Prefeitura de Macapá inicia projeto para incentivar agricultura em áreas de ressaca

Primeiras unidades foram instaladas no distrito do Bailique.

Por Joyce Batista - Secretaria Municipal de Agricultura

Agricultora Maria Rosilene dos Santos, de 52 anos | Foto: Joyce Batista/PMM

A Prefeitura de Macapá instalou dois canteiros suspensos na comunidade do Arraiol, no distrito do Bailique. A iniciativa visa incentivar o cultivo de hortaliças em áreas de ressaca, onde não há contato direto com o solo.

As estruturas foram construídas em madeira, dentro de uma propriedade de agricultores locais, durante ações da equipe da Secretaria Municipal de Agricultura (Semag) no arquipélago. Além disso, a iniciativa ainda conta com o ensino de técnicas de cultivo com profissionais da área.

“Esse é mais um projeto que apresentamos durante nossa agenda de cinco dias no Bailique. Vamos levar essa ideia para outros locais. Temos avançado muito na agricultura familiar, beneficiando diretamente os pequenos produtores”, explicou o gestor da Semag, Raimundo Costa.

Canteiro suspenso construído no distrito do Bailique | Foto: Joyce Batista/PMM

A agricultora Maria Rosilene dos Santos, de 52 anos, foi a primeira beneficiada com o projeto e para ela, as novas técnicas de cultivo ajudarão a seguir no cultivo mesmo durante os períodos de salinização.

“Eu achei muito bom, é uma nova forma de aprender. Hoje a gente quase não tá conseguindo mais ter as nossas verduras devido à muita quentura, água salgada. Então, cada coisa nova é um aprendizado”, diz.

Agenda
A equipe da Prefeitura de Macapá visitou entre os dias 19 e 22 de maio, as comunidades do distrito do Bailique Limão do Curuá, Gurijuba, Vila Progresso, Buritizal e Arraiol, onde foram beneficiados os projetos “Mais Açaí Macapá”, com a distribuição de mudas do fruto, “Identidade do Agricultor”, que realiza o cadastramento de produtores para o ingresso em políticas públicas do Município.

Durante o período, o Município também iniciou uma parceria com um grupo de 45 mulheres para fortalecer o processo de extração e comercialização do óleo de pracaxi no arquipélago.

Iniciativa ainda conta com o ensino de técnicas de cultivo com profissionais da área | Foto: Joyce Batista/PMM