macapá (CMEM-PMM) realizou solenidade de entrega de Certificação de Regularização Escolar das escolas públicas municipais (educação infantil e fundamental) e particulares da educação infantil. A cerimônia aconteceu no auditório da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), área central da cidade.

A regularização das escolas junto ao CMEM, as qualifica como instituições que atendem aos critérios e resoluções do Conselho, de acordo com as normativas nacionais.

Ao todo, 18 escolas foram certificadas no evento.  Esse credenciamento tem validade de 5 anos, após este período, as instituições precisam renovar a documentação necessária junto ao Conselho Municipal de Educação.

A presidente do CMEM, Rosylene Cunha, ressaltou o momento histórico para o município, uma vez que é a primeira vez que a certificação é entregue às unidades escolares. “No Conselho, realizamos o acompanhamento das escolas, fazemos a resolução, credenciamos e damos a publicidade necessária, mas esta é a primeira vez que realizamos uma solenidade de certificação para as instituições de ensino regularizadas. Esta também é uma forma de homenageá-las pelo empenho em atender todas as exigências que constam das normativas nacionais”, destacou.

Rosylene Cunha ainda ressaltou a existência de consequências negativas para as escolas que não buscam a regularização, uma dessas consequências é o não reconhecimento do ensino daquela instituição. Neste sentido, o mais afetado é o aluno, que tem a sua vida escolar prejudicada.

Para a secretária municipal de educação, Monick França, o momento de certificação é importante por mostrar que as instituições de ensino estão atendendo ao que pede o Conselho Municipal de Educação, no que diz respeito às resoluções nacionais de qualidade da educação. “Essa certificação eleva as nossas escolas, tanto da rede pública, quanto privada, ao padrão de qualidade que almejamos para todas elas”, ressaltou a secretária.

A diretora do Colégio Adventista de Macapá, Márcia Palheta, recebeu a certificação de sua escola e também falou da importância do momento. “Este é um marco importante para a educação infantil adventista. Momento este, que somos reconhecidos com uma marca de qualidade no ensino. Isso traz confiança para os pais que nos procuram para matricular seus filhos em nossa instituição”, enfatizou.

Da mesma forma, a diretora Elessandra Brito, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Goiás, falou do quanto é enriquecedor receber essa certificação para a unidade escolar. “Para a nossa escola, que vem de uma comunidade carente, receber essa certificação é essencial e nos traz grande satisfação. Representa o trabalho de toda uma equipe que se esforçou para que esse momento chegasse. Isso nos incentiva a continuar trabalhando pela qualidade de ensino para as nossas crianças”, concluiu.

Participaram do momento cultural no evento, a cantora Julia Medeiros que interpretou as canções mais conhecidas da MPA e a pequena Maria Luiza, de 9 anos,  estudante da Emef Maria Luiza Bello da Silva, que fez uma linda apresentação encantando a todos com o seu Balé Natalino.

O Conselho Municipal de Educação trabalha rotineiramente, em parceria com a Prefeitura de Macapá, Secretaria Municipal de Educação (Semed) e escolas municipais e privadas do município, entre outros órgãos, sempre primando pelo cumprimento das resoluções e normativas nacionais.

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Nesta quinta-feira (7), a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professora Elita Nunes Melo, localizada na Zona Sul de Macapá, realizou uma vasta programação para comemorar os 23 anos de existência da unidade de ensino.

Alunos, professores, pais e comunidade escolar se reuniram para festejar o aniversário, que se tornou uma confraternização regada a muita diversão e alegria, como disse o diretor da escola, Alban Cordeiro. “Comemorar o aniversário da escola no mês de dezembro é sempre uma oportunidade de confraternizar. Estamos todos muito felizes com as conquistas e somos gratos a todos os envolvidos, porque ninguém conquista nada sozinho”, ressaltou o diretor, dando ênfase aos projetos desenvolvidos na escola, como jiu-jítsu, karatê e xadrez.

A secretária municipal de Educação, Monick França, destacou a Emef Elita Nunes Melo como uma referência na rede municipal de ensino. “Ao longo desses 23 anos, a escola tem se destacado pelos projetos que desenvolve e pelas premiações a nível nacional, que vem conquistando. Nosso desejo é que essa escola possa seguir cumprindo com seu papel social e fazendo acontecer o direito à educação das nossas crianças”, frisou a secretária.

