Prefeitura lança programa ‘Negro Eu Sou’ no Dia Internacional dos Direitos Humanos 

Programação contou com a exibição de documentários e apresentações de marabaixo e capoeira

Por Andreia Tavares - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Programação aconteceu na manhã desta terça-feira (10) no Centro de Cultura Negra do Amapá | Foto: Merlin Pires/PMM

No dia em que é comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10), a Prefeitura de Macapá, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), organizou uma ação para celebrar a data no Centro de Cultura Negra do Amapá, no bairro do laguinho.

A programação contou com a exibição de documentários sobre a vida negra e as culturas amapaenses, danças de marabaixo, apresentações de capoeira e o lançamento do programa “Negro Eu Sou”.  

O novo programa surge como mais uma medida na luta pela igualdade, buscando promover o diálogo sobre questões raciais.

Esmeraldina dos Santos, poetisa e pedagoga, comentou sobre a importância de iniciativas como essa.

“Eu, que estou dentro das salas de aula, sei como é importante debater todos os dias o racismo. Programas como esse são mais uma forma de ajudar a transformar a sociedade”, afirmou a professora.  

O Dia Internacional dos Direitos Humanos marca o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948. Esse documento histórico estabelece os direitos fundamentais à dignidade, liberdade e igualdade, princípios que orientam as ações governamentais e comunitárias na construção de uma sociedade mais justa.  

O secretário de Direitos Humanos, Raimundo Costa, reforçou a relevância do evento. “Nesse dia, refletimos sobre a importância de assegurar e respeitar os direitos humanos fundamentais das pessoas e também aproveitamos para celebrar a nossa cultura”, disse o secretário.    

A iniciativa reforça o compromisso com a promoção da igualdade e do respeito às diversidades. As tradições afro-brasileiras foram representadas com apresentações artísticas de dança de marabaixo e capoeira.

A programação, realizada no Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda de Nazaré da Silva Ramos, contou com a participação da presidente da União dos Negros do Amapá (UNA), Cristina Almeida, que expressou sua felicidade em colaborar com a comemoração de uma data tão significativa.

Prefeitura celebra 12 anos de existência do Centro de Referência em Atendimento à Mulher

Unidade funciona na Av. Feliciano Coelho, n° 1146, no bairro do Trem, das 8h às 18h

Por Andreia Tavares - Secretaria Municipal de Comunicação Social

O Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) completou 12 anos de história nesta sexta-feira (21). O dispositivo é um dos pontos de auxílio para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar no município. Para celebrar a data, a Prefeitura de Macapá planejou uma programação especial e reuniu 56 pessoas que receberam um certificado pelos serviços prestados ao centro.

Entre 2021 e 2024, o Cram já ofereceu suporte para mais de 7 mil mulheres. Equipamento fica localizado na Av. Feliciano Coelho, n° 1146, no bairro do Trem, e atende de 8h às 18h.

No local, é oferecido acompanhamento psicológico, jurídico, encaminhamento para laqueadura e cursos de capacitação.

A história do centro conta com diversas parcerias. Uma delas é a da Associação Brasileira do Clube da Melhor Idade. “O equipamento é muito importante para nós. A população idosa, em especial as mulheres”, comentou Nádia Souto, participante do grupo.

Valbiane Ribeiro faz parte do Cram desde 2021. Vindo de uma situação de violência, ela relata que recebeu apoio da instituição.

“Eu não posso mais contar a minha história sem mencionar o Cram. Foi aqui que encontrei apoio quando estava em uma situação de violência. Após estabilização psicológica, ofereceram um curso de capacitação, de onde adquiri renda.

Deusnice Cavalcante, assistida pelo equipamento há 8 meses, conta um pouco sobre sua experiência no local. “Desde que cheguei aqui e comecei a minha terapia e os cursos, tive muito mais força. Eu vim de um problema familiar que me deixou perdida e aqui encontrei acolhimento novamente”, comentou.

Socorro Marques, coordenadora geral de políticas públicas para mulheres, relata a felicidade de ver o centro mudar a vida de tantas pessoas. “A gente trabalha o máximo para poder mudar a vida dessas mulheres, para mostrar para elas que existe vida depois de uma situação traumática. Me orgulho muito do trabalho desenvolvido”.

Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência discute políticas de inclusão em Macapá

Programação abordou o "cenário atual e futuro na implementação do Direito da Pessoa com Deficiência”

Por Fernando Tavares - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência aconteceu neste sábado (27) em Macapá | Foto: Karina Lins/SMDH

Neste sábado (27), a prefeitura de Macapá realizou o Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência, que discutiu políticas públicas voltadas a espaços adequados para as pessoas com deficiência (PCD). O evento aconteceu na Escola Municipal Wilson Malcher. 

A programação abordou a temática: “cenário atual e futuro na implementação do Direito da Pessoa com Deficiência”, que envolve políticas de inclusão em Macapá.

Na reunião, estiveram presentes entidades representativas em favor de direitos de Pessoas com Deficiência, secretários do município, mães, pais e familiares de PCDs.  A programação contou com intérpretes de Linguagem Brasileira de Sinais – Libras e autodescrição, com o objetivo de promover a inclusão.  

O Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência não é realizado desde 2015. Em 2024, a gestão municipal propôs a retomada desta iniciativa. A busca por direitos e garantias de PCDs está previsto na lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. 

“Nenhum direito a mais ou a menos para PCD. Uma cidade acessível é uma cidade inclusiva”, disse Rogério Santos, presidente da Associação dos Deficientes do Amapá (Adfap).

Além disso, o presidente da Adfap, ressaltou que, o fórum é um reconhecimento das lutas das Pessoas com Deficiência no município de Macapá. O retorno deste fórum, é uma identificação, valorização e criação de políticas públicas para PCDs. 

O Secretário Raimundo Azevedo, titular da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, falou da importância de ações afirmativas para a comunidade PCD do estado do Amapá. 

“Esse fórum é um momento de inclusão, trabalho e discussão. São 15 políticas públicas foram votadas para serem levadas para a Conferência Estadual de Pessoa com Deficiência. Essas políticas precisam ser aplicadas e eficazes na sociedade”, informou.

O fórum debateu cinco eixos temáticos: 

1 – Estratégias para manter e aprimorar o controle social, assegurando a participação das pessoas com deficiência;

2 – Garantia do acesso das pessoas com deficiência às políticas públicas e avaliação biopsicossocial unificada;

3 – Financiamento da promoção de direitos da pessoa com deficiência;

4 – Cidadania e Acessibilidade;

5 – Os desafios para a comunicação universal.

Os participantes foram divididos por eixos, em que cada grupo discutiu, em conjunto, temas relacionados às temáticas. Ao final, cada equipe apresentou três propostas de políticas públicas, totalizando 15. 

A iniciativa é da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, por meio da Coordenação Municipal de Pessoa com Deficiência.

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‘Foi emocionante participar e ganhar’, diz professor no arremesso ao alvo às cegas do Macapá Verão 2022

Modalidade esportiva inclusiva busca a visibilidade social e o incentivo a qualidade de vida.

Por Lana Dantas e Gil Borges - Secretaria Municipal de Direitos Humanos

Modalidade esportiva inclusiva busca a visibilidade social | Foto: Júnior Dantas/PMM

A Prefeitura de Macapá proporcionou neste domingo (17), no Complexo do Araxá, um momento de lazer e descontração para os praticantes do jogo de arremesso ao alvo às cegas. A modalidade esportiva inclusiva busca a visibilidade social, e o incentivo a qualidade de vida.

 “Estamos aqui promovendo esse momento de lazer e inclusão, para mostrar à sociedade um pouco da realidade de pessoas que possuem deficiência visual. É uma forma de sensibilizar em relação às dificuldades que elas encontram no dia a dia”, destaca o coordenador municipal de Pessoas com Deficiência e Idoso, Ruan Lincoln.

A atividade esportiva direcionada a todos os públicos envolveu jovens, adultos e crianças. O sinal sonoro indicava a hora de arremessar a bola em direção aos círculos. Com direito a três tentativas, o professor de educação especial, Jodoval Farias, 47 anos, foi um dos vencedores da competição.

“O momento de descontração foi uma forma de criar um tipo de distração para envolver as pessoas com deficiência visual, e também para aquelas que enxergam mesmo vendadas. Foi emocionante participar e ganhar”, comemora.

A ação fez parte da programação do Macapá Verão 2022, maior evento cultural, esportivo e de empreendedorismo da cidade.

“Achei muito importante essa vivência. Hoje as pessoas puderam conhecer um pouquinho sobre como é o mundo da pessoa que não enxerga. Que elas tenham mais empatia conosco”, reforça a professora Rosenilda Costa.

