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Mais de um quilômetro de extensão do canal do Beirol, na zona sul da cidade, já recebeu tubos de concreto formando uma barreira de segurança no entorno. Além de proteger, a Prefeitura de Macapá está deixando o espaço agradável para quem mora na região, com o plantio de mudas ornamentais.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) é a responsável pelo serviço. Serão usadas aproximadamente três mil mudas de vermelhinhas, brasileirinhas, onze horas e ruelas. Uma equipe de seis pessoas trabalha desde terça-feira (21), para concluir o serviço no prazo de 15 dias.

No perímetro, que contempla a rua do canal do Beirol entre as avenidas Timbiras, Goitacazes, Aimorés, Galibis, Tupiniquis e Xavantes, já foram instalados quase 600 tubos.

“A barreira foi instalada para garantir segurança aos moradores e motoristas. Com isso, a Semam aproveitou a oportunidade para embelezar o local com o plantio de mudas que vieram do nosso Horto Municipal”, diz o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcelo Oliveira.

As espécies plantadas dentro das manilhas, foram escolhidas por apresentar característica de fácil adaptação. Cada tubo está recebendo terra preta e duas mudas.

“A Semam incluirá esse ponto no calendário de manutenção. A cada duas semanas visitaremos o o local para ver o crescimento delas e fazer a poda”, explica o chefe de paisagismo do Horto Municipal, Lázaro Amanajás.

Além da equipe da Semam, o plantio nos tubos de concreto conta com o apoio dos moradores da área de entorno do canal que, por iniciativa própria, também estão plantando várias espécies.

Após a finalização da instalação da barreira e do paisagismo, a próxima etapa será executada pela Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), onde será feita a mudança de sentido das vias para mão única. Para melhorar a mobilidade, um novo trabalho de recapeamento também está no planejamento da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob).

Onça, jacaré, antas, macacos, quatis, jabutis e tracajás, são alguns dos moradores do Bioparque da Amazônia, um espaço natural com 107 hectares de florestas dentro da área urbana de Macapá. No Dia Nacional dos Animais, comemorado nesta segunda-feira (14), conheça a diversidade da fauna presente no parque.

Uma cooperação técnica entre o Bioparque da Amazônia e o Instituto Mamirauá vem ajudando a cuidar de três filhotes de peixes-bois chamados, carinhosamente, de Buriti, Perpétua e Fazendinha. Os animais, ameaçados de extinção, foram resgatados em situação de vulnerabilidade no Amapá.

O trio passa pelo período de estabilização, quando o animal é acompanhado após o resgate, até que seja encaminhado a um centro especializado. Eles não estão disponíveis para visitação no Bioparque, pois recebem uma atenção diferenciada para serem devolvidos ao ambiente natural.

“A cooperação técnica desenvolve pesquisa científica e avança no tratamento desses animais aquáticos. A intenção é garantir que a estadia deles dentro do parque seja a mais confortável possível”, destaca o diretor-presidente do Bioparque, José Aranha Neto.

Neste processo, o Instituto Mamirauá, por intermédio do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos (GPMAA) e da Rede de Pesquisa e Conservação de Sirênios no Estuário Amazônico (SEA), promove a orientação técnica, enquanto o Bioparque avalia e executa as atividades essenciais à manutenção dos animais.

Cuidados
Os peixes-bois são os únicos mamíferos aquáticos herbívoros. No parque, a dieta deles é balanceada e supervisionada por profissionais capacitados, como explica a bióloga e pesquisadora associada ao Mamirauá, Danielle Lima.

“A dieta foi formulada por veterinários e zootecnistas, de modo a garantir que os animais recebam um alimento de melhor qualidade. Como ainda são filhotes, recebem um leite especial. Além disso, plantas aquáticas da região são disponibilizadas diariamente”, detalha.

Os animais também contam com uma rotina de avaliação biomédica mensal ou de acordo com a necessidade. Na última verificação, Perpétua, de 22 meses de idade, mediu 181,5 cm e pesou 110kg. Já a Buriti, com 17 meses, apresentou 185,5 cm e 131kg. A mais nova, Fazendinha, está com 127cm e 51kg com 7 meses de vida.

“Nestas ocasiões, os técnicos de ambas as instituições realizam, em conjunto, a avaliação clínica, o registro de medidas corporais, peso e a colheita de sangue dos animais para análise laboratorial. Todo este cuidado é necessário para prevenir doenças ou tratá-las”, complementa a bióloga Danielle.

