O Programa Saúde na Escola (PSE), da Prefeitura de Macapá, está realizando na rede municipal de ensino uma ação de varredura para medir a capacidade visual para detectar de forma precoce problemas oftalmológicos nos estudantes. Nesta terça-feira (25), foram avaliados mais de 470 alunos da Escola Municipal Maria José dos Santos Ferreira, localizada no bairro Araxá.
O teste aplicado nos alunos usa a Tabela de Snellen, também conhecida como optótico de Snellen ou escala optométrica de Snellen. Ela ajuda no rastreio com o objetivo de prevenir agravos na saúde ocular, verificando quem apresenta alguma dificuldade relacionada a visão ou alterações na acuidade visual relacionadas a erros de refração comuns, como a miopia astigmatismo.
A equipe do Saúde na Escola foi capacitada para utilizar um diagrama que ajuda a avaliar a acuidade visual do aluno. No método, a criança fica sentada a uma distância específica da tabela, que apresenta letras em variados tamanhos, e tenta ler em voz alta identificando-as. Ao todo, serão avaliados estudantes de 69 escolas municipais que fazem parte do PSE.
“Sabemos que problemas oftalmológicos podem atrapalhar o aprendizado dos alunos e o cuidado com a saúde visual é um dos 13 eixos obrigatórios do Programa de Saúde na Escola, realizamos uma ação de atualização e capacitação para saber como utilizar o método para que os nossos profissionais pudessem vir nas escolas e fazer o teste da acuidade visual com os nossos educandos”, explicou a coordenadora municipal do PSE, Luana Nunes.
Caso seja detectada alguma perda visual, o aluno será encaminhado para o Centro Especializado em Reabilitação (CER) para uma consulta com o médico oftalmologista que irá verificar o grau de perda da visão e receitar óculos, lentes de contato ou até mesmo cirurgias para corrigir o problema.
A aluna do 4º ano, Rayssa Silva, de 11 anos, passou pela avaliação, em que foi detectada dificuldade para reconhecer as letras com o olho do lado esquerda, ela será uma das alunas encaminhadas para avaliação no CER.
“Enxerguei bem de um dos lados e não sabia que não enxergava bem do outro, foi muito importante saber para que eu possa ir logo no médico e isso não atrapalhe os meus estudos”, relata Rayssa.