Momento de lazer e inclusão foi realizado no domingo (17) | Foto: Júnior Dantas/PMM

Prefeitura reúne com coletivos da juventude para cumprir metas do Selo Unicef

Encontro busca parceria entre jovens e a Secretaria de Direitos Humanos na construção de projetos.

Por Bruno Nascimento - Secretaria Municipal de Direitos Humanos

Prefeitura e coletivos da juventude de Macapá em reunião sobre metas do Selo Unicef | Foto: Bruno Nascimento

A Prefeitura de Macapá se reuniu na última sexta-feira (11), com representantes dos coletivos de juventude pertencentes a partidos políticos da capital. O encontro, feito pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SemDH), buscou alinhar projetos relacionados à adesão ao Selo Unicef, uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância, que incentiva os municípios do Semiárido e da Amazônia Legal a desenvolverem políticas públicas para crianças e adolescentes.

Na reunião foram apresentadas as ações já realizadas, além de reforçar o compromisso da gestão em alcançar as metas estabelecidas. Também se buscou apoio das lideranças de juventude na organização, produção e efetivação de projetos.

“Ter o apoio das lideranças de juventude da cidade é importante para firmar as ações e fazer com que as políticas públicas cheguem aos jovens em situação de vulnerabilidade social de todos os bairros e distritos de Macapá”, destaca a secretária municipal de Direitos Humanos, Surya El Hossn.

Segundo o coordenador municipal de Juventude, Marcelo Carvalho, o primeiro encontro com o segmento foi fundamental para estabelecer apoio. “Conseguimos dialogar e pontuar necessidades importantes que serão desenvolvidas. Estaremos alinhados às metas do Selo Unicef”, pontua.

Adesão do Selo Unicef
A cidade de Macapá e o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente aderiram ao Selo Unicef. Em 2021 a Prefeitura de Macapá criou uma Comissão Intersetorial, composta pelas secretarias municipais de Direitos Humanos, Saúde (Semsa), Assistência Social (Semas), Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) e a Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel), que busca o cumprimento de metas relacionadas às necessidades de crianças e adolescentes.

Prefeitura e Tribunal de Justiça do Amapá discutem ações de combate à violência contra minorias

Gestores da SemDH, coordenadorias e Tjap | Foto: Bruno Nascimento

A Prefeitura de Macapá, junto com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), esteve em discussão para a construção de projetos que protejam as mulheres, LGBTQIA+, idosos, PCDs (pessoas com deficiência), juventude e negros. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SemDH) debateu a importância de futuros projetos sociais que auxiliem e combatam a violência contra essas minorias.

O encontro serviu para a exposição de atividades já realizadas durante a gestão, além da identificação de problemáticas que dificultam a execução de alguns projetos focados na valorização da dignidade humana, no combate à violência e garantia de direitos desses grupos.

Segundo a secretária, Surya El Hossn, a pasta tem trabalhado no atendimento a essas minorias, apesar dos obstáculos.

“Sabemos das dificuldades, principalmente por falta de recursos que nos impedem de realizar algo maior. Contar com o auxílio do Tjap na captação de recursos e construção de projetos, o resultado será fortalecedor”, explica.

De acordo com o assessor jurídico do Tjap, Marcelo Miranda, é dever da Justiça incluir esses grupos sociais em políticas de ações afirmativas.

“É importante saber das demandas e necessidades que a secretaria tem para que a gente possa estreitar essa parceria em nível judiciário local, nacional, e também legislativo e executivo, pois sabemos que há uma dificuldade orçamentária”, pontua.  

A reunião contou também com a presença do Instituto Municipal de Políticas de Promoção e Igualdade Racial (Improir), além das coordenações de diversidade, mulheres, juventude, idosos e pessoas com deficiência.

Coordenadoria de Pessoa com Deficiência e Idoso realiza fiscalização em estabelecimentos comercias de Macapá

O intuito é verificar a disponibilidades de espaços de inclusão e acessibilidade nos locais.

Por Rafaelli Marques - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Na manhã desta quinta-feira (6) a Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Semdh), através da Coordenadoria Municipal de Pessoa com Deficiência e Idoso (CGPDI), iniciou as fiscalizações do ano de 2022 em shoppings e supermercados de Macapá para verificar a disponibilidade de espaço de acessibilidade e mobilidade para às pessoas com deficiências, idosas e de mobilidade reduzida.

