Do campo às feiras: conheça a rotina dos trabalhadores rurais de Macapá

Profissão é celebrada nesta quarta-feira (25).

Por Joyce Batista - Secretaria Municipal de Agricultura

Agricultor Sebastião Martins Oliveira, 56 anos | Foto: Joyce Batista/PMM

Levar o alimento saudável à mesa das pessoas tem sido a missão do trabalhador rural, profissional homenageado nacionalmente nesta quarta-feira (25). Em Macapá, esses produtores possuem uma rotina árdua que vai do campo até as feiras de toda a cidade.

O agricultor Sebastião Martins Oliveira, 56 anos, trabalha orgulhoso há mais de 35 anos na produção de verduras e hortaliças em sua propriedade no minipolo da Fazendinha. Segundo ele, a rotina de um produtor rural começa às 5h em dias comuns e às 3h nos dias de feira.

“Acordamos cedo para pular para o campo e pôr a mão na lida, fazer as atividades de leira [preparo do solo], o plantio, tratos culturais e adubação até chegar no ponto de colheita. Todo esse processo leva uns 40 dias. Nas feiras, a gente consegue comercializar para os fornecedores e clientes que as vezes levam para outros mercantis e restaurantes”, conta.

Sebastião Oliveira também participa da Feira Agricultura e Arte, comércio itinerante promovido pela Prefeitura de Macapá no primeiro sábado de cada mês. O Município ainda incentiva o setor através de projetos como Identidade do Agricultor, Mais Açaí Macapá, Nossa Terra, Nossa Gente e Feirão do Povo.

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“Eu sempre pedi ajuda da Prefeitura e ela tem auxiliado no nosso trabalho, agregando valor ao nosso produto e nos ajudando a ganhar um dinheiro extra. E é uma coisa gratificante você pegar uma sementinha para germinar, tratar e esperar a colheita, tudo com carinho. As pessoas as vezes não valorizam o nosso trabalho, mas não é só jogar a semente no solo”, explica.

Agricultora Marlene Conceição, 55 anos | Foto: Joyce Batista/PMM

Marlene Conceição, 55 anos, trabalha desde os 15 anos com a produção de hortaliças e frutas, além de plantas ornamentais e medicinais. Ela conta que se sente importante ocupando seus dias no campo.

“Eu sou formada em agente de saúde, mas eu não quis exercer a profissão porque eu gosto da terra mesmo. Eu resolvi ser agricultora e não é para quem quer e sim para quem gosta.  É satisfatório poder dizer que aquele alimento que a pessoa está comendo foi eu quem plantei. A horta é uma terapia para mim”, afirma.

A data de 25 de maio também passou a ser marcada pelo Dia da Promoção de Alimentos Agroecológicos e Orgânicos Saudáveis em Macapá, conforme Lei nº 2.573/2022, de autoria do vereador Cláudio Góes.