A nova equipe de profissionais que atuará no programa “Melhor em Casa”, uma iniciativa inédita desenvolvida pela Prefeitura de Macapá, passou por um treinamento para aprimorar o serviço que é ofertado à população.
O programa é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e tem como objetivo diminuir a demanda por atendimento hospitalar e o período de internação do paciente, caso ele esteja estável e tenha condições de ser acompanhado em casa.
Durante a capacitação, os profissionais conheceram o programa e o perfil dos pacientes atendidos, que são de média e alta complexidade. Também foi mostrado como funciona o fluxo de atendimento, as particularidades do serviço e a necessidade de atendimento humanizado, que inclui a integralidade entre os profissionais na prestação do serviço.
A assistente social Simone Oliveira é uma das integrantes da equipe. Ela diz que a capacitação é necessária para que os profissionais possam compreender melhor o programa e, a partir disso, ofertar um serviço de qualidade para os pacientes.
“O treinamento vem para dar o suporte necessário, especialmente aos pacientes paliativos. A partir disso vamos conseguir orientar os familiares sobre os cuidados que devem ser tomados”, diz.
De acordo com o coordenador do “Melhor em Casa”, Fernando Oliveira, a proposta visa reduzir a chance de uma possível hospitalização do paciente, pois os procedimentos que seriam realizados em ambiente hospitalar poderão ser feitos na residência.
“Com a atuação dessas equipes conseguimos diminuir a hospitalização porque evitamos que esse paciente tenha que retornar para fazer procedimentos que podem ser feitos pela equipe na casa. Com isso garantimos, atendimento residencial contínuo com reabilitação e suporte integral à saúde”, destaca.
Sobre o programa
A iniciativa oferece cuidados humanizados por meio de equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeuta. Caso seja necessário, o município também oferta fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social, odontólogo e acompanhamento psicológico.
Entre os critérios para atendimento no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), estão pacientes com necessidade de acompanhamento assíduo semanalmente, que possuam dispositivos invasivos como traqueostomia, sondas de alimentação ou cateter urinário, restritos parcial ou totalmente ao leito como pacientes atrofiados, com deficiências genéticas, oncológicos ou tetraplégicos em decorrência de traumas.
Cada equipe atende entre 30 e 60 pacientes e atualmente o programa possui quatro equipes. A quinta, que recebeu o treinamento, começará a atuar em breve.
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