Os profissionais do Programa de Saúde na Escola (PSE) de Macapá receberam uma capacitação em escala optométrica de Snellen, que ajuda a identificar alunos com problemas de visão na rede municipal de ensino. O curso aconteceu na quarta-feira (21), no auditório do Centro de Especialidades Papaléo Paes (Ceppaes), zona norte da cidade.
A capacitação ensina a utilizar um diagrama para avaliar a acuidade visual de uma pessoa em que ela fica sentada a uma distância especifica da tabela com letras em variados tamanhos e tenta ler em voz alta identificando-as.
O teste que usa a Tabela de Snellen, também conhecida como optótico de Snellen ou escala optométrica de Snellen, ajuda no rastreio com o objetivo de prevenir agravos na saúde ocular e verificar quem são os alunos que possam estar apresentando alguma dificuldade relacionada a visão ou alterações na acuidade visual que estão relacionados à erros de refração comuns, como a miopia astigmatismo.
“Estamos treinando os profissionais que atuam no PSE para que os alunos passem por uma primeira triagem ainda no ambiente escolar para identificar essas alterações que podem estar prejudicando até mesmo o desempenho”, explica o diretor do Departamento de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Danielson Cavalcante.
Caso seja detectada alguma perda visual, o aluno será encaminhado para o Centro Especializado em Reabilitação (CER) para uma consulta com o médico oftalmologista que irá verificar o grau de perda da visão e receitar óculos, lentes de contato ou até mesmo cirurgias para corrigir o problema.
A enfermeira Elisia Gomes, que atua na equipe do PSE na Unidade Básica de Saúde Lélio Silva, ressaltou que a capacitação é essencial para ajudar na identificação precoce de problemas oculares.
“É importante a gente pode identificar para que o cuidado possa chegar mais rápido uma vez que temos contato direto com esses alunos. Poderemos ofertar um suporte de saúde mais completo para as nossas crianças, vai facilitar muita coisa para que consigamos a identificar precocemente porque quanto antes a gente conseguir identificar melhor para ela”, disse.