O primeiro estabelecimento comercial fiscalizado foi um shopping localizado na zona sul, o qual apresentou todas as condições de acessibilidade e mobilidade, como um número de vagas considerável de estacionamento para pessoas idosas e deficientes, sinalizações sonoras quanto a vagas reservadas para este público, rampas de acesso, piso tátil para pessoa com deficiência visual, banheiro acessível e disponibilidade de cadeira de rodas para uso no local.

“Este estabelecimento comercial mostrou ter compromisso social com a cidade de Macapá, pois oferece cuidado e atenção as pessoas com deficiência e idosos desde a entrada orientando as pessoas na obediência da reserva de vagas e nas campanhas que faz internamente no incentivo do respeito aos direitos deste público ajudando a criar em nossa cidade uma consciência coletiva de respeito às pessoas”, destacou o coordenador da CGPDI, Ruan Linconl.

A equipe seguiu para um supermercado localizado na zona norte, que havia sido fiscalizado em dezembro de 2021, quando iniciou as ações, que devem durante todas as quintas-feiras do mês de janeiro.

Mais de 40 crianças e adolescentes participam de Festival Paralímpico

Com apoio da Prefeitura de Macapá, a Comitê Paralímpico Brasileiro ofereceu disputa de três modalidades para os participantes do evento.

Por Bruno Nascimento - Secretaria Municipal de Direitos Humanos

Mais de 40 crianças e adolescentes participaram do Festival Paralímpico Loterias Caixa 2021, que ocorreu no sábado (4). O evento contou com o apoio da Prefeitura de Macapá e foi uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que ofertou diversas atividades.

A ação faz parte de uma mobilização nacional e acontece simultaneamente em todo o país, no Dia Nacional da Pessoa com Deficiência. Participaram das atividades as secretarias municipais de Direitos Humanos (Semdh) e Educação (Semed), além das coordenadorias municipais da Pessoa com Deficiência e Idoso (CGPDI) e de Esporte e Lazer (Comel).

“É revigorante pode auxiliar à comissão paralímpica brasileira. Proporcionar esse momento de alegria, valorização e estímulo para pessoa com deficiência é extremamente necessário. Além disso, estamos na luta para a construção de políticas públicas para todos”, destacou o secretário municipal de Direitos Humanos, Gonçalo Borges.

Festival paralímpico
A atividade atendeu crianças e adolescentes com deficiência visual, física e intelectual, com atividades esportivas nos segmentos vôlei sentado, atletismo e bocha paralímpica.

Os atletas realizaram uma inscrição prévia, através de plataforma on-line. A coordenação informou que, ao todo, 63 crianças e adolescentes se inscreveram, mas 42 compareceram à ação, devido às fortes chuvas que ocorreram no momento.

Durante a ação, o atleta Romário Silva falou da importância dos festivais paralímpicos e da necessidade de desenvolvimento em diversos âmbitos. “Foi através de um evento desse porte que eu pude me tornar mais independente. Costumava ser superprotegido e com estas atividades e campeonatos tive um estímulo, busquei estudar, me formar, viajar para outros estados”.

A ocasião teve ainda com a presença dos medalhistas paralímpicos que representaram o Amapá em São Paulo, como o Pablo Souza, que é deficiente visual e campeão paralímpico nas modalidades lançamento de dado, peso e corrida.

“Esse evento é uma das coisas mais importante na minha vida e consegui me adaptar a algumas modalidades, que antes era difícil me identificar. Mas com o festival, consegui encontrar algo que eu realmente goste, tanto que consegui ganhar algumas modalidades”, finalizou.

Mulheres assistidas pelo Cram debatem ativismo feminino

A roda de conversa faz parte da campanha 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

Por Bruno Nascimento - Secretaria Municipal de Direitos Humanos

Nesta sexta-feira (3), as mulheres assistidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) Zona Sul participaram de um debate sobre ativismo feminino. A iniciativa integra a programação da campanha 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos.

A roda de conversa teve como tema “Dialogo sobre o ativismo feminino: história, vivências e sua importância”. Além do debate, foram realizadas dinâmicas interativas que auxiliaram no fortalecimento da conversa.

Elis Regina Brito, de 46 anos, participou da atividade. Segundo ela, conversar sobre o assunto fortalece as mulheres. “É sempre bom adquirirmos conhecimento. Isso ajuda a não repetirmos falas erradas de outras pessoas. Fico contente em conhecer mais nossos direitos e lutar por eles. Sozinhas dificilmente vamos para frente. Juntas somos mais fortes!”, disse.

