Estudo avaliou 6.825 imóveis em 57 bairros da capital amapaense
Por Matheus Gomes - Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde
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Levantamento aconteceu entre os dias 10 e 21 de março | Foto: Arquivo PMM
A Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS), divulgou os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado entre os dias 10 e 21 de março. O estudo, que avaliou 6.825 imóveis em 57 bairros da capital amapaense, apontou um índice de infestação predial (IIP) de 2,2%, o que classifica o município em médio risco para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Das 16 áreas analisadas, 12 apresentaram médio risco, três baixo risco e apenas uma, o bairro Central II, registrou alto risco, com IIP de 4,2%. Bairros como Buritizal, Novo Buritizal, Brasil Novo e Igarapé da Fortaleza também apresentam índices acima de 3,5%, exigindo atenção redobrada.
Os principais criadouros identificados foram lixo e resíduos sólidos (50%), pneus (25,6%), depósitos móveis como vasos de plantas (8,8%) e recipientes de água ao nível do solo, como baldes e cisternas (8,8%).
Diante dos resultados, a Divisão Municipal de Controle da Dengue (DMCD) iniciou operações em 41 bairros, priorizando as áreas críticas apontadas pelo levantamento. As ações incluem fiscalização em terrenos baldios e estabelecimentos comerciais, visitas domiciliares para levar as orientações sobre a importância de evitar acúmulo de água parada, medida essencial para reduzir a proliferação do vetor, além de garantir a eliminação de focos, com aplicação de larvicidas e inseticidas em locais com larvas ou mosquitos adultos.
O Secretário Municipal de Vigilância em Saúde, Gilmar Domingues, relata que até novembro de 2024, quando foi publicado o resultado do 4º LIRAa, Macapá apresentava baixo risco de infestação, mas que durante o inverno nortista é comum o surgimento de mais água parada, consequentemente mais focos do mosquito.
“Cada porcentagem no índice de infestação representa vidas em potencial risco, e é com essa gravidade que tratamos o assunto. Conhecemos os criadouros, dominamos as técnicas de controle, mas precisamos que cada morador seja um agente ativo nesta frente de combate. A saúde pública se constrói com gestão eficiente e cidadania responsável”, complementa.
Levantamento permite identificar as áreas com maior concentração de focos do mosquito e os principais tipos de criadouros
Por Matheus Gomes - Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde
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Durante o último LIRAa de 2024, mais de seis mil imóveis foram inspecionados em 57 bairros, divididos em 16 regiões | Foto: Arquivo PMM
A Prefeitura de Macapá realiza, entre os dias 10 e 20 de março, o primeiro ciclo do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. No fim de 2024, a Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS) divulgou que a capital amapaense apresentava baixo risco de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
No levantamento anterior, realizado entre 17 e 27 de setembro de 2024, mais de seis mil imóveis foram inspecionados em 57 bairros, divididos em 16 regiões. Apenas algumas áreas foram classificadas como risco médio, incluindo bairros como Pacoval, São Lázaro, Julião Ramos, Jesus de Nazaré, Central e Loteamento Pantanal.
O LIRAa é uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde que permite identificar as áreas com maior concentração de focos do mosquito Aedes aegypti e os principais tipos de criadouros. Essa ferramenta é crucial para direcionar as ações de combate ao mosquito de forma mais eficiente e estratégica.
Objetivo do projeto é reduzir a densidade populacional dos mosquitos nas escolas e proteger a saúde dos alunos, do corpo docente e da comunidade ao redor
Por Matheus Gomes - Secretaria Municipal de Comunicação Social
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Projeto Escola sem Aedes vai percorrer 17 unidades educacionais em Macapá | Foto: Arquivo/PMM
Durante toda a quinta-feira (6), 17 escolas municipais de ensino infantil e fundamental e 3 creches receberão equipes da zeladoria municipal, agentes de endemias e profissionais de saúde da Prefeitura de Macapá, como parte da ação “Escola sem Aedes”. As intervenções priorizaram escolas localizadas em áreas com alto e médio risco de infestação, conforme dados do Levantamento de Índice Rápido ao Aedes aegypti (LIRAa) e informações epidemiológicas.
Confira a lista completa das escolas no fim do texto
Essa programação é uma parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde (SEMSA), Vigilância em Saúde (SMVS), Educação (SEMED) e Zeladoria Urbana (SEMZUR). Os principais objetivos são reduzir a densidade populacional dos mosquitos nas escolas e proteger a saúde dos alunos, do corpo docente e da comunidade ao redor.
A ação “Escola sem Aedes” incluirá a identificação de criadouros, o tratamento focal com larvicida e a utilização da pulverização intercostal, além de orientações no entorno das escolas sobre a eliminação correta de focos e o armazenamento adequado de objetos que possam acumular água parada.