Na ocasião, receberam homenagens, quatro professoras aposentadas, que fizeram parte do quadro de funcionários da escola, entre elas estava a professora Maria de Nazaré Pantoja, de 62 anos. Ela falou da alegria em participar do momento especial. “Para mim, esta instituição foi uma escola mãe, onde eu aprendi com meus colegas de profissão e todos os meus alunos. Eu só tenho gratidão pela oportunidade que a mim foi dada, de trabalhar aqui e ter feito amigos para a vida inteira neste ambiente escolar”, falou Nazaré, bastante emocionada.

O aluno Marcus Riel, de 9 anos, contou que chegou cedo para aproveitar todas as atividades. “Estou amando a festa de aniversário da minha escola, está sendo muito legal”, disse o garoto, já ansioso pelo corte do bolo de aniversário.

A programação contou com futebol entre as crianças, brincadeiras na praça em frente à escola, fitdance, marabaixo, homenagens e premiações das Olimpíadas Científicas de 2023, com medalhas e certificados aos estudantes. A banda da Guarda Municipal de Macapá, se apresentou com o hino de Macapá e a canção “Parabéns pra Você” em homenagem ao aniversário da instituição de ensino.

A Fundação da Emef Professora Elita Nunes Melo aconteceu em 6 de dezembro de 2000, por meio do Decreto n°2575/2000, porém sua inauguração se deu no dia 15 de dezembro do mesmo ano.

Atualmente, a escola possui aproximadamente 400 alunos matriculados e se destaca pelos inúmeros prêmios conquistados pelos estudantes e professores. O nome da instituição homenageia a professora Elita Nunes Melo, falecida em junho do ano 2000. Em vida, Elita Nunes Melo destacou-se como umas das mais brilhantes professoras de matemática do estado do Amapá.  

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Na manhã desta segunda-feira (4), o prefeito de Macapá, Dr. Furlan e os secretários municipais Monick França (Semed), Cassio Cruz (Semob), Jean Patrick (Transparência e Controladoria), procuradora Thayane Tuma (Progem)  e mais 16 gestores de escolas do município, assinaram o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), em evento realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP), no auditório do Sebrae, área central da cidade.

A assinatura do TAG é um comprometimento dos órgãos em melhorar as demandas levantadas pelo TCE Amapá, por meio do projeto Juntos pela Educação, onde equipes realizaram visitas técnicas em escolas de todo o estado, mapeando dificuldades no ensino público e também as boas práticas realizadas nessas unidades escolares, tanto da zona urbana, quanto da área rural.

Durante o evento, foram entregues aos representantes municipais, relatórios onde constam o levantamento da 1ª etapa do projeto Juntos pela Educação, com o diagnóstico das unidades de ensino visitadas, demonstrando as falhas e as boas práticas de cada uma, permitindo assim que essas instituições conheçam as suas realidades e  passem a desenvolver estratégias pedagógicas para avançar cada vez mais, visando o alcance de melhores índices de aprendizagem e de desenvolvimento da educação básica.

O prefeito de Macapá, Dr. Furlan, falou da importância do TAG para a melhoria da educação no município e ressaltou a pauta da educação como prioridade.

“Por meio da assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão, vamos avançar ainda mais na educação do município, que é uma das nossas prioridades. Em menos de 3 anos de gestão, já entregamos 23 escolas reformadas e ampliadas para a sociedade. Além das 8 unidades de ensino, cujas obras estão em andamento. Lutamos incansavelmente para que nossas crianças possam se desenvolver num ambiente seguro, saudável e inclusivo”, destacou o prefeito.

Da mesma forma, a secretária municipal de educação, Monick França, enfatizou a parceria com o projeto Juntos pela Educação, como uma ferramenta para alavancar ainda mais os processos educacionais já desenvolvidos nas escolas do município. “A Semed já desenvolve projetos pedagógicos nas escolas municipais, voltados ao aprimoramento das boas práticas aplicadas em sala de aula e este Termo de Ajustamento de Gestão vem fortalecer essas práticas em prol da qualidade da educação que a gente tanto almeja”, disse a secretária.

