Neste sábado (18), teve milho verde “fresquinho” na 22ª Feira Agricultura e Arte, realizada na quadra da igreja Nossa Senhora da Conceição, no trem. O produtor José Ribamar colheu o seu produto um dia antes do evento, para entregar o melhor para seus clientes. Ele trouxe 14 sacas de espigas e colocou à venda por 10 reais 7 unidades. A procura foi grande e Ribamar vendeu tudo.
A promotora de eventos, Valdilene Dias, foi à feira e garantiu seu milho para fazer um delicioso mingau. “Aprovei a qualidade e o valor. Vou fazer o mingau de milho com a receita especial da família, e ainda comprei uma quantidade a mais para comermos assado também”, falou a cliente.
Para Ribamar, ver as sacas esvaziando é sinônimo de freguesia satisfeita, produto aprovado e retorno financeiro garantido.
“É a minha segunda edição e consegui superar o resultado da primeira, que também foi um sucesso. Dessa vez eu aumentei a quantidade e graças a Deus vendi tudo”, comemora.
Assim como Ribamar, a Feira Agricultura e Arte se tornou ponto de referência para muitos agricultores, microempreendedores e artesãos da região urbana e rural de Macapá. Nesta edição, o local foi tomado por mais de 60 barracas com diversos produtos disponíveis à venda.
Do bairro Goiabal vem o mel com favo e óleos naturais, fabricados pelo Raimundo Agelim. Tem o tucupi, as verduras e hortaliças coloridas da agricultora Maria Zuleide, e de muitos outros feirantes, à disposição do comprador. Os ovos caipiras do João Carlos, e o peixe vivo do piscicultor Everaldo, acabam sempre muito rápido. Tem fila para garantir a comida do dia. Os clientes escolhem os pescados e podem levá-los já tratados.
Para quem procura por biojoias, utensílios para cozinhar como tábua de cortar, e muitas outras peças de artesanato, na feira também encontra. É só procurar pelo José Picanço, que vem lá do Maruanum com suas peças feitas em madeira, e pela artesã Juliana Alves, que fabrica colares, pulseiras e brincos a partir de sementes e materiais recicláveis.
A Feira Agricultura e Arte já virou tradição entre as famílias e amigos que participam das edições. No primeiro sábado de cada mês, os visitantes podem passear entre as barracas organizadas, ouvir uma música ambiente e ainda tomar café da manhã com pão, bolo e outras guloseimas que são vendidas nas barraquinhas de comidas.
Outro serviço que o público encontra na feira é o ponto de vacinação itinerante, que disponibiliza vacinas de rotina e as de combate à Covid-19. Quem levou seus documentos de identificação pôde atualizar a caderneta de saúde.
Perdeu essa edição? Sem problema, no dia 1 de abril tem a 23ª edição da feira com muitas outras novidades.
“Já estamos nos preparando para entregar o melhor na próxima feira e será muito especial, pois será próxima à Semana Santa. Toda comunidade macapaense poderá adquirir os produtos para esta ocasião na nossa feira. Tenho certeza que será um sucesso, assim como foi esta edição”, destaca Eduardo Fleury, secretário municipal de Agricultura.
A Feira Agricultura e Arte é uma realização da Prefeitura de Macapá, coordenada pela Secretaria Municipal de Agricultura (Semag). O objetivo é estimular as atividades desenvolvidas pela agricultura familiar do município e incentivar o consumo dos alimentos cultivados pelos pequenos produtores, além de dar apoio aos microempreendedores e artesãos da região.
