Macapá terá a primeira maternidade municipal e o anúncio foi feito pelo prefeito de Macapá, Dr. Furlan, nesta terça-feira (8), data em que é comemorada o Dia Internacional da Mulher. O espaço será uma maternidade de risco habitual, destinada a mulheres que não têm complicações durante a gestação e terá, também, a Casa da Gestante, um local do acolhimento às mulheres do interior que necessitam de suporte durante um eventual tratamento do recém-nascido.
Durante o anúncio foi apresentado o projeto arquitetônico do espaço, que contará com leitos para partos normal e cesáreo, centro cirúrgico e unidade neonatal. Os recursos para construção da maternidade foram destinados pelas deputadas federais Leda Sadala (Avante) e Aline Gurgel (Republicanos) no valor de R$ 38 milhões e mais contrapartida municipal.
“Me sinto muito feliz quando, neste Dia da Mulher, apresentamos o projeto arquitetônico da nossa primeira maternidade. A unidade é um sonho da nossa gestão e agradeço as deputadas por estarem empenhadas nesse projeto que terá uma estrutura ampla para grávidas, puérperas e bebês recém-nascidos, possibilitando um acolhimento adequado”, destaca o prefeito.
A maternidade municipal é um serviço de média e alta complexidade e está previsto no plano de governo. Ele faz parte dos programas de Saúde e Assistência do Cidadão (ProBem+) e Mulher Tucuju, que tem o objetivo de assistir grávidas e recém-nascidos de Macapá, a fim de melhorar os indicadores de saúde materno-infantil.
“A maternidade atenderá as mulheres do município e de outras regiões do Amapá. Nosso estado é carente de um serviço digno a essas mulheres e é fundamental garantir que o parto não seja apenas seguro, mas positivo. Precisamos reforçar as políticas públicas que beneficiem esse público”, ressalta a deputada federal Aline Gurgel.
Já a deputada federal Leda Sadala comenta que os recurso destinado para a construção da maternidade é o resultado da união da bancada federal do Amapá. “Fizemos de tudo para dar celeridade no projeto e nós queremos que os recursos beneficiem à população”, diz a parlamentar.
Estrutura
A maternidade será construída na zona norte de Macapá e terá 70 leitos destinados a assistência ao parto. O diferencial será a Casa da Gestante, um espaço exclusivo para mulheres em resguardo e com recém-nascidos em tratamento.
A estrutura conta com pronto atendimento obstétrico, ambulatório para realização de exames como teste do pezinho, do olhinho, vacina e exame de ultrassonografia.
Para atender às mulheres que terão parto normal, a maternidade terá 15 leitos com enfermaria privativa, solário que permite acesso a luz do dia e área livre que facilita a caminhada da gestante. Para atender o parto cesáreo, o espaço terá 15 leitos.
A maternidade também terá centro cirúrgico e unidade neonatal, além da unidade canguru, voltada à assistência do bebê. A estrutura conta ainda com alojamento conjunto para internação de pós-parto normal e cirúrgico e sala de estabilização.
A secretária municipal de Saúde, Erica Aymoré, reforça que o espaço auxiliará na redução da mortalidade infantil no estado.
“O Amapá carrega o fardo de ser o lugar com uma taxa alta de mortalidade infantil. Como médica, sei que as mulheres não recebem a assistência adequada durante um dos momentos mais importantes da sua vida, que é dar luz ao seu filho. A nova maternidade proporcionará segurança, o que vai refletir diretamente na saúde da mãe e da criança. Mas além disso, a mulher poderá ficar perto do seu filho na Casa da Gestante até ele receber alta”, enfatiza a secretária.
Obra
O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Semob) e está de acordo com o parecer de viabilidade do Ministério da Saúde. A próxima etapa é o processo licitatório e, em seguida, a ordem de serviço será assinada.