Neste sábado (2), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a equipe da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SemDH), esteve na Feira Agricultura e Arte, da Prefeitura de Macapá, distribuindo laços azuis, chocolates e ressaltando a importância da data para a inclusão.
Pensando na multiplicação da informação e quebra de preconceitos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a SemDH e a Coordenadoria de Pessoa com Deficiência e Idoso (Cgpdi) estiveram dialogando com a população.
“Nosso objetivo é justamente informar para quebrar preconceitos, fazendo com que um pai, mãe, familiar e a população macapaense entenda melhor sobre o TEA e acolha com respeito e atenção”, destacou a Secretária da Semdh, Surya El Hossn.
A professora Maria Lídia, de 67 anos, conta que é avó de um menino autista de 15 anos. Ela destacou a importância de conscientizar os familiares da pessoa autista.
“Nós temos que abraçar essa causa e estar ao lado deles. Sabemos que têm pais que não aceitam seus filhos, e precisamos conscientizar esses responsáveis, para que cuidem e ajudem no desenvolvimento das pessoas autistas”, reforçou.
A Prefeitura de Macapá tem intensificado a inclusão da população com TEA e lançou também o programa “Nutrição no TEA”, que visa acompanhar a alimentação nutricional de crianças da rede municipal.
Está previsto também para esse semestre, a criação da caderneta de alimentação inclusiva. Ainda neste mês de abril, será inaugurada também a primeira Clínica-Escola Autista Coração Azul, que atenderá alunos autistas com serviços especializado.
Sobre o TEA
São graus de comprometimentos sociais, comunicativos e de linguagem, que inicia na infância, segue na adolescência e fase adulta. Com níveis de autismo leve, moderado e severo que na maioria dos casos são aparentes.
De acordo com a estimativa da CDC (Center of Deseases Control and Prevention) órgão ligado ao Governo dos Estados Unidos, pode ser que exista mais de dois milhões de pessoas com autismo no Brasil, e mais de 70 milhões no mundo.
Atualmente, não há uma pesquisa com dados oficiais sobre o número exato de pessoas com TEA no Brasil. Mas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é obrigado, por lei, a perguntar sobre o autismo no censo populacional.