Macapá apresenta baixo risco para infestação por Aedes aegypti

Agentes de endemias visitaram ao todo 6.743 imóveis para a coleta de amostras e identificar possíveis pontos de proliferação do mosquito

Por Andreia Tavares - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Agentes visitaram mais de 6 mil imóveis durante o 4° ciclo do LIRAa | Foto: Arquivo PMM

De acordo com 4° ciclo do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), Macapá está com baixo risco para infestação do mosquito da dengue. Apesar dos resultados, a Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS) continua com a programação de vistorias, nos bairros em que apresentam risco médio de criadouros do transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.

Os bairros Buritizal, Congós, Trem, Fortaleza, Macapaba, Renascer, Novo Horizonte, Pacoval, Central I e II e Rodovia Duca Serra receberam ações que consistem em visitas domiciliares, eliminação de depósitos passíveis de remoção e tratamento focal. Além disso, foram identificados terrenos baldios, lixeiras viciadas, fossas abertas e pneus em via pública para serem encaminhados para os setores competentes.

O último ciclo do LIRAa foi realizado entre os dias 6 a 14 de novembro. Os agentes de endemias visitaram ao todo 6.743 imóveis para a coleta de amostras e identificar possíveis pontos de proliferação do mosquito.

A pesquisa mostra que o maior foco de proliferação se encontra nas cisternas e baldes, que contam com 31% dos pontos de proliferação do mosquito, seguidos por sacos plásticos, latas e copos descartáveis, que também apontam 31% dos pontos de proliferação do mosquito.

A dengue é uma doença infecciosa causada pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas da doença é febre alta, calafrios, dores atrás dos olhos e dor de cabeça. A dengue é detectada através do exame de sangue, ofertado nas Unidades Básicas de Saúde da cidade (UBS’s), Rubim Aronovitch, Marcelo Cândia, Congos e Perpétuo Socorro.

Uma forma de proteção contra a dengue e a prevenção: mantenha caixa d’água, bacias e baldes de água bem fechados, colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada, eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito como casca de ovo, tampinha de refrigerante, entre outros. O uso de repelente também pode ajudar a proteger contra o mosquito.

Em Macapá, LIRAa aponta baixo risco de infestação por mosquitos do Aedes aegypti

Pesquisa foi realizada no período de 21 a 30 de agosto. Em novembro a SMVS inicia o 4° ciclo do LIRAa, os agentes começam o recolhimento de amostragem a partir do dia 6 de novembro

Por Andreia Tavares* - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Pesquisa e feita com amostras de água | Foto : Arquivo/PMM

De acordo com o resultado do 3° ciclo do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), Macapá está em situação de baixo risco para infestação de mosquitos do Aedes aegypti. Com base nos resultados apontados, a Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS) iniciou um cronograma de vistorias, com a intensificação nos bairros que apresentam maior quantidade de criadouros do transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.

Bairros como Zerão, Fazendinha, Centro , Marabaixo receberam ações que consistem em visitas domiciliares, eliminação de depósitos passíveis de remoção e tratamento focal. Além disso, foram identificados terrenos baldios, lixeira viciadas, fossas abertas e pneus em via pública para serem encaminhados para os setores competentes.

A pesquisa foi realizada no período de 21 a 30 de agosto. Ao todo, neste 3° ciclo, os agentes de campo de endemias visitaram 6 mil casas para coletar amostras e avaliar os possíveis focos em que as larvas de mosquitos podem se proliferar.


O levantamento apontou que o maior foco de proliferação está concentrado em lixos domésticos, sendo responsável por 52%, seguido de 27% de foco de larvas em pneus descartados de forma incorreta.

Aedes aegypti é um mosquito domiciliado que vive dentro ou ao redor dos domicílios. “O mosquito e transmissor de doenças como dengue, chikungunya, febre amarela e zika vírus. Por isso, é de extrema importância que se mantenha os objetos que podem acumular água virados para baixo, assim diminuir os riscos de foco de Aedes aegypti”, explica o titular da pasta, Gilmar Domingues.


Em novembro a SMVS inicia o 4° ciclo do LIRAa, os agentes começam o recolhimento de amostragem a partir do dia 6 de novembro até 14 de novembro.

Andreia Tavares* – Estagiária sob a supervisão da Secretaria Municipal de Comunicação Social

Macapá apresenta risco médio de infestação do mosquito Aedes aegypti

Foram 6.825 imóveis vistoriados em 15 bairros da capital.

Por Por Maison Brito* - Secretaria Municipal de Saúde

Pesquisa é feita a cada dois meses em diferentes bairros da capital | Fotos: Vigilância Ambiental/Semsa

A Prefeitura de Macapá divulgou nesta quarta-feira (2) o resultado do 1° Ciclo do Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa). Foram 6.825 imóveis vistoriados em 15 bairros da capital no mês de janeiro.

Após o trabalho das equipes em campo, foi apontado que o município está em situação de médio risco de infestação predial pelo mosquito transmissor da dengue.

O diretor do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da Semsa, Carlos Nelson Almeida, explica que através do relatório é possível criar estratégias para reduzir a proliferação do Aedes aegypti.

“O levantamento nos possibilita fazer um diagnóstico das áreas em que devemos intensificar nossas ações de combate, identificando quais são os bairros mais críticos e quais focos são predominantes em cada área. É muito importante que os moradores recebam nossas equipes e, em casos de suspeita de criadouros, possam entrar em contato conosco por meio do Disk Mosquito para solicitar a visita de um agente de endemias”, reforça o diretor da Vigilância Ambiental.

A pesquisa é feita a cada dois meses, em diferentes bairros da capital. Por ano, são realizados seis ciclos de visitas domiciliares.

Bairros com maiores índices
Dentre os bairros vistoriados, Congós, Brasil Novo, Palmeiras e Macapaba apresentaram alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti na capital, responsável pela transmissão da dengue.

Nos arredores, Fazendinha, Vale Verde, Alfaville, Polo e Pedrinhas foram detectados o maior índice de Aedes albopictus, causador da febre amarela e, transmissor potencial do vírus da dengue.

Disk Mosquito
A população pode solicitar a visita de um agente de endemias ou fazer denúncia de logradouros abandonados pelo número (96) 98813-3779. O serviço funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h.

*Estagiário sob supervisão da Secretaria Municipal de Saúde.