Improir planeja mais uma edição do Afrocidadania Itinerante na comunidade do Curralinho, em Macapá

Ação será no dia 22 de outubro e contará com serviços de saúde e assistência social.

Por Alexssandro Lima - Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

População receberá serviços de cidadania e saúde | Fotos: Alexssandro Lima/PMM

O Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir) se prepara para mais uma edição do Afrocidadania Itinerante, projeto que leva diversos serviços para moradores afrodescendentes de Macapá. O evento está marcado para o dia 22 de outubro, na comunidade quilombola do Curralinho. 

Nesta quarta-feira (5), uma reunião com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) alinhou a programação. Consultas médicas, atendimento odontológico, assessoria jurídica, cadastro e atualização do CadÚnico e Bolsa Família, aplicação de vacinas contra Covid-19 e de rotina para crianças e adultos, são alguns dos serviços ofertados.

A diretora-presidente do Improir, Maria Caroline Monteiro, ressalta a importância da integração entre os diversos setores sociais da Prefeitura de Macapá para que ações como essa continuem acontecendo.

“A integração das secretarias e órgãos parceiros é importante para a realização do Afrocidadania Itinerante. O foco é estabelecer uma proximidade com as comunidades quilombolas e tradicionais, levando acesso a saúde, cidadania e assistência social, devolvendo dignidade e bem-estar”, destaca a gestora.

Segundo a subsecretária de Assistência Social, Mayla Carvalho, é necessário seguir definindo estratégias que combatam as dificuldades encontradas pela comunidade afrodescendente em Macapá, em virtude do preconceito sofrido.

“É nosso dever enquanto órgão público proporcionar ainda mais acesso aos serviços pertencentes a eles por direito”, reforça Mayla.

O projeto Afrocidadania Itinerante é uma iniciativa do Improir e acontece desde 2021, percorrendo comunidades quilombolas e ribeirinhas, ofertando serviços de saúde e de assistência social. As ações também contam com a parceria das secretarias municipais de Saúde (Semsa), e de Direitos Humanos (SemDH), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram).