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‘’Melhorou com a chegada dos equipamentos’’, disse o agricultor do distrito do Maruanum, Cláudio Brito dos Santos, de 56 anos, que utiliza a mecanização doada pela Prefeitura de Macapá. Na quinta-feira (12), o prefeito Dr. Furlan e a comitiva do secretariado municipal, esteve na região para acompanhar o trabalho realizado pelo projeto ‘Nossa Terra, Nossa Gente’, que incentiva o trabalho no campo.

O agricultor comemora os benefícios que o projeto executado pela Secretaria Municipal de Agricultura (Semag) trouxeram para a comunidade. ‘’Nossa fonte de renda vem da mandioca. É o sustento do povo daqui. Estávamos mais ou menos há oito anos na espera de melhorias do nosso trabalho. Toda comunidade está sendo beneficiada. O avanço chegou com a entrega dos equipamentos”, destaca.

O Maruanum faz parte dos distritos contemplados com a patrulha mecanizada, equipamentos doados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio de articulação do senador Davi Alcolumbre (União Brasil).

“Vivemos da agricultura, todas as casas produzem farinha para sua subsistência, então, nossa produção é essencial. Hoje, já temos 65 hectares pronto, com a mecanização das áreas conseguimos avançar com o nosso trabalho”, celebra o agricultor Gleidson da Silva Costa.

Na visita ao Maruanum, o prefeito Dr. Furlan, comentou com os moradores o crescimento do setor primário. “As visitas servem como diagnóstico para identificar as dificuldades das pessoas que vivem da agricultura familiar. O projeto tem beneficiado centenas de famílias e nosso objetivo é alcançar mais pessoas e proporcionar qualidade de vida para todos”, frisa.

Projeto ‘Nossa Terra, Nossa Gente’
O projeto ‘Nossa Terra, Nossa Gente’, busca facilitar a mecanização da agricultura familiar na preparação do solo, beneficiando trabalhadores do campo. O trabalho leva tecnologia até o campo com tratores, grade aradora e niveladora, que agilizam o setor produtivo dos distritos atendidos com o projeto.

O vigilante José Ferreira Batista, de 59 anos, acordou cedo para garantir o alimento da Semana Santa. A chuva não atrapalhou o católico que se deslocou do bairro Araxá até a praça Chico Noé, na zona norte, para comprar pirapitinga e tambaqui a R$ 15 o quilo. A iniciativa faz parte da edição especial do Programa Peixe na Mesa, realizada pela Prefeitura de Macapá nesta terça-feira (12).

“Sigo a tradição na Semana Santa. Sou católico e consumo peixe na quarta, quinta e sexta-feira santa. Achei tudo de bom essa oportunidade porque comprei mais em conta três peixes de qualidade e vivos, já levei tratado e com a verdura para fazer a salada”, comenta.

A contadora Larissa Burnett, de 37 anos, estava deixando os filhos na Escola Estadual São Benedito, ao lado da praça, quando viu a comercialização do pescado.

“Não pensei duas vezes e resolvi parar. Achei maravilhoso estarem trazendo peixe com preço acessível. Agora poderemos variar um pouco o cardápio com essa alternativa mais saudável. Na minha casa comemoramos a Páscoa, mas não somos frequentadores assíduos da igreja. Trazemos um pouco da simbologia para as crianças”, conta Larissa.

Além da comercialização de peixes vivos e frescos, a população pode garantir os temperos para o preparo do alimento. Também estavam à venda chicória, limão, pimenta, tucupí e até tábua de madeira para quem pretendia cuidar do pescado em casa.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Raimundo Azevedo, o programa fomenta a atividade desenvolvida pelos agricultores e piscicultores do Quilombo do Curiaú.

“Neste período santo de fraternidade e esperança nosso objetivo é ofertar quatro toneladas das espécies de tambaqui e pirapitinga a população, prestigiando assim a agricultura familiar e a piscicultura em Macapá”, explica.

