Empreendimentos de Macapá recebem orientação sobre acessibilidade para pessoas com deficiência e idosos

Fiscalização educativa faz parte da ação "Calçada Limpa", que fiscaliza a desobstrução do passeio público.

Por Bruno Nascimento - Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SemDH)

Coordenador da CGPDI Ruan Linconl e secretária Surya El Hossn orientando funcionário de farmácia | Fotos: Bruno Nascimento/PMM

Regularmente a Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SemDH) promove ações educativa para lojistas e moradores a respeito do cumprimento das regras de acessibilidade que são garantidas a idosos e Pessoas com Deficiência (PcDs). Nesta terça-feira (22), a equipe de fiscalização esteve na zona norte de Macapá orientando sobre a desobstrução do passeio público. A iniciativa faz parte da campanha Calçada Limpa.

“Nosso objetivo é fazer com que os proprietários das empresas e moradores da cidade se conscientizem sobre os espaços que são reservados às PcDs e Idosos, não somente em relação a disponibilização de vagas de estacionamento, mas nas adaptações das calçadas com rampas, piso tátil e sinalizações”, destaca a secretária de Direitos Humanos, Surya El Hossn.

A atividade foi feita pelas secretarias municipais de Meio Ambiente (Semam), Habitação e Ordenamento Urbano (Semhou), Companhia de Transportes e Trânsitos de Macapá (CTMac), com o apoio da Guarda Civil, que juntas buscaram sensibilizar a população a respeito das normas estabelecidas pela legislação.

Fiscalização aconteceu na zona norte da capital | Fotos: Bruno Nascimento/PMM

Desde janeiro a Coordenadoria Municipal de Pessoa com Deficiência e Idoso (CGPDI) promove ações como esta, que se intensificaram após a denúncia de um cadeirante sobre a falta de vagas reservadas em um supermercado da zona norte da cidade.

“Em janeiro conseguimos fizemos várias atividades focadas na mobilidade e acessibilidade em Macapá, estabelecendo um dialogo constante com as empresas que se tornam parceiras na construção de uma consciência cidadã inclusiva”, explica o coordenador da CGPDI, Ruan Linconl.

As empresas irregulares são oficiadas com orientações sobre as medidas que devem tomar para inclusão e adaptações de acessibilidade. Os empreendimentos que seguem as recomendações e incluem as vagas e sinalizações, por exemplo, recebem um certificado de empresa cidadã inclusiva.