Sos Bailique: secretarias municipais criam estratégias para manter abastecimento de água potável no arquipélago

De acordo com o planejamento, a primeira fase do envio de água encerra nesta quarta-feira (10).

Por Ewerton França - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Foto: Júnior Dantas

A Prefeitura de Macapá segue buscando alternativas para minimizar os impactos do problema com a salinidade da água do arquipélago do Bailique e desde que o problema retornou, o Executivo municipal vem fazendo o envio regular de água potável para que as famílias fiquem abastecidas. Para isso, as secretarias municipais se reuniram na tarde desta segunda-feira (08) para discutir estratégias que agilizarão o envio.

Fizeram parte do encontro as pastas de Mobilização e Participação Popular (Semmopp), de Assistência Social (Semas), Obras e Infraestrutura (Semob), Educação (Semed), Comunicação Social (Secom), de Articulação Institucional (Semai) de Zeladoria Urbana e Defesa Civil municipal.

“Diariamente nos reunimos com o prefeito, com secretários e com demais órgão públicos a fim de buscar soluções e construir parcerias para que os moradores do Bailque não sofram ainda mais com esse problema. Entendemos a gravidade e estamos trabalhando para não deixá-los desamparados”, disse a titular da Semmopp, Rayssa Furlan.

Na primeira fase já foram enviados mais de 20 mil fardos, o que totaliza 190 mil litros de água e para que esta etapa seja encerrada falta realizar o envio de 5.200 litros e, de acordo, com o cronograma traçado pelos gestores, até a terça-feira (9), serão enviados aproximadamente 1.000 litros de água e o restante será encaminhado na quarta-feira (10), encerrando, assim, a primeira etapa.

“A Zeladoria Urbana também está envolvida na ação e vamos disponibilizar nossos meios de transporte para levar água aos nossos irmãos do Bailique”, afirmou o titular da pasta, Jean Patrick Farias.

Mas além da discussão sobre o envio de pacotes de água potável, os secretários municipais também falaram sobre medidas alternativas a fim de criar uma solução permanente para o problema, como a captação de água da chuva, que já foi proposta pelo pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Francisco Loureiro.

“A captação da água das chuvas é uma realidade e o distrito já possui estruturas prontas para fazer a captação, que poderá ser feita no telhado das escolas e, com isso, poderemos criar uma reserva coletiva para atender tanto as instituições de ensino quanto a comunidade”, disse o titular da Semai, João Henrique Pimentel.