A programação do Peixe na Mesa segue na quinta-feira (14), das 7h às 14h, com a comercialização no Conjunto Residencial São José, bairro Buritizal, na zona sul da capital.

Na quarta-feira (16), a Prefeitura de Macapá realizou o cadastramento de agricultores do assentamento Raimundo Osmar Ribeiro, na rodovia AP-070. A visita técnica da Secretaria Municipal de Agricultura (Semag) faz parte do Projeto Identidade do Agricultor, que coleta dados sobre os trabalhadores rurais a fim de fomentar o escoamento de produtos do campo.

A visita possibilita conhecer de perto os agricultores dos distritos, as comunidades e as necessidades, os ajudando em ações com insumo e maquinários. A ideia é aproximar a gestão municipal do produtor, desenvolvendo uma relação de confiança e compartilhamento das demandas existentes para o desenvolvimento do setor produtivo.

“É um momento importante de escuta das demandas para o fomento da agricultura familiar, onde fazemos o mapeamento das condições de cada trabalhador do campo e suas produções”, explica o secretário municipal de Agricultura, Raimundo Costa.

As informações coletadas servirão para desenvolvimento de estratégias que buscam atender as demandas dos agricultores. A Semag vem ajudando os produtores rurais com orientações sobre o escoamento da produção de forma ordenada, segura e com garantia de venda dos produtos.

Com o objetivo de valorizar a agricultura familiar e fomentar a economia local, a Prefeitura de Macapá realiza neste sábado (5), das 8h às 14h, a 9ª edição da Feira Agricultura e Arte na praça Nossa Senhora da Conceição, bairro do Trem, em Macapá. A feira itinerante acontece sempre no primeiro sábado de cada mês.

FOTOS: confira como foi a Feira Agricultura e Arte na Praça da Conceição, em Macapá

A funcionária pública Luz Marina, de 61 anos, foi uma das dezenas de pessoas que prestigiaram a feira itinerante. Ela acordou cedo para comprar plantas ornamentais, mel, verduras e legumes. “É a primeira vez que visito essa feira e me chamou muito a atenção pela variedade de produtos e, principalmente, por ser na praça, facilitando o acesso de muitas pessoas”, aprova.

O projeto conta com a participação de 30 trabalhadores do campo, que comercializam verduras, legumes, frutas, pimentas, molhos, plantas ornamentais, entre outros produtos, além de pescado, por meio do projeto ‘Peixe na Mesa’. Nesta edição, contou com a produção agrícola dos seguintes distritos: Maruanum, Coração, Fazendinha e de produtores próximos à capital.

A agricultora Maria Zuleide da Silva, de 50 anos, trabalha há 17 anos como feirante, e participa pela segunda vez da ação.

“Decidi trabalhar como feirante quando os meus seis filhos ainda eram pequenos. Vendo todo tipo de produto, mas o que não pode faltar é a alface, o cheiro-verde, limão e a galinha caipira congelada. Sempre vendo bastante na feira itinerante, e espero que hoje não seja diferente”, diz entusiasmada.

O pedreiro Nertino dos Santos, de 64 anos, aproveitou para garantir o almoço de sábado, e comprou Pirapitinga a R$ 16 o quilo. “A Pirapitinga é um peixe muito saboroso e aproveitei essa oportunidade para preparar um caldo bem caprichado para a minha família. Ainda vou comprar, aqui mesmo, os temperos cheiro-verde, limão e pimenta”, adianta.

O secretário municipal de Agricultura, Raimundo Costa, explica que essa é a terceira vez que a Feira Agricultura e Arte acontece na praça Nossa Senhora da Conceição, e percebeu a grande aceitação do público.

“Estamos trabalhando com a agricultura familiar na feira itinerante, com a oportunidade de vender os nossos produtos e aproximar a comunidade das feiras. Isso é muito importante para a economia”, finaliza o gestor.