Em Macapá, unidade exclusiva para síndromes respiratórias Santa Inês começa atender segunda-feira (9)

Espaço foi reestruturado para atender adultos e crianças com sintomas de outros vírus e não apenas Covid-19.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

Unidade de Triagem e acolhimento para Síndromes Respiratórias Santa Inês fica na orla de Macapá | Foto: Abel Neto/PMM

A partir de segunda-feira (9), Macapá terá um local exclusivo para a triagem e acolhimento de pacientes com síndromes respiratórias, que vai funcionar na antiga Unidade Básica Covid-19 Santa Inês, na orla da cidade. O espaço foi reestruturado para atender o público adulto e infantil, que apresenta sintomas respiratórios causados por outros vírus e não apenas o conoravírus.

A unidade funcionará 24 horas, de segunda à domingo, atendendo por livre demanda. Será possível receber consultas com clínico geral, pediatra, enfermagem, além da entrega de medicamentos.

No local vão atuar 71 profissionais, entre enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem, farmacêuticos, biomédicos, técnicos em laboratório, auxiliar de farmácia, recepcionistas, repositor de oxigênio, auxiliar de serviços gerais e camareiras.

Unidade funcionará 24 horas, de segunda à domingo | Foto: Arquivo/PMM

Com a mudança, a UBS Perpétuo Socorro passa a funcionar 24 horas para atendimento apenas de pacientes não respiratórios e de emergência.

“O município apresentou baixa nos casos da Covid-19, porém, estamos em alerta para outras doenças respiratórias que se não tratadas, podem ser prejudiciais, causando danos à saúde”, explica a secretária municipal de Saúde, Erica Aymoré.

Em janeiro, a unidade atendia, em média, 360 pacientes por dia. De fevereiro a abril, o número caiu para 40 a 70 pessoas. Do início de março até a última semana de abril, a Unidade Covid-19 Santa Inês apresentou um resultado significativo de testes negativos para o coranavírus, e um percentual elevado de pacientes com outros subtipos de gripe.

“Toda mudança é feita com base no boletim epidemiológico, o que nos permite avaliar a necessidade da mudança de fluxo nas unidades. O atual cenário nos mostra outras doenças respiratórias que precisam ser acompanhadas e com a reestruturação vamos atender esse público de maneira adequada”, destaca.