Feira Afroempreendedora faz parte da programação do Dia Estadual dos Cultos Afros, em Macapá

O evento acontece neste sábado (7), a partir das 16h, e conta também com carreata e apresentação de grupos de matriz africana.

Por Alexssandro Lima - Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos é comemorado no dia 8 de maio | Foto: Max Renê

O Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos, comemorado no dia 8 de maio, foi criado para homenagear à saudosa “Mãe Dulce”, uma das pioneiras da cultura afro-religiosa no Amapá. Em alusão a data, foi organizada uma programação especial com a Feira Afroempreendedora e apresentação de grupos que compõem as religiões de matrizes africanas. O evento acontece neste sábado (7) e conta com apoio da Prefeitura de Macapá.

O Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir) será responsável pela Feira Afroempreendedora. A diretora-presidente do Improir, Maria Carolina Monteiro, ressalta a importância da simbologia da data.

“A data também traz uma importante mensagem no que diz respeito à intolerância religiosa, e nos lembra da importância da Mãe Dulce, que é uma das grandes expoentes em relação as religiões de matriz africana”, ressalta a gestora.

A programação foi organizada pela Federação de Cultos Afro Religiosos de Umbanda e Mina Nagô (Fecarumina), em conjunto com a Fundação Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Feppir-Fundação Marabaixo). Também houve apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Confira a programação
16h – Concentração
Local: Praça do Cidade Nova 1
17h – Carreata e banho de cheiro
Trajeto da Carreata: Cidade Nova/ Perpétuo Socorro/ Candido Mendes (centro) / Orla do Santa Inês/ Araxá
19h – Feira Afroempreendedora do Improir e Tambor
Local:  Anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá

Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos
Foi instituído pela Lei 933, de 3 de novembro de 2005, em homenagem à saudosa Dulce Costa Moreira, a “Mãe Dulce”, uma das pioneiras da cultura afro-religiosa no Amapá. Ela teria tocado pela primeira vez o Tambor de Mina no Estado do Amapá, no dia 8 de maio de 1962.