O tratador Manoel Raimundo Sanches Pinto, de 55 anos, é um dos profissionais do parque que realiza trabalho de supervisão diária, que começa às 6h30 da manhã, com observação dos filhotes, preparação do leite e limpeza do espaço.

“Temos que ter cuidado e saber trabalhar com os peixes-bois. Preparamos o leite e alimentamos nas mamadeiras, sem fazer barulho porque não pode. Também damos remédio, se necessário. Tudo é anotado em uma planilha. Chegamos cedinho no parque e já verificamos se eles estão normais, caso estejam curvados ou apresentarem algum problema, informamos imediatamente aos veterinários ou biólogos”, explica o tratador.

Capacitação
Os peixes-bois em estabilização são animais que precisam de constante monitoramento. Para isso, os profissionais que atuam com eles precisam de alinhamentos para aprimorar os conhecimentos.

O último treinamento teve como público-alvo os tratadores de peixes-bois do parque, por serem considerados peças fundamentais na garantia da saúde e bem-estar dos animais em cativeiro.

A capacitação foi realizada por membros da SEA e do GPMAA, com abordagens direcionadas a questões de ecologia das espécies de peixe-boi presentes na região, requisitos necessários para uma estabilização, que incluíram informações acerca do manejo sanitário e nutricional, além de orientações sobre o reconhecimento de alterações comportamentais que possam ser apresentadas pelos animais, indicando a necessidade de intervenções e comunicação entre os colaboradores.

A cidade de Macapá ficará muito mais bonita com o embelezamento de vasos gigantes, distribuídos em pontos turísticos, praças, canteiros, e órgãos públicos a partir desta segunda-feira (7). A ação integra o projeto “Jardins da Cidade”, que realiza o transplante de várias espécies de árvores de um lugar para outro.

A Prefeitura de Macapá busca contribuir com o sombreamento das ruas e avenidas, reduzir a temperatura e deixar a capital amapaense ainda mais colorida, bonita e agradável. Nesta primeira etapa, serão distribuídos 20 vasos gigantes contendo diversos tipos de palmeiras, como o butiti.

Os vasos gigantes estão sendo produzidos pela Secretaria Municipal de Obras (Semob), também a responsável pela instalação das peças. Os primeiros lugares a receber o paisagismo são: Mercado Central, rampa do Santa Inês, Praça do Coco, Praça Barão do Rio Branco.

“Os vasos gigantes são comuns na paisagem urbana de muitas capitais do país, e em Macapá não seria diferente. São detalhes que fazem a diferença na paisagem e que se refletem no bem-estar da população”, ressalta o secretário municipal de meio ambiente, Marcelo Oliveira.

Jardins da Cidade
Macapá teve a sua primeira árvore transplantada em fevereiro deste ano. A muda foi retirada das margens da rodovia AP-070, em uma área de cerrado, e foi transportada para o canteiro da rua Roberto Ferreira, no bairro do Buritizal, na zona sul da cidade.

O transplante de árvores é realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), que utiliza mudas que possuem de 3 a 4 metros de altura neste processo de arborização da capital amapaense.  

Na terça-feira (1) de carnaval, o Bioparque da Amazônia realizou uma programação cultural para o público infantil. Além de brincadeiras, as crianças enfeitadas participaram de um concurso simbólico de fantasia.

A chuva não estragou a terça-feira de carnaval da Graciana Viana Costa de Dumora e do Jean Michel Dumora. O casal aproveitou a folga para visitar o Bioparque da Amazônia, que abriu neste 1º de março para celebrar o Dia Mundial do Turismo Ecológico, com uma programação especial voltada para educação ambiental.

Depois de muitos anos na França, o casal veio para Macapá, cidade da família da Graciana. Uma história de amor marcada pela paixão por orquídeas, plantas conhecidas por suas variadas formas e perfumes.

‘’Viemos conhecer as orquídeas do Bioparque. Meu marido sempre me presenteia com uma no nosso aniversário de casamento, pois sabe que gosto de plantas. Acordamos cedo para vir até a exposição. Depois de 45 anos estou de volta ao Amapá. É nossa primeira vez no parque’’, conta Graciana.

A exposição de diversas espécies de orquídeas foi realizada pela Sociedade Amapaense de Orquidologia e Orquidofilia (Soamor), em parceria com o Bioparque. As plantas de diferentes espécies híbridas foram exibidas na maloca do espaço, com acesso pela trilha central.

