Primeira árvore transplantada lança projeto ‘Jardins da Cidade’ em Macapá

Projeto da prefeitura faz o transplante de várias espécies de árvores de um lugar para outro.

Por Ivo Pantoja - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Árvore veio de uma área de cerrado, onde pode se adaptar ao clima da cidade | Foto: Ivo Pantoja/PMM

Contribuir com o sombreamento das ruas e avenidas, reduzir a temperatura e deixar a cidade ainda mais verde e bonita é a proposta do “Jardins da Cidade”, um projeto da Prefeitura de Macapá que faz o transplante de várias espécies de árvores de um lugar para outro.

A primeira árvore veio das margens da rodovia AP-070, de uma área de cerrado. Ela teve as raízes cuidadosamente retiradas, e em seguida, transportada para a ‘nova casa’, o canteiro da rua Roberto Ferreira, no bairro do Buritizal, na zona sul da cidade.

Segundo o secretário da Semam, Marcelo Oliveira, o processo de transplante é uma forma mais rápida de deixar Macapá arborizada e bonita.

“A gente faz o plantio de mudas de 3 a 4 metros para contribuir no embelezamento e melhora do clima da capital. Mas esse processo é feito com muito cuidado para não danificar a raiz e corremos o risco de perdê-la”, explica.

O prefeito de Macapá, Dr. Furlan, visitou, na quinta-feira (17), o canteiro que, nos próximos dias, receberá outras espécies arbóreas. “Estamos aqui plantando essa árvore que simboliza o início do nosso novo programa chamado Jardins da Cidade, por uma Macapá mais bonita, bela, arborizada e colorida”, ressalta.

Raimundo Cardoso, mora em frente ao canteiro. Ele aprovou a novidade e diz que as novas plantações vão amenizar a temperatura. “Durante o dia, aqui é muito quente. Essas árvores vão dar sombras para os moradores e a cidade vai ficar mais bonita”, disse.

Processo de transplante arbóreo
O identificador botânico, Jonas de Oliveira, trabalha com escavação, transporte e plantio de mudas. Ele explica que antes de decidir a remoção da árvore, é feita uma análise para saber que espécies são compatíveis com o solo e como elas podem se adaptar ao clima da cidade.

“Essas primeiras árvores nós marcamos um ponto no quilômetro 40, próximo à margem da estrada, em uma área de cerrado, pois elas são resistentes e se adaptam bem em solo aterrado, como desse canteiro”, conta, reforçando que o novo solo deve ser bem adubado, irrigado e fofo.