Vigilâncias Ambiental e Sanitária de Macapá fiscalizam e orientam donos de batedeiras de açaí sobre insetos barbeiros

Após as orientações, o proprietário recebe um pote para fazer a coleta do inseto, caso identifique, e é necessário manter o barbeiro vivo. A ação será ampliada para outros pontos da capital.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Macapá (Semsa) inspecionou batedeiras de açaí no bairro Universidade nesta terça-feira (21), orientando a população sobre o inseto barbeiro, que transmite a doença de Chagas. A ação, que é executada pela Divisão de Entomologia e a Vigilância Sanitária Municipal, será ampliada para outros pontos da capital.

Para secretária municipal de Saúde, Karlene Lamberg, o trabalho é fundamental para coibir o hospedeiro da doença de chagas. “Essa orientação é necessária para que a pessoa saiba identificar os insetos que podem ser facilmente confundidos com o barbeiro. Através das informações coletadas é possível realizar estudos sobre o vetor. Com a ação poderemos coibir a comercialização indevida do fruto do açaí, alimento considerado essencial para muitos macapaenses”, frisou.

Ao longo da vistoria foram coletadas amostras do caroço de açaí e do suco do alimento para análise no Laboratório Central do Amapá (Lacen). “Durante a orientação aos batedores de açaí é utilizado o material didático para explicar sobre o ciclo de vida do inseto e da doença, qual a espécie mais comum na capital e como elas podem ser encontradas junto ao fruto do açaí”, explicou o diretor do Departamento de Vigilância Ambiental, Bruno Barros.

Após as orientações, o responsável pelo estabelecimento recebe um pote para fazer a coleta do inseto, caso identifique, e é necessário manter o barbeiro vivo. Após a captura a pessoa deve acionar a Divisão de Entomologia da Vigilância Ambiental para identificação da espécie e realização da análise parasitológica.

Serviços de manipulação, preparação e armazenamento também foram averiguados pelas equipes da Vigilância Sanitária, assim como as condições de higiene do estabelecimento, com o uso de máscara, toca, luvas e água potável para produção do açaí.