‘’Ao longo do dia iremos explicar as várias formas de cultivar orquídeas. As nativas da Amazônia estão dentro do Orquidário Municipal Terezinha Chaves e ao longo da trilha das orquídeas, um projeto que já está em fase de finalização. Neste período as plantas começam a florescer, pois estamos no inverno, considerado o melhor período para se cultivar devido ao clima agradável’’, explica a agente de defesa ambiental, Fátima Maria Almeida.

Turismo ecológico
Mesmo no inverno amazônico, passeio bom é o que rende para a família toda, como comenta a secretária executiva Ana Viana, de 47 anos. Mãe de uma criança de 7 anos, ela cumpriu a promessa de trazer o pequeno David Viana para visitar o parque.

‘’Sou do Amapá, mas nunca tinha vindo aqui. Trouxe o meu filho para olhar as flores, os animais, ter esse contato com o meio ambiente. Mesmo com a chuva está dando para curtir um pouquinho. Vamos ficar até mais tarde, pois ele quer ver a onça pintada’’, destaca Ana.

Programação
Além da exposição das orquídeas, a programação ecológica contou com uma blitz educativa no estacionamento do Bioparque, localizado na rodovia Josmar Chaves Pinto, antiga JK. Os motoristas, e os visitantes do espaço, receberam mudas das plantas ornamentais como gesto sustentável, evitando o uso de papel na natureza.

‘’Abrimos o parque, de maneira excepcional, nesta terça-feira para receber as famílias na folga de carnaval. O objetivo era evidenciar a importância do meio ambiente para sociedade, com um trabalho voltado para conscientização. Lembrando que na quarta-feira seguimos com as ecoatrações, inclusive com meia-entrada para todos os públicos’’, pontua o diretor-presidente do Bioparque, José Aranha Neto.

Bioparque
O Bioparque da Amazônia é uma fundação pública municipal, vinculada à Prefeitura de Macapá. O espaço que agrega três biomas presentes no Amapá e funciona de quarta a domingo, das 9h às 17h. A bilheteria encerra às 16h20. Os visitantes podem participar de atividades voltadas para educação ambiental, contemplação da natureza e prática de esportes de aventura. Durante todo o passeio é obrigatório o uso de máscara de proteção.

O Bioparque da Amazônia é um espaço natural localizado em área urbana de Macapá, com acesso pela rodovia Josmar Chaves Pinto. Para os amantes de ecoturismo sustentável, o parque possui um ambiente perfeito para momentos marcantes de contato com a biodiversidade da região norte.

No Dia Mundial do Turismo Ecológico, comemorado nesta terça-feira,1º de março, que tal conhecer a unidade de uma maneira diferenciada? A data marca a proximidade com atividades que promovam a vivência e o conhecimento sobre o meio ambiente. A dica é aproveitar as seis trilhas naturais presentes no local.

‘’As trilhas ecológicas são divididas entre terrestres e aquática, disponíveis para a prática de caminhadas, contemplação do corredor da biodiversidade amazônica, observação dos animais e passeio de canoa, com a opção de auxílio de monitores’’, explica o diretor-presidente do Bioparque, José Aranha Neto.

Veja as aventuras disponíveis em cada trilha:

Guarda-parque
Com 4 quilômetros de extensão, a trilha Guarda-Parque é a maior na modalidade terrestre. Uma ótima pedida para quem curte caminhar ouvindo o canto dos pássaros ou barulho da floresta.

No início do percurso, é possível conhecer a Casa da Árvore, construída a 3 metros do chão. O espaço é indicado para as crianças, com capacidade de até 15 pessoas.

Central
A trilha central possui um calçamento em blocos de concreto no formato hexagonal, com piso tátil direcional, facilitando a acessibilidade de pessoas com dificuldade de locomoção e visual. No caminho o visitante pode conhecer o logradouro das aves, a maloca e locais para fotos.

Sacaca
Recebe este nome em homenagem a Raimundo dos Santos Souza, o mestre Sacaca. O grande pesquisador de plantas medicinais criou a trilha, com trajeto de 700 metros.

No local encontra-se o Jardim Sensorial, um espaço acessível para pessoas com dificuldade de locomoção. O ambiente dispõe de um quilômetro de extensão, superfície tátil fixada no chão e cordas para guiar pessoas com deficiência visual.

A trilha finaliza no Meliponário, que promove o manejo da fauna de abelhas sem ferrão. O ecoatrativo destaca a importância dos animais para o mundo, no viés da conscientização e preservação do meio ambiente.

Ressaca
No início do percurso encontra-se o Jardim Amazônico, que contém uma cascata denominada Poço da Mãe D’água. Além de uma trilha aquática com 2, 6 quilômetros, que pode ser percorrida de canoa.

