Nesta quarta-feira (6) a Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou a 2ª formação do ‘Programa Criança Alfabetizada’ para professores da rede municipal de ensino. A capacitação é voltada para as temáticas: Pensamento científico na educação infantil e Literatura antirracista, tendo como foco a disseminação desses conhecimentos em salas de aula.
Os educadores de 21 escolas foram divididos em oito salas: quatro turmas pela manhã e quatro à tarde. O treinamento está acontecendo na Faculdade Fatech, das 8h às 12h e 14h às 18h.
O Programa Criança Alfabetizada (PCA) tem como princípio a alfabetização na idade certa, desenvolvendo ações de formação continuada, acompanhamento pedagógico e execução de avaliações internas e externas para subsidiar ações pedagógicas.
O tema dessa 2ª formação é voltado para as temáticas: Pensamento científico na educação infantil e Literatura antirracista, bem como são conteúdos relevantes para serem abordados dentro das unidades escolares.
Coordenador do Programa Criança Alfabetizada, Bruno Marcelo, destaca sobre a educação antirracista ser um tema vigente na atualidade, com isso, a escola tem esse papel de colaborar para desconstruir o racismo enraizado para que as crianças cresçam adultos não racistas.
‘’São duas temáticas obrigatórias no ensino básico. E é uma preparação para essas crianças terem esse contato com o assunto. Além disso, trazemos a educação antirracista para nossas escolas do município’’, enfatizou o coordenador do PCA.
Carla Priscila, professora da Emei Tia Madalena, falou sobre a importância da educação antirracista nas escolas. ‘’É extremamente relevante esse ensinamento com trabalhos direcionados para a autoaceitação, pois cada um tem sua beleza própria, às vezes, falta esse olhar na família. É um exercício para estimular a consciência identitária para desenvolver com as crianças sobre esse tema’’, disse.
Alabibe Melo, formadora do PCA, no município de Macapá, exerceu com os professores em sala de aula subtemas relacionados a falas errôneas sobre o lápis ‘cor de pele’ e também realizou uma atividade denominada ‘quem é você’, com os educadores, por meio da ilustração deles em um papel para trabalhar o auto-reconhecimento.
”Essa formação é repassada aqui onde será abordado a temática, logo em seguida, nós iremos para às escolas, ver as oficinas, e verificar de que forma está sendo trabalhado esse conteúdo dentro das instituições de ensino. Essa temática não para aqui, ela precisa adentrar nas escolas e chegar ao aluno”, concluiu.
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Fotos: Maison Brito | PMM
