Em Macapá, estudante de oito anos lança livro para ajudar a prevenir acidentes domésticos

Jovem Ayana Almeida escreveu a obra com a ajuda da equipe da Emef Profª Guita.

Por Léo Nilo - Secretaria Municipal de Educação

Ayana Almeida lançou “Tinha que ser o Enzo” | Foto: Léo Nilo/PMM

Neste sábado (17), a comunidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Profª Guita celebrou o lançamento do livro “Tinha que ser o Enzo”, escrito pela estudante Ayana Almeida. Na ocasião, a autora de apenas oito anos autografou cópias da obra, sendo acolhida por aplausos orgulhosos de toda a equipe escolar. A narrativa foi escrita com auxílio das professoras da unidade e objetiva a prevenção de acidentes domésticos.

“Tinha que ser o Enzo” conta a história de um garoto que, sozinho em casa, decide preparar uma receita que encontrou na internet. Porém, ao usar o fogão, ele provoca um acidente e precisa ser salvo pela vizinha. 

Originalmente, a história começou como um vídeo interpretado por Ayana. Quando a estudante apresentou o conteúdo para a equipe da escola, as professoras tiveram a ideia de transformar em um livro. A aluna escreveu e ilustrou todo o produto final, o foco era ensinar outras crianças sobre o perigo de acidentes domésticos.

“Nunca imaginei que isso iria acontecer. Mas é muito legal saber que eu escrevi um livro e agora estou lançando. Lembro de quando peguei [o livro] pela primeira vez, fiquei muito feliz, corri pela casa inteira com ele”, celebra a autora.

Toda a família e a equipe de profissionais da Emef Profª Guita fizeram questão de prestigiar o lançamento. Além de autografar as cópias, Ayana agradeceu a todos os presentes que contribuíram de alguma forma para o momento mágico.

A professora do Atendimento Educacional Especializado, Eliene Serique, auxiliou no processo de escrita do livro. Segundo a educadora, o trabalho é resultado da fé em acreditar no potencial dos estudantes e incentivá-los. 

“É muito importante incentivar desde cedo a leitura. Sempre trabalhamos isso na escola. Agora com o lançamento muito mais, porque as crianças se identificaram na Ayana e perceberam que também podem escrever. Com o interesse na leitura e escrita, daremos um salto muito grande na alfabetização”, comemora a professora.