Semsa executa ações de controle da malária em distritos e regiões endêmicas de Macapá

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) executa cronograma de intensificação das ações de controle e prevenção à malária na capital e distritos. As atividades iniciaram na última sexta-feira (16), no distrito de São Joaquim do Pacuí e localidade de São Pedro do Caranã, áreas consideradas de risco para a doença. A ação é executada por agentes de endemias da Vigilância em Saúde Ambiental, que investigam os casos de malária e realizam o início imediato do tratamento.

O trabalho é estabelecido pelo Plano de Intensificação de Controle da Malária e o controle vetorial nas áreas endêmicas. O Planejamento tem o objetivo de identificar e eliminar os criadouros do mosquito Anopheles, agente de transmissão da doença, e realizar testes nos moradores das localidades endêmicas. A Secretária Municipal de Saúde, Dra. Karlene lamberg, explica que neste período chuvoso ocorre maior presença de mosquito.

“Atualmente Macapá possui 616 localidades na zona urbana e na zona rural, e as estratégias de detecção ativa estão sendo realizadas principalmente nas áreas rurais. Iniciamos a ação nas localidades de São Pedro do Caranã e distrito de São Joaquim do Pacuí, onde foram visitados 50 imóveis, realizamos testagem rápida em 65 habitantes e todos deram negativos”, conclui a secretária.

O Diretor de Vigilância em Saúde Ambiental, Bruno Barros, planeja que ações como essa sejam realizadas periodicamente em todos as localidades da capital. “A malária é uma doença que precisa ter um acompanhamento. É uma doença infecciosa que causa febre aguda e deve ser tratada em tempo oportuno e adequadamente. Então é fundamental a execução de ações do combate à doença”, explica.

Malária
A malária é uma doença infecciosa, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao ser humano na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados.

Os sintomas mais comuns, de acordo com especialistas, são: febre, fadiga, vômito e dores de cabeça. Em casos graves pode causar: prostração, alteração de consciência, dispneia ou hiperventilação, icterícia, convulsões e outros sinais que podem levar a morte do paciente infectado.

Cristiane Mareco
Secretaria Municipal de Saúde