Representando as escolas do campo, o gestor Fabrício de Souza, da escola Joanna Santos, localizada no Quilombo do Curiaú, falou sobre a expectativa de que as escolas do município estejam entre as melhores no que diz respeito à qualidade de ensino. “As equipes do TCE estiveram na nossa escola, avaliando as estruturas físicas, de gestão e de qualidade do ensino. Estamos confiantes de que fomos bem avaliados, e qualquer pontuação diferente disso, estamos prontos a melhorar sempre”, acrescentou o gestor.

O presidente do TCE Amapá, conselheiro Michel Houat Harb, destacou o Projeto como uma forma de contribuir para a melhoria dos índices educacionais no estado. “A educação é um eixo temático avaliado pelo Sistema Tribunais de Contas, e estes relatórios, são resultados de pesquisas em 218 escolas do Amapá, onde 1030 questionários foram aplicados, e 430 professores foram entrevistados. O TCE esteve em escolas, não só da área urbana, mas das áreas ribeirinhas, quilombolas e indígenas com o propósito de fazer um diagnóstico geral da atual situação que enfrentam as unidades de ensino do nosso estado”, evidenciou o conselheiro.

Estavam presentes no evento, a presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, prefeitos, secretários de educação e técnicos das escolas públicas do Amapá, além de outras autoridades governamentais.

O evento também proporcionou visibilidade aos produtores e escritores locais, cedendo espaço para que pudessem vender seus produtos e obras literárias.

Sobre o projeto Juntos pela Educação

O Projeto Juntos pela Educação é uma iniciativa do Tribunal de Contas do Estado do Amapá, com base numa experiência desenvolvida pelo TCM do Pará.

Desde novembro de 2021, membros e servidores do TCE Amapá percorrem todos os municípios mapeando as reais situações da educação pública, tanto nas áreas rurais, quanto urbanas, ribeirinhas, quilombolas e indígenas.

O objetivo da iniciativa é mapear deficiências e boas práticas na rede de ensino municipal e estadual. As informações foram consolidadas em relatório individuais e disponibilizadas aos gestores para que providências fossem tomadas.

O projeto é considerado uma boa prática pelo Marco de Medição dos Tribunais de Contas (MMD-TC), e já foi apresentado em encontros e congressos nacionais e internacionais.

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Pautas voltadas para o combate ao preconceito, racismo e violência escolar, foram temas dos trabalhos apresentados pelos mais de 500 alunos, do 1º ao 5º ano, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Celes Coutinho, localizada na Zona Norte de Macapá.

O tema Consciência Negra e Família foi trabalhado em sala de aula, durante todo o mês de novembro, e encerraram na tarde desta quinta-feira (30), com mostras de trabalhos, apresentações dos alunos, danças de marabaixo, entre outras atividades.

Os objetivos do projeto tratam da necessidade de valorização e respeito à pessoa preta e as influências da cultura africana no Amapá e no Brasil.

Para a diretora da escola, Francielly Karine, é de fundamental importância trazer o assunto para debate no ambiente escolar, uma vez que, a instituição de ensino também tem responsabilidade na formação da consciência de seus alunos.  “O tema que trouxemos foi pensando na questão do respeito e na importância dos familiares no aprendizado das crianças. Quando a gente traz a família para dentro da escola, permitimos que o aluno se sinta mais seguro para se mostrar da mesma forma que ele se porta na sua própria casa”, ressaltou a diretora.

Neste sentido, a dona de casa Antônia de Moraes, de 36 anos, mãe da aluna, Maria Eduarda, falou da importância do projeto para o desenvolvimento da filha. “Eu gosto de estar presente na escola, acompanhando todos os trabalhos, nos quais minha filha está envolvida. Fico feliz de ver o quanto ela gosta de estudar aqui”, disse a mãe da menina.

Por sua vez, a filha Maria Eduarda, de 8 anos, estudante do 3ª ano, falou com desenvoltura sobre a sua apresentação. “Aprendi a dançar marabaixo e hoje vou me apresentar com minhas amigas”.

Evento contou com palestras do Conselho Tutelar, do Policiamento Escolar e discurso do pastor Thiago Gomes, da igreja adventista da zona norte.

