Ponte Sérgio Arruda é interditada para demolição e construção de nova estrutura

Prazo para conclusão é de 120 dias. Para facilitar o fluxo, haverá alternativas de viagem nos sentidos Centro-Zona Norte e Zona Norte-Centro

Por Luiz Felype Santos - Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana

Ponte Sérgio está interditada para demolição | Foto: Arthur Alves/PMM

Prefeitura de Macapá iniciou a interdição do trânsito na Ponte Sérgio Arruda. Para facilitar o fluxo, haverá alternativas de viagem nos sentidos Centro-Zona Norte e Zona Norte-Centro. O tamanho total da área construída é de 9.679,82 metros quadrados. Investimento total é de R$ 9.983.157.30 de emendas Federais, mais contrapartida do Tesouro Municipal.

Atualmente, a estrutura está precária e necessita de intervenções. Neste sentido, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana desenvolveu projeto diferenciado para construção de uma nova ponte. Intenção da Semob é melhorar o tráfego de motoristas e passageiros entre as regiões Norte e Sul da capital. Nova Ponte Sérgio Arruda é a maior obra de mobilidade urbana executada, desde o início da gestão.

Primeiras iniciativas

Na manhã desta quarta-feira (22), uma força-tarefa entre as Companhias de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) e de Iluminação Pública, Energia Sustentável e Saneamento (Cipemac) resultou na retirada dos 19 postes antes da derrubada. De tarde, a estrutura será isolada por tapumes para início da demolição. 

Rotas alternativas

Aos condutores de veículos, ciclistas e moradores, haverá mudanças nas rotas do trânsito.

As vias disponíveis para acesso à Zona Norte da cidade será pela Avenida Rio Grande do Norte, em direção à Via Expressa Anníbal Barcellos, que é mão única. Para chegada aos bairros Renascer, Pantanal e proximidades, dobram à esquerda da Via, na Avenida Caubi Sérgio Melo, sentido único. Quem se desloca aos bairros Novo Horizonte, Jardim Felicidade e Lago da Vaca, segue ao final da Via Expressa para a Rua do Horto.

Àqueles que saem da Zona Norte para Zona Sul, devem seguir pela Rua Tancredo Neves, em direção à Rua Mato Grosso ou à Rua do Boeiro, em direção à Rua Goiás. Outra opção é a Rodovia Norte-Sul.

“Os munícipes terão todo apoio da Prefeitura, por intermédio dos agentes de fiscalização da CTMac, durante os 120 dias de alterações”, frisou a diretora-presidente da CTMac, Patrícia Almeida.

Diretora-presidente da CTMac, Patrícia Almeida | Foto: Arthur Alves/PMM

Mais mobilidade urbana

A estrutura terá uma ampla capacidade de trânsito, com pistas de rolamento, faixa exclusiva para transporte coletivo, uma ciclofaixa e calçamento com piso tátil nos dois lados. A atual Ponte Sérgio Arruda está localizada em cima do Canal do Jandiá.

O novo projeto foi desenvolvido com base em estudos topográficos, hidrológicos e geotécnicos, com propósito de adquirir informações necessárias para o desenvolvimento da obra – uma vez que a estruturação está próxima às edificações, passeios urbanos e ruas. Todas as informações coletadas sobre a área visam subsidiar o desenvolvimento de soluções eficazes, sem prejudicar as pessoas e o meio ambiente.

Universidade Federal do Amapá (Unifap) foi parceira do projeto, orientou e acompanhou os estudos topográficos. Mais pesquisas foram executadas sobre obtenção dos volumes de veículos e pedestres, conforme instruções do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT).

Alguns materiais serão utilizados para a construção, como aparelhos de apoio, guarda-corpo, concreto, telas, estruturas metálicas, tubos, placas, asfalto, entre outros. A escolha considera as condições do ambiente, sem ocasionar danos e proporcionar melhor eficiência na execução. Construção da nova Ponte Sérgio Arruda segue os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); DNIT; Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

A demolição

O método executivo de derrubada da ponte e calçadas consistirá, ordenadamente, em: demolição da ponte atual; remoção de entulhos; escavação manual com profundidade de três a quatro metros; aterramento mecanizado com retroescavadeira e compactação da região das cabeceiras; execução das fundações, composta por estacas, blocos e vigas de coroamento; execução dos encontros de blocos e alas; lançamento das vigas pré-moldadas; execução da pré-laje; concretagem da laje principal e execução dos acabamentos, como passeio, pavimentação e guarda-corpos. Posteriormente, todo o entulho será coletado e descartado em local apropriado.

Agentes da Cipemac com trabalhos em campo | Foto: Arthur Alves/PMM

Haverá sistemas de drenagem urbana para conservar o pavimento e toda nova estrutura. Será composta por bocas de lobo com grelha, sarjeta, caixa de passagem, coletores tubulares em concreto e mureta antierosão para proteção dos bueiros circulares.

Mais informações sobre a demolição

O processo será mecanizado, com isolamento da área. A metodologia consiste em extrair ou cortar determinada estrutura de concreto, inteira ou em partes, sem danificar os arredores, causar intensos ruídos, vibrações e sem agredir o meio ambiente. Algumas técnicas utilizadas para a demolição serão: perfuração com equipamento elétrico ou hidráulico e manuais; corte de pisos e lajes com serras elétricas; corte de paredes com serra circular; aberturas e cortes com serras portáteis – para serviços em locais confinados ou de difícil acesso.

Projeto arquitetônico na Nova Ponte Sérgio Arruda | Arte: Secretaria Municipal de Obras

Serviços

O local contará com pavimentações asfálticas diversas. Terá acessibilidade, calçamento com meio fio e piso tátil; rampa de travessia e guarda-corpos. A nova sinalização será vertical e horizontal, com pinturas das faixas, placas de trânsito, painéis e dispositivos auxiliares para regulamentar o uso da via, com advertências e orientações necessárias a todos os usuários, conforme princípios de visibilidade, legibilidade diurna, noturna e compreensão rápida. A nova Ponte Sérgio Arruda será toda iluminada em led. Após a conclusão da estrutura, em 120 dias, serão realizados pequenos reparos em caso de necessidade.

A obra é uma iniciativa do convênio entre a Prefeitura de Macapá e a Unifap – assinado em agosto de 2021 – que garantiu o investimento de R$ 400 mil do Tesouro Municipal. Por meio do Termo de Cooperação, a Universidade assumiu o desenvolvimento do projeto arquitetônico, estrutural e urbanístico da área, em parceria com técnicos do Município e do Ministério da Defesa, por meio do Programa Calha Norte.

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