De acordo com o resultado do 3° ciclo do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), Macapá está em situação de baixo risco para infestação de mosquitos do Aedes aegypti. Com base nos resultados apontados, a Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS) iniciou um cronograma de vistorias, com a intensificação nos bairros que apresentam maior quantidade de criadouros do transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.
Bairros como Zerão, Fazendinha, Centro , Marabaixo receberam ações que consistem em visitas domiciliares, eliminação de depósitos passíveis de remoção e tratamento focal. Além disso, foram identificados terrenos baldios, lixeira viciadas, fossas abertas e pneus em via pública para serem encaminhados para os setores competentes.
A pesquisa foi realizada no período de 21 a 30 de agosto. Ao todo, neste 3° ciclo, os agentes de campo de endemias visitaram 6 mil casas para coletar amostras e avaliar os possíveis focos em que as larvas de mosquitos podem se proliferar.
O levantamento apontou que o maior foco de proliferação está concentrado em lixos domésticos, sendo responsável por 52%, seguido de 27% de foco de larvas em pneus descartados de forma incorreta.
Aedes aegypti é um mosquito domiciliado que vive dentro ou ao redor dos domicílios. “O mosquito e transmissor de doenças como dengue, chikungunya, febre amarela e zika vírus. Por isso, é de extrema importância que se mantenha os objetos que podem acumular água virados para baixo, assim diminuir os riscos de foco de Aedes aegypti”, explica o titular da pasta, Gilmar Domingues.
Em novembro a SMVS inicia o 4° ciclo do LIRAa, os agentes começam o recolhimento de amostragem a partir do dia 6 de novembro até 14 de novembro.
Andreia Tavares* – Estagiária sob a supervisão da Secretaria Municipal de Comunicação Social