‘Mais de mil mulheres foram ouvidas’, diz secretário de Direitos Humanos sobre 2022

Para o ano de 2023 estão na agenda: questões étnicas-raciais, desenvolvimento de projetos em áreas ribeirinhas e encontros nacionais e internacionais

Por Mônica Nascos - Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH)

Mais de mil mulheres foram ouvidas com o objetivo de buscar políticas públicas para esse público | Foto: Abel Neto/PMM

Neste ano de 2022, os programas socioassistenciais de cooperações técnicas, educativos e os de inclusão social foram os principais focos de trabalho da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH). Segundo o balanço das atividades realizadas, dezenas de projetos foram desenvolvidos.

Dentre as ações, a Coordenadoria de Diversidade promoveu a Campanha Macapá Contra LGBTfobia com a participação de mais de 800 pessoas em diversas ações, além da execução do Curso de Formação aos servidores municipais da rede de atendimento à população LGBTQIA+.

Termos de cooperação técnica foram firmados com instituições para ministrar cursos como o Crescendo e Empreendendo, para mais de 120 jovens, e outros projetos de solidariedade como o “Guarda-roupa Social”, voltado aos dependentes químicos e realizado pela Coordenadoria de Políticas Sobre as Drogas.

De acordo com o secretário de Direitos Humanos, Raimundo Azevedo, dentre os socioassistenciais, o Centro de Reabilitação e Atendimento à Mulher (CRAM), direcionado pela Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), promoveu 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, além de outras parcerias institucionais em diferentes áreas dos Direitos Humanos.

Além do lançamento do programa Macapá Mais Cidadania, dentre as parcerias institucionais, quase 200 mulheres foram assistidas, atendidas e cuidadas pela equipe técnica de psicólogas, assistente sociais, pedagogas e jurídico.

“Já em nossas rodas de conversas, mais de 1.000 mulheres foram ouvidas com o objetivo de buscar as políticas públicas para a saúde biopsicossocial”, destacou o secretário.

Houve blitz educativas, fiscalizações de cumprimento da lei referente à acessibilidade com o grupo terapêutico para os idosos e pessoas com deficiência, além da realização de diversas reuniões com os conselhos municipais de direito.

Para o próximo ano, a SMDH terá capacitações para a juventude e a realização de projetos de inclusão voltados aos deficientes visuais, às questões étnicas-raciais, às áreas ribeirinhas, assim como campanhas de diversidades culturais e de rua.

“A Secretaria de Direitos Humanos tem como diretriz fundamental o “Direito à Vida”, por isso a nossa missão na gestão do prefeito Dr. Furlan é construir políticas públicas que possam trazer para o debate, uma sociedade que promova a igualdade de gêneros, direitos e deveres, fraternidade, justiça social e a liberdade com responsabilidade. Essa é a nossa causa”, concluiu Azevedo.