Onça
A trilha na versão terrestre abrange 330 metros. Nela o visitante pode conhecer o logradouro da Onça Pintada e corredor natural de orquídeas nativas, um projeto em andamento que abrigará diferentes espécies das plantas.

Pau-Brasil
Com 330 metros de distância, a trilha concentra grande parte dos logradouros com os animais que habitam o parque. Nos espaços vivem antas, macacos aranhas e pregos, jabutis e uma guariba.

Para quem gosta de turismo sustentável, a trajeto dá acesso ao circuito aventura, com arborismo e trilha suspensa.

Bioparque
O Bioparque é uma fundação pública municipal, vinculada à Prefeitura de Macapá. O espaço agrega três biomas presentes no Amapá. Os visitantes podem participar de atividades voltadas para educação ambiental, contemplação da natureza e prática de esportes de aventura, como arborismo, canoagem e tirolesa. Durante todo o passeio é obrigatório o uso de máscara de proteção.

O Bioparque da Amazônia estará aberto para visitação no ponto facultativo de Carnaval, celebrado na terça-feira, 1º de março. A data também marca o Dia Mundial do Turismo Ecológico. Pensando nisso, a unidade prepara uma programação diversificada, com atrações que evidenciem a importância do meio ambiente e de cultural para o público infantil.

O espaço, que é formado por ecossistemas que integram floresta de terra firme, cerrado e áreas de ressaca funcionará das 9h às 17h. A bilheteria encerra às 16h20. A entrada custará o valor de R$ 10.

Na parte da manhã, as atrações serão focadas na conscientização ambiental. A abertura contará com blitz educativa no estacionamento do parque, com distribuição de mudas para motoristas e visitantes. Para quem gosta de caminhada, terá visita guiada na trilha Guarda-Parque até o Biocamping.

No ramo cultural, a garotada pode se divertir com brincadeiras e concurso de fantasia. Além disso, a artista Tábita Pires fará uma exposição.

Lembrando que o uso de máscara é obrigatório durante todo o passeio do visitante, como explica o diretor-presidente do Bioparque, José Aranha Neto.

‘’A abertura na folga deseja proporcionar um momento de lazer para a população, seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19. Teremos atividades para todos os gostos, além das já existentes no parque. Por isso, convidamos as famílias para prestigiar’’, pontua.

Programação
8h – Abertura com distribuição de mudas e blitz educativa no estacionamento do parque
9h – Exposição cultural da artista Tábita Pires
9h – Exposição das Orquídeas com Sociedade Amapaense de Orquidologia e Orquidofilia (Soamor)
10h – Caminhada ecológica na trilha Guarda-Parque
11h – Plantação de mudas no Biocamping
15h30 – Brincadeiras e concurso simbólico da melhor fantasia kids
16h20 – Encerramento

A Prefeitura de Macapá iniciou neste domingo (27), as ações em comemoração à Semana da Árvore. A primeira atividade aconteceu na Eco Creche Tio João, no bairro Pedrinhas, onde foram plantadas mudas de ipê. A iniciativa vem para melhorar a qualidade do ar e embelezar os espaços públicos da capital.

O plantio das mudas foi feito pelo prefeito de Macapá, Dr. Furlan, pelo vice-governador do estado, Jaime Nunes, e pelo vereador Alexandre Azevedo (PP), autor da lei que instituiu a data no calendário de eventos do município e, também, pela comunidade escolar do bairro.

“Este projeto vai ajudar a melhorar a qualidade do ar e embelezar os espaços públicos da nossa cidade. Agradeço a todos que estão conosco nesta ação e juntos vamos seguir arborizando Macapá”, disse o prefeito.

Para a diretora da Eco Creche Tio João, Danúzia Borges, receber a ação representa a contribuição para ter um ambiente mais adequado para receber os alunos.

“Os ipês trarão benéficos para a nossa creche e vão contribuir muito no paisagismo não apenas daqui, mas de outros espaços também”, disse.

De acordo com o autor da lei, além da necessidade de adequar a data a realidade das estações da região amazônica, a lei também surgiu a partir da observação de que muitos bairros de Macapá são pouco arborizados.

“Regularmente andamos por Macapá e observamos que muitos bairros não são arborizados, então a lei nasceu para resolver esta necessidade que o município tem”, destacou.

De acordo com a lei, a Semana da Árvore será comemorada na última semana de fevereiro e outras ações também serão desenvolvidas junto a escolas, entidades, associações e com a população.