Secretarias de Zeladoria Urbana, Saúde e Vigilância em Saúde disponibilizaram serviços essenciais para o combate eficaz e cuidado com a saúde pública
Por Matheus Gomes - Secretaria Municipal de Comunicação Social
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| Foto: Jesiel Braga/PMM
Durante o inverno nortista, a Prefeitura de Macapá oferece diversos serviços e realiza ações para o combate eficaz ao Aedes aegypti, que se prolifera em espaços com água parada. Nesta sexta-feira (10), o Conjunto Habitacional Mucajá recebeu as equipes municipais que realizaram limpezas, retirada de objetos, fiscalização de focos e a oferta de informações sobre o tratamento aos infectados.
A atividade reúne os serviços das Secretarias Municipais de Zeladoria Urbana (SEMZUR), Saúde (SEMSA) e Vigilância em Saúde (SMVS), que, juntos, integram a tríade do combate ao mosquito, unindo prevenção, conscientização e ação direta.
O 4º Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), último de 2024, apresentou Macapá com baixo risco de infestação, com apenas duas regiões da capital apresentando médio risco. Gilmar Domingues, Secretário de Vigilância em Saúde de Macapá.
“Apesar dos resultados animadores, as secretarias trabalham arduamente para garantir resultados ainda melhores no primeiro LIRAa de 2025. E isso é possível, tendo em vista que saímos do 3° LIRAa com Macapá em médio risco de infestação”, relata.
Secretário de Vigilância em Saúde de Macapá, Gilmar Domingues | Foto: Jesiel Braga/PMM
Além da borrifação de inseticida por todo o habitacional, equipes de agentes endêmicos da SMVS e os agentes de saúde da SEMSA realizaram fiscalização de focos e reforço nas informações primordiais sobre a prevenção diária e o tratamento disponível na rede pública.
A Secretária Municipal de Saúde, Érica Aymoré, enfatizou que todo o processo, desde o primeiro dia de sintomas até a medicação e acompanhamento, pode ser feito na capital através das unidades municipais que oferecem atendimentos de urgência e emergência.
“A rede municipal oferece duas unidades com atendimentos 24 horas por dia: a UPA Buritizal e o Perpétuo Socorro, além dos espaços com funcionamento estendido até às 1h da manhã, como a UBS Marabaixo e a Pedro Barros”, relata.
| Foto: Jesiel Braga/PMM
Os verdinhos da Zeladoria Urbana estiveram presentes na ação, realizando capina e varrição por todo o espaço. A SEMZUR também disponibilizou o caminhão do Descarta Treco, ferramenta da secretaria que faz a retirada de móveis, auxiliando a população a dar o destino correto aos objetos.
Helson Freitas, Secretário Municipal de Zeladoria Urbana, explica que a secretaria faz sua parte ao manter a coleta do lixo e a limpeza dos espaços públicos, mas que o cuidado com o Aedes aegypti depende de cada um, seja na rua ou em casa.
“As secretarias dispõem dos seus serviços, mas a proliferação do mosquito é um problema de saúde pública que já nos fez perder muitos brasileiros. Macapá é uma cidade limpa, zelada e estável frente a essas endemias, mas é necessário um trabalho conjunto entre o município e seus munícipes. Com essas ações e trabalhando juntos, manteremos esse problema bem longe das nossas famílias”, complementa.
Durante o segundo ciclo do LIRAa, agentes de endemias estiveram nas ruas para eliminar os focos da dengue
Por Andreia Tavares - Secretaria Municipal de Comunicação Social
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Pesquisa é realizada em 4 ciclos | Foto: Arquivo/PMM
Após 10 dias de pesquisa em campo, o Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) apontou que a cidade de Macapá está em médio risco para infestação predial. Este é o 2⁰ ciclo da pesquisa, que ao todo é realizada em 4 ciclos. Com base nos resultados apontados, a Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS) começou um cronograma de vistorias nos bairros com maior quantidade de criadouros.
Os bairros que apresentaram alto risco para infecção foram: Fortaleza, Fazendinha, Pedrinhas, Rodovia Josmar Chaves Pinto, Conjunto Chefe Clodoaldo. Estes locais receberão ações que consistem em visitas domiciliares, eliminação de depósitos passíveis de remoção e tratamento focal para controlar a infestação do mosquito.
O 2⁰ ciclo foi realizado entre os dias 6 a 16 de maio. Nessa fase, foram inspecionados 6.907 imóveis para a coleta de amostras e avaliação de locais onde os mosquitos podem se proliferar.
Durante a pesquisa, também foram apontados os locais onde a proliferação dos mosquitos acontece. 40,7% da proliferação ocorre em lixos domésticos, sacos plásticos, latas e copos descartáveis, seguido por 23,7% da proliferação sendo encontrada em pneus descartados de forma indevida.