O presidente do Conselho Tutelar da Zona Norte, Reginaldo Faraó, destacou a prioridade que os pais devem dar aos filhos, em todos os aspectos de suas vidas, seja na escola, nas ruas ou no seio familiar. “Muitas vezes, o adolescente que dá trabalho, é aquela criança que não teve a atenção necessária, quando deveria. Os pais precisam estar atentos aos sentimentos dos filhos, se mostrarem amorosos e presentes em todas as fases da vida deles. Isso faz a diferença, desde a infância até a vida adulta”, evidenciou o presidente.

Além de incentivar a pesquisa e promover conhecimentos, a iniciativa busca aproximar a família do ambiente escolar, trazendo uma programação diversificada e inclusiva, aberta a toda a comunidade do entorno da escola.

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O ambiente escolar é propício para descobertas e experimentações que promovem conhecimentos para a vida a toda. Neste sentido, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Aracy Nascimento, localizada na Zona Sul de Macapá, realizou na manhã deste sábado (25), a sua 1ª Feira de Ciências, com o objetivo de apresentar à comunidade escolar, pais e convidados, os trabalhos de pesquisas científicas desenvolvidas pelos alunos ao longo do ano letivo de 2023. Participaram da mostra, mais de 500 estudantes do 1º ao 5º ano, dos turnos da manhã e tarde.

Para Michella Barreto, diretora da Emef Aracy Nascimento, investir em conhecimento, desde a infância, sobre o meio ambiente, o uso responsável da água, as energias renováveis, entre outros, é de extrema importância. “A infância é a melhor idade para se aprender as coisas do jeito certo, criar essa consciência de preservação do meio ambiente, do consumo sustentável e vivências científicas é uma das responsabilidades da escola para com seus alunos”, disse a diretora.

A aluna do 5º ano, Clarisse Vitória Alves, de 11 anos, explicou sobre o seu trabalho com o tema Ervas Medicinais. Ela falou, especificamente, sobre o chá preto e seus benefícios, mas deu destaque para o aprendizado que a Feira proporciona a todos os alunos, a partir dos trabalhos expostos. “O mais interessante da feira de ciências é que, além da gente aprender sobre os nossos temas, a gente aprende com os outros trabalhos que são apresentados. Eu vibrei quando a professora trouxe a ideia dessa exposição”, ressaltou a menina, empolgada.

Monick França, secretária de educação do município de Macapá, prestigiou o evento e falou sobre a importância da iniciativa para o avanço da qualidade de ensino na escola. “Todas as nossas unidades de ensino têm projetos focados no desenvolvimento intelectual dos alunos. E essa Feira é a culminância de todo o aprendizado, experimentações e descobertas apresentadas em sala de aula, pelos professores, e hoje são trazidas pelos estudantes nessa exposição científica da escola, abordando temas de grande importância para este tempo em que vivemos”, destacou a secretária.

Os trabalhos foram desenvolvidos para despertar o interesse dos alunos, considerando as abordagens em sala de aula sobre o meio ambiente e reciclagem, degradação do solo, a água e seus diferentes usos, sustentabilidade, viagem ao corpo humano, ervas e chás medicinais, recursos naturais, geradores de energia renovável, astronomia, entre outros temas. A escola também trouxe para a feira, um bazar social de roupas e calçados usados.

Durante a mostra, a direção da escola, com a presença da secretária Monick França, realizou entrega de medalhas e certificados aos professores e alunos que participaram da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), ocorridas neste ano de 2023.

Os experimentos, maquetes e brinquedos expostos na 1ª Feira de Ciências da Emef Aracy Nascimento, foram construídos pelos próprios alunos a partir de materiais recicláveis.

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A Prefeitura de Macapá informa a prorrogação, até 26 de novembro, da Chamada Escolar 2024, que iniciou no dia 1º deste mês, e encerraria nesta quinta-feira (23).

A Chamada Escolar Municipal é direcionada às etapas da Educação Infantil (Creche e pré-escola), Ensino Fundamental (1° ao 5° ano) e para a modalidade Educação de Jovens e Adultos (Eja),1ª a 4ª fase.

O recenseamento da população escolar visa identificar a demanda escolarizável para o ano letivo de 2024.

