Cerca de 50 produtores expoem na 11ª edição da Feira Agricultura e Arte, em Macapá

Na 11ª edição a exposição incentiva o empreendedorismo rural e urbano.

Por Bruno Monteiro - Secretaria Municipal de Agricultura

Feira Agricultura e Arte realizada na Praça Nossa Senhora da Conceição | Foto: Bruno Monteiro/PMM

Hortaliças, frutos, plantas, produtos manufaturados, comidas típicas e lanches estavam à disposição dos compradores durante a 11ª edição da Feira Agricultura e Arte da Prefeitura de Macapá. Neste sábado (7), o mercado itinerante, que reúne agricultores familiares e artesãos de bairros e distritos, aconteceu na Praça Nossa Senhora da Conceição, bairro Trem.

A exposição contou com cinquenta cultivadores e artífices vindos dos polo hortifrutigranjeiro, mini polo, do Vale Verde, Coração, Maruanum, Pedreira e São Joaquim do Pacuí. Haviam também empreendedores urbanos, feirantes vindos de bairros próximos do centro da capital.

“A 11ª edição ofereceu à população vários produtos da agricultura familiar, da economia criativa, desde a maniçoba do Curiaú a farinha do Pacuí. Uma linda festa que a Prefeitura de Macapá, executa todo primeiro sábado de cada mês”, comenta o secretário municipal de Agricultura, Raimundo Costa.

A feira trouxe para Ana Cláudia Diniz, de 53 anos, uma ótima chance para escoar sua produção. Agricultora há 5 anos, a moradora da Fazendinha revelou que aprendeu a cultivar por conta própria.

“Só trabalho com plantas ornamentais. Na minha casa tenho Laço de Amor, Proto e Onze Horas, por exemplo. Foram essas que estou expondo para vender. Antes as nossas plantas ficavam mais em casa, então foi uma boa terem feito essa feira. É uma oportunidade que temos para exibir o que cultivamos”, comemora.

Ana Claudia Diniz, de 53 anos, agricultora familiar da Fazendinha | Foto: Bruno Monteiro/PMM

Cheiro verde, couve, salsa, chicória, pimentinha, pepino, alface, urucum e plantas medicinais, são os principais cultivos da Josiane Souto, de 33 anos. A agricultora familiar do polo hortifrutigranjeiro da Fazendinha possui um talento que vem de família.

‘’Aprendi a cultivar com meu pai, quando tinha 7 anos. Produzo tudo isso no meu terreno. Achei ótima a ideia da feira porque não ficamos restritos, podemos vender nossa colheita também na praça”, destaca.

Para a promotora de justiça Silvia Canela, de 49 anos, a iniciativa é uma oportunidade para os feirantes serem protagonistas das suas próprias histórias.

‘’Eles inspiraram outros a terem a chance de viverem com dignidade. Estava passando e vi a feira. Achei excelente toda essa exposição de produtos criados pelo nosso próprio povo. Fiquei muito satisfeita porque, geralmente, vou comprar hortaliças na Fazendinha, aproveitei e comprei-as aqui. O bom é que acabamos comprando mercadoria a mais, não precisamos ficar indo de um lugar a outro”, finaliza.