Feira de exposição de artesanato e palestra educativa reúne mulheres do Cras Alegria 

Atividade contou com palestras, ações de lazer, empreendedorismo e atendimentos na área da saúde

Por Alexandra Gomes - Secretaria Municipal de Assistência Social

Mulheres do Cras Alegria participam de programação alusiva ao Agosto Lilás. I Foto: Alexandra Gomes/PMM

Com tema do Agosto Lilás, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) promoveu na sexta-feira (19) uma programação especial para as mulheres que frequentam o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Alegria, no bairro Pedrinhas. A atividade contou com palestras, ações de lazer, empreendedorismo e atendimentos na área da saúde.

O objetivo do evento foi trabalhar de forma preventiva o tema da Campanha Nacional de Violência Contra a Mulher, que foi feito por meio das rodas de conversas e palestras educativas, além de açães que visaram o estreitamento dos laços familiares. O público contou ainda com atendimento terapêutico, realização de exames, aferição de pressão, testes de glicemia, HIV e sífilis.  

“Buscar novos conhecimentos e apoio é o primeiro passo para seguir caminhos promissores. Nossos Cras trabalham para incentivar, apoiar e encaminhar, mostrando às usuárias que é possível sair da dependência emocional e financeira”, diz o secretário municipal de Assistência Social, Gracinildo Nunes.   

Exposição de produtos de artesanato do grupo mulheres empreendedoras do Cras Alegria. I Foto: Gilvanio de Freitas/PMM

De acordo com o sociólogo José Gemaque, o Cras trabalha como um espaço de construção e encorajamento, que apresenta novas possibilidades e inspirações para o público feminino, que feiti por meio do incentivo ao mercado de trabalho com formas de empreender e ingressar em cursos de formação. 

“É muito importante que nossas usuárias tenham esse momento de socialização para compartilhar conhecimento e buscar novas inspirações. Com isso elas percebem que é possível mudar a situação de vulnerabilidade por meio de novos conhecimentos, seja cursando uma formação ou seguindo o modelo empreendedor”, destaca. 

De origem indígena da tribo Tapuí, Lucimar Pia, de 69 anos, é moradora do bairro Universidade e usuárias do Cras Alegria. Ela conta que apesar das dificuldades que enfrenta, foi em busca de conhecimento e hoje ela é fiscal de educação ambiental. 

“No Cras encontrei acolhimento, carinho, atenção e muito cuidado. As programações são maravilhosas e valoriza o idoso. A gente se sente útil e muito bem. Sou muito feliz por fazer parte dessa família que sempre me acolheu”, fala entusiasmada. 

Durante a programação foi realizada uma feira de exposição de produtos confeccionados pelo grupo de mulheres empreendedoras do Cras e um brechó. A pedagoga Lucivánia de Araújo, trabalha a produção de artesanato com o grupo da terceira idade do Cras Alegria e comemora as vendas da exposição. 

“O artesanato tem o poder de mudar a realidade das pessoas e para todas que participam também é uma terapia. Nas conversar em grupo elas trocam ideias e conhecimento, o que é muito saudável para gente. Na feira conseguimos vender de tudo um pouco e ainda conseguimos aumentar a clientela com novas encomendas”, comemora. 

O evento contou com a parceria da Secretaria de Saúde (Semsa) e Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Macapá (Cram).