A Chamada Escolar 2024 é realizada de forma on-line por meio de formulário eletrônico, no link: https://macapa.ap.gov.br/chamadaescolar/ e polos presenciais em 42 escolas municipais para atender pais e estudantes, que tenham dificuldades para realizar o cadastro.

Para fazer a inscrição da Chamada Escolar 2024 (on-line ou presencial) são obrigatórios os seguintes documentos: certidão de nascimento, CPF (estudante e responsável), comprovante de residência, cartão do SUS; e-mail e número de telefone do responsável ou aluno maior de idade.

Lembrando que a Chamada Escolar não é matrícula, é uma previsão para quantificar o número de vagas a serem ofertadas no ano letivo de 2024 pelo município de Macapá. Também se destina a recensear os estudantes que estão concluindo em 2023 o 2º período da Educação Infantil, o 5º ano e o 9º Anos do Ensino Fundamental, a 2ª e 4ª Etapas da Educação de Jovens e Adultos – EJA, nas unidades escolares da rede municipal de ensino.

A Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) O Pequeno Príncipe, localizada na área central de Macapá, foi uma das finalistas da Feira de Ciências, Tecnologia e Inovação de Macapá (FECTIMAC), no ano de 2022, com o projeto “Astronomia na Educação Infantil: uma viagem pelos planetas do sistema solar”, e este feito credenciou a escola para participação na categoria Educação Infantil, na XIV Mostra de Ciência e Tecnologia do Instituto Açaí – MCTIA, que acontece de 20 a 24 de novembro, em Belém (PA). A Mostra é conhecida internacionalmente e celebra a inovação e a sustentabilidade na educação.

Participam da mostra em Belém, as estudantes Maria Isis Palheta e Marina Flor Palheta, ambas de 7 anos, acompanhadas da orientadora professora Marciléia Lopes e da coorientadora professora Edilei Azevedo. A ideia das meninas, com o projeto, é facilitar para as crianças, o entendimento do sistema solar de uma forma lúdica e divertida.

Pensando em preparar as estudantes para a apresentação do projeto na mostra, a diretora Neize Cunha reuniu na escola, na manhã deste sábado (18), toda a equipe envolvida, incluindo as mães das meninas, para alinharem possíveis pendências e passar segurança às alunas.

“É importante que as meninas estejam cientes do nosso total apoio em relação à participação delas nessa mostra. A escola toda está orgulhosa e torcendo pelo sucesso na apresentação”, disse a diretora.

A secretária de educação do município, Monick França, participou do encontro e ressaltou a importância de se instigar a criatividade das crianças no ambiente escolar no que diz respeito às ciências e tecnologias. “É sempre gratificante vivenciar momentos como este, de conquista pelos feitos de nossos alunos. A escola é um espaço de aprendizado, descobertas e experimentações. Estão todos de parabéns pela conquista”, disse a secretária.

 

As mães das alunas estavam mais ansiosas que as filhas e falaram do orgulho em ver as meninas seguindo o caminho da educação com entusiasmo e comprometimento.

“O sentimento é de orgulho da minha filha, porque ela sempre teve facilidade de comunicação e é instigada constantemente pela curiosidade de saber das coisas”, disse Samylle Palheta, mãe da pequena Maria Isis.

Por sua vez, Fabíola Palheta, também muito orgulhosa de sua filha, Marina Flor, falou da participação da estudante numa mostra fora do estado. “É um sentimento de gratidão que sinto, pela minha filha ser essa pessoa dedicada nos estudos, e também pela oportunidade de vê-la representando o nosso município, fora daqui”, enfatizou.   

Para finalizar o encontro, as meninas fizeram uma breve apresentação do projeto aos presentes, dando destaque para a utilização de sementes de açaí para a representação do sistema solar, o que deu ao trabalho físico, características sensoriais e regionalizada.

Os projetos classificados receberão credenciais para participação em outras mostras nacionais e internacionais.

Mais sobre a Mostra de Ciência e Tecnologia do Instituto Açaí (MCTIA)

A Mostra de Ciência e Tecnologia do Instituto Açaí (MCTIA) é um evento científico internacional que reúne pessoas de todas as idades que desenvolvem pesquisa e projetos no âmbito escolar, seja ele em escolas públicas, privadas ou instituições de pesquisa.

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