Projeto “MPT na Escola: de mãos dadas contra o trabalho infantil” é apresentado para profissionais da educação municipal

Inicialmente o programa deverá ser implantado em dez escolas municipais com a finalidade de criar uma rede de proteção incluindo toda a comunidade escolar contra a exploração infantil

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Encontro aconteceu na Emei O Pequeno Príncipe | Foto: Ana Cleide Torres/PMM

Cerca de 40 profissionais que atuam na rede municipal de educação participaram neste sábado (20) da apresentação e capacitação do projeto ‘De mãos dadas contra o trabalho infantil’. O programa já acontece em outros estados. Em Macapá, será desenvolvido em parceria com Ministério Público do Trabalho (MTP) e Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O objetivo é trabalhar a proteção da criança e do adolescente contra qualquer tipo de exploração que atrapalhe o desenvolvimento moral e social.

“Através das oficinas, professores, coordenadores e demais profissionais da área da educação vão ser capacitados para atuar como multiplicadores da informação, nesse processo de conscientização que tem como finalidade reduzir o trabalho infantil”, explica a coordenadora do Projeto Ministério Público do Trabalho na Escola, Marinete Furtado.

Inicialmente o programa deverá ser implantado em dez escolas municipais com a finalidade de criar uma rede de proteção incluindo toda a comunidade escolar contra a exploração infantil. “Esse é nosso segundo encontro, onde os profissionais das escolas selecionadas irão poder começar a implementar o projeto, que deverá ser expandido para toda rede municipal”, finaliza a coordenadora.

Para o professor Antônio Gonçalves, da escola municipal Fortaleza, localizada no bairro da Fazendinha o encontro foi necessário para sanar dúvidas e identificar possíveis situações na sala de aula.

“Através da qualificação será possível esclarecer a própria criança a ter conhecimento de quando ela está sendo explorada, seja dentro de casa ou fora. Além disso, vamos acompanhar de perto o que está ocorrendo com o aluno, embora não seja uma responsabilidade única e exclusiva da escola”, afirma.

Na ocasião, foram apresentadas as redes de apoio do município e estado, como por exemplo; Centros de Referência de Assistência Social (Cras), que recebem famílias em situação de vulnerabilidade social e através do equipamento o usuário tem acesso aos benefícios eventuais. Conselhos Tutelares municipais e estadual, Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (SIMS) entre outros.

“Precisamos fortalecer a rede no enfrentamento do trabalho infantil, para que possamos trabalhar de forma mais concisa e eficaz. Levar essas informações para as escolas é uma forma de estreitar o vínculo entre assistência social, educação e outros órgãos intersetoriais”, detalha a palestrante e assistente social da SIMS, Cinara Furtado.