Nesta sexta-feira (29), as consultoras Ho Yeh Li, médica infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e Ghabriela Moura, sanitarista, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), estiveram reunidas com representantes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e com o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, para apresentar um balanço e as estratégias que a Organização utilizará para auxiliar o município nos próximos meses.
“Não estamos aqui para auditar ou fiscalizar. Estamos aqui para ajudar”, disse a consultora Ho Yeh Li.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Sandro Mendes, a ajuda da Opas se baseou nas fortalezas e fragilidades observadas desde março de 2019, quando a Organização começou a acompanhar Macapá na condução da pandemia. “Com base nessas informações, a Organização avaliou que não possuímos tantas fragilidades, porém existem alguns pontos que podem ser melhorados”, destacou o subsecretário.
Diante deste cenário, a Organização Pan-Americana da Saúde se comprometeu em doar equipamentos de informática, que ficarão com o Município, exames para verificação de Doença Diarreica Aguda (DDA), que aumentou a incidência durante o apagão, aparelhos de oxímetros, testes para detecção da Covid-19 e concentradores de oxigênio, que serão utilizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que são referência para atendimento de casos de Covid-19 e nas unidades de suporte básico para transferência de paciente.
Para o recebimento dos concentradores de oxigênio, a Prefeitura de Macapá se comprometeu em fazer um diagnóstico da rede elétrica e, além disso, fazer algumas adaptações, como a criação de uma nova rede nas UBSs que será específica para utilização dos equipamentos.
“Vamos trabalhar para evitar que Macapá chegue na situação que outros estados da Amazônia. E mesmo diante da chegada da vacina, precisamos manter todas as medidas de higiene e distanciamento social”, afirmou a consultora o Yeh Li.
Na reunião, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, destacou o trabalho que a Prefeitura vem realizando para minimizar os impactos da pandemia em Macapá, como a melhoria no atendimento de pacientes graves nas UBSs de referência.
“Estamos trabalhando bastante e embora haja risco, Macapá não chegará a um estado crítico. Para isso, estamos preparando nossas UBSs referência com leitos de estabilização, que darão um suporte maior no atendimento de pacientes com Covid-19. Além disso, desenvolvemos uma nova estratégia para dar mais agilidade na vacinação e, com isso, finalizar os dois lotes que recebemos”, ressaltou o prefeito.
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