Além do debate, outras atividades campanha já realizadas nos últimos dias, como as palestras interativas para Guarda Civil Municipal de Macapá, servidores e mães de alunos de uma escola da zona norte.

“Nossas ações são contínuas, pois a violência contra a mulher ocorre em diversos âmbitos e diariamente. A campanha serve para intensificar essas atividades. Nossa intenção é lutar contra a erradicação dessas violências, seja com conscientização, alertas ou acolhimento”, pontuou Simone Ferreira, que está à frente da Coordenadoria Geral de Políticas Para as Mulheres (CGPPM).

Campanha
A programação da campanha encerra na próxima segunda-feira (6) às 17h, com a Blitz do Laço Branco, em frente ao Mercado Central. A ação deseja mobilizar a sociedade contra a violência. Durante o ato, serão entregues cartilhas com informações de denúncia, conscientização sobre as diversas violências enfrentadas pelas mulheres, além dos locais de acolhimento a estas vítima.

Inscrições abertas para mesa de debate sobre o combate à violência de gênero dentro do ambiente escolar

Evento ocorrerá no dia 6 de dezembro e é direcionado a gestores escolares, pedagogos, professores e universitários da área de pedagogia e licenciatura.

Por Lázaro Gaya - Secretaria Municipal de Educação

Estão abertas as inscrições para o evento ‘Desconstruir para combater: a violência de gênero e o papel da escola’, uma mesa de debates elaborada pela Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres (SEPM), do Governo do Estado, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed). O evento acontecerá na segunda-feira (6), de 8h às 12h, no auditório Macapá do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), localizado na avenida Ernestino Borges, 740, bairro Julião Ramos.

O encontro reunirá autoridades da Educação e da defesa das mulheres e meninas. O município de Macapá será representado pelo secretário municipal de Educação, Edielson Silva. Os gestores das escolas municipais, bem como seus pedagogos e professores estão sendo orientados pela Semed para participarem do encontro. Universitários da área de pedagogia e licenciatura também podem participar. As vagas são limitadas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até esta sexta-feira (3), através do link: https://bit.ly/3p2AFai

O objetivo da mesa de debates é ratificar a importância da educação para a prevenção e o enfrentamento à violência contra mulheres e meninas. O evento faz parte da programação dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.

A Prefeitura de Macapá tem trabalhado desde o começo deste ano para levar debates como esse para dentro das escolas. Recentemente a Semed compôs um grupo de trabalho para elaboração do Plano Municipal de Direitos Humanos (PMEDH)A versão preliminar do plano foi aberta ao público para o processo de consulta pública, encerrado nesta última terça-feira, 30 de novembro.

“A participação dos servidores das escolas é muito importante, principalmente neste momento em que estamos prestes a enviar ao Conselho Municipal de Educação o plano em sua versão final, como uma proposta importante que insere dentro das salas de aulas estas questões de defesa das mulheres, entre outras pautas”, explicou Edielson Silva.

A programação terá certificação com carga horária de 4 horas e os certificados serão disponibilizados em até 30 dias após o evento, através da plataforma de inscrição.

Confira a programação
8h – Abertura da mesa de debates

9h – Composição da mesa com:

Edielson Silva – Mestre em estudos de fronteiras e secretário municipal de Educação;

Renata Apóstolo – pedagoga especialista em tecnologia da Educação e secretária de Políticas para as Mulheres;

Antônio Carlos Sardinha – professor Dr. da Universidade Federal do Amapá (Unifap), coordenador do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas;

Débora Martins – pedagoga atuante na área ribeirinha do município de Itaubal;

Tião Simpatia – membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, idealizador do projeto ‘Mulher de Lei’ e ativista social em defesa da mulher.

10h – Apresentação teatral

10h30 – Momento de perguntas do público para a mesa

11h30 – Considerações finais da mesa

12h – Lanche

16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
Iniciada por ativistas no Instituto de Liderança Global das Mulheres, em 1991, é uma campanha anual e internacional que, no Brasil, abrange o período de 20 de novembro a 10 de dezembro. É uma estratégia de mobilização de indivíduos e organizações, em todo o mundo, para o engajamento na prevenção e eliminação da violência contra as mulheres e meninas.