Lixo doméstico e pneus são os maiores focos de proliferação | Foto: Arquivo/PMM
Após o levantamento, os agentes voltam às ruas para realizar a orientação da população para que os números de focos e do mosquito diminua na cidade.
Agentes de endemias nas ruas | Fotos: Arquivo/PMM
Para auxiliar no combate à dengue, a população pode entrar em contato com os agentes por dois números.
1 – (96) 99147-5099: Número para denúncias de lotes habitáveis
2 – (96) 98139-8315: Número para lotes abandonados
Como prevenir o Aedes aegypti
Existem várias formas de prevenir a dengue, a mais eficiente é evitar a água parada. Isso inclui eliminar água parada de lugares onde é possível a criação de criadouros de dengue, como pneus, vasos de planta, lixeiras, garrafas pets e tampas de garrafas.
O uso de repelente nesse momento também é mais um passo à proteção, assim como usar roupas que cubram mais partes do corpo. Usar telas ou mosquiteiro também podem impedir a entrada do mosquito nas residências.
Agentes de endemias do município atuam no combate de focos do mosquito | Foto: Arquivo/PMM
Quais sintomas estão presentes na dengue?
A dengue pode ser assintomática, aquelas que não apresentam sintomas até quadros graves, podendo desenvolver hemorragias. O sintoma da dengue pode ser confundido com outras doenças. Então, se você apresenta alguns sintomas como: febre alta, de início repentino, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza, dores atrás dos olhos e náuseas, pode ser uma indicação de infecção por dengue.
Nos casos mais graves, os sintomas apresentados são: dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdome é tocado; vômitos persistentes, sangramento de mucosas (principalmente nariz e gengivas), letargia (perda de sensibilidade e movimentos) ou irritabilidade, tontura e queda de pressão.
Quais os sintomas da Chikungunya?
A Chikungunya, assim como a dengue, é uma arbovirose transmitida pelo mosquito. Seus sintomas são: febre, dores nas articulações, dor nas costas, manchas vermelhas no corpo, coceira na pele que pode ser local ou generalizada, náuseas, calafrios e dor de garganta.
Quais os sintomas da Febre Amarela?
A febre amarela também é transmitida pelo Aedes aegypti. A doença tem vacina que pode ser encontrada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma pessoa infectada com essa doença pode mostrar sintomas como: início repentino de febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga, fraqueza e dores nas costas.
Quais os sintomas do Zika Vírus?
O Zika Vírus, na maioria dos casos, se apresenta de forma assintomática. Quando sintomáticas, podem ser brandas ou graves em alguns casos, podendo causar complicações neurológicas como a síndrome de Guillan-Barré (SGB). Alguns sintomas da doença são: irritação na pele, dor de cabeça e febre baixa.
As gestantes devem tomar cuidado redobrado. Uma pessoa que está gestando, infectada pelo mosquito, pode acabar sendo transferida para o feto, podendo causar a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ). Crianças com essa síndrome podem apresentar deficiências intelectuais, físicas e sensoriais, que duram a vida toda.
Quais medicamentos posso tomar?
Para aliviar a dor e a febre, pode-se fazer o uso de medicamentos como paracetamol e dipirona. Vale ressaltar que a orientação de um médico é de extrema importância para o tratamento ser feito de forma segura.
Qual medicamento não se deve tomar em caso de dengue?
Existem muitos remédios contraindicados ao ter suspeita ou estar com dengue. São eles medicamentos como:
Anti-inflamatórios não esteroidais, como Ibuprofeno, Diclofenaco, Naproxen entre outros.
Anti-inflamatórios como Prednisona, Prednisolona e Hidrocortisona, entre outros.
Salicilatos, como ácido acetilsalicílico (AAS) e ácido salicílico, entre outros.
Por que esses medicamentos são contraindicados?
Os medicamentos citados acima devem ser evitados porque interferem no funcionamento das plaquetas de sangue, facilitando assim a chance de sangramentos e complicações em pessoas que possam estar infectadas.
Onde posso me testar para essas doenças?
Em Macapá, duas UBSs fazem o exame de sorologia que identifica estas doenças. A UBS Marcelo Cândia, localizada na Rua Vereador Júlio Maria Pinto Pereira, e na UBS do Perpétuo Socorro, localizada na Rua Rio Xingu. Os testes são feitos de segunda a sexta, das 8h às 17h. O resultado sai em 7 dias.
PREFEITO
Antonio Paulo de Oliveira Furlan CNPJ: 05.995.766/0001-77
ENDEREÇO E CONTATOS
Av. Fab, 840 - Centro, Macapá - AP, 68.900-083
Telefone: (96) 98802-1186
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