‘Turistas de vários lugares compram nosso artesanato e gastronomia’, diz artesã que atua no Mercado Central de Macapá

Marlucia Nery, da 'Associação Mulheres que Fazem', comemora o movimento em um dos pontos mais tradicional da capital.

Por Anézia Lima - Instituto Municipal de Turismo

Artesãs Francimeri Vieira e Marlucia Nery, da Associação Mulheres que Fazem | Foto: Anézia Nunes/PMM

Com uma localização privilegiada, em frente à Fortaleza de São José, o Mercado Central de Macapá é ponto obrigatório da passagem de turistas pela capital. Já quem mora na cidade, vê o espaço de forma afetiva, pois colecionam vivências e lembranças do prédio histórico que marcou a expansão comercial.

As artesãs Marlucia Nery e Francimeri Vieira confeccionam as famosas “lembrancinhas”, tudo com a cara de Macapá. Produtos como bonecas de pano, case, ecobags personalizadas, acessórios, chaveiros e peças em madeira, são feitos manualmente, sempre evidenciando uma característica do povo ou matéria prima encontrada na região. 

“O Mercado Central é um ponto turístico muito bom e bem-visto porque nós temos visitas de turistas de vários lugares que compram nosso artesanato e experimentam nossa gastronomia. Nossa arte, sendo manual ou raiz, representam a cultura amapaense, e eles acabam elevando nosso artesanato para além do Amapá”, conta Marlucia Nery, da “Associação Mulheres que Fazem”.

No Dia Mundial do Turismo, celebrado nesta terça-feira (27), o tradicional mercado público é a dica para vivenciar cultura, gastronomia, costumes e tradições históricas da capital amapaense. São comercializados pratos típicos como vatapá, tacacá, maniçoba, pratos à base de peixes, lanches, bebidas típicas, artesanato, plantas medicinais e ornamentais, além das atrações culturais. 

Os visitantes costumam adquirir lembranças e objetos que representam a passagem por Macapá. São peças decorativas, chaveiros, biojoias, bonecas de pano, peças em crochê ou sementes de frutos típicos locais. 

“A presença de empreendedores que trabalham com o resgate da essência dos mercados públicos na comercialização de pratos típicos, artesanato, peixes, verduras, ervas medicinais, temperos, roupas e serviços manuais reafirmam nossa cultura, histórias e costumes”, declara o diretor-presidente interino do Instituto Municipal de Turismo (MacapaTur), Olavo Almeida. 

Visitantes costumam adquirir lembranças e objetos que representam a passagem por Macapá | Foto: Anézia Nunes/PMM

Atualmente, as atividades de comercialização e serviços acontecem na área interna e, também no entorno do espaço, uma vez que o prédio está em processo de reforma para ampliação do potencial de acomodação dos empreendedores e o atendimento a visitantes e turistas. 

A nova área que fica atrás do prédio, terá 700m² com 42 novos boxes comerciais, depósitos e banheiros acessíveis. A expectativa é de que a reforma potencialize o turismo local, pois o espaço guarda a cultura popular macapaense por meio da gastronomia, artesanatos, ervas medicinais e serviços manuais, além de fomentar a economia local. 

Histórico 
O Mercado Central foi inaugurado em 13 de setembro de 1953, sendo considerado o primeiro e maior prédio comercial de Macapá. Foi construído estrategicamente, na frente da cidade, onde as embarcações atracavam com mercadorias no Trapiche Eliezer Levy. No espaço, eram realizadas atividades de comercialização de carnes, verduras, roupas, comidas, farinhas, plantas e ervas medicinais. Além de serviços de costura, sapatos e consertos em geral.

Serviço
O Mercado Central está localizado na Rua Cândido Mendes, entre as avenidas Antônio Coelho de Carvalho e Henrique Galúcio, bairro Central, próximo a orla da capital. O espaço funciona das 6h30 às 18h, de segunda a sábado, e nos dois primeiros domingos do mês. 

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Trilha suspensa encoraja turismo de aventura no Bioparque de Macapá

Prática radical aproxima os visitantes de emoções indescritíveis.

Por Aline Paiva - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Trilha suspensa conta com 380 metros de distância | Foto: Leandro Lennon/PMM

No Dia Mundial do Turismo, celebrado nesta terça-feira (27), o Bioparque da Amazônia convida os visitantes para superar desafios e colecionar memórias inesquecíveis. Quem curte turismo de aventura nas alturas a pedida é encarar a trilha suspensa, que aproxima os corajosos da biodiversidade presente na unidade.

A modalidade radical conta com 10 metros de altura, 25 plataformas que dão acesso a desafios diferenciados sobre pontes suspensas, somando 380 metros de distância. Um percurso de arrepiar, mas a palpitação no coração e a adrenalina fazem parte do combo da aventura.

Cada uma das 25 plataformas da trilha suspensa já pode ser considerada um desafio gigantesco, pois além de testar o equilíbrio em diversos níveis de dificuldades, olhar para o chão é inevitável, então, apenas curta a visão privilegiada dos diversos ambientes naturais do parque.

Momento radical é totalmente seguro e custa apenas R$ 20 | Foto: Arquivo/PMM

O vento no rosto proporciona aquela sensação de liberdade, afinal, só os aventureiros sabem o quanto a adrenalina é revigorante. Então, separa a roupa confortável e o tênis para aproveitar um momento único de um percurso que não é amadores, mas que sem dúvida, contribui para aqueles que desejam superar limites.

O momento radical é totalmente seguro e custa apenas R$ 20. A trilha suspensa integra o circuito aventura do Bioparque, comandado pela Amazônia ao Extremo, empresa responsável pela prática de atividades de turismo radical de carácter recreativo na unidade.

‘’Trilha suspensa é a prática do arvorismo dentro do parque. A dose radical possui todo suporte de segurança, desde a subida na escada até o final do percurso. Os condutores de aventura dão todas as orientações necessárias para que a experiência seja incrível’’, explica o representante da Amazônia ao Extremo, Márcio Castro.

Além da trilha suspensa, o circuito é composto pelo arborismo em uma árvore de 30 metros, um paredão de escalada de 12 metros e a tirolesa, que conta com 12 metros a parte mais alta com o total de 270 de comprimento, permitindo uma visão contemplativa dos vários biomas existentes no parque. As atrações funcionam de forma individual, mas podem ser adquiridos combos na bilheteria. Veja os preços:

• Arborismo: R$ 15,00
• Parede de escalada: R$ 20,00
• Tirolesa: R$ 20,00
• Trilha suspensa: R$ 20,00

Serviço
O Bioparque é uma fundação pública municipal, vinculada à Prefeitura de Macapá. Com uma área de 107 hectares de floresta, dentro da zona urbana da cidade. Localizado na rodovia Josmar Chaves Pinto, antiga JK, o parque funciona de quarta a domingo, das 9h às 17h. A bilheteria encerra às 16h20.

Bioparque é localizado na rodovia Josmar Chaves Pinto, antiga JK | Foto: Arquivo/PMM