Edição de aniversário da Feira Agricultura e Arte fomenta economia no Quilombo do Curiaú, em Macapá

Comércio itinerante foi realizado pela Prefeitura de Macapá neste sábado (4)

Por Joyce Batista - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Feira Agricultura e Arte aconteceu neste sábado (4) no Quilombo do Curiaú | Foto: Joyce Batista/PMM

A Prefeitura de Macapá realizou neste sábado (4) a edição comemorativa de 1º ano da Feira Agricultura e Arte, que fomentou a produção rural e artesanal no Quilombo do Curiaú. O comércio itinerante é promovido no primeiro sábado de cada mês e, desta vez, reuniu cerca de 30 agricultores e artesãos de cinco localidades da capital.

Segundo o secretário municipal de Agricultura, Raimundo Costa, o projeto está se tornando referência econômica para o setor, beneficiando cerca de 70 pessoas atualmente, além da movimentação de R$ 220 mil nas 11 edições anteriores.

“É uma alegria fazer parte deste grande projeto de incentivo à agricultura familiar e produção artesanal, profissões tão importantes para o nosso dia a dia e também para a nossa economia. Todas as edições até agora foram um sucesso e a gente espera que continue assim”, diz o gestor.

Moradores compraram produtos a preços acessíveis e regionais | Foto: Joyce Batista/PMM

Quem compareceu à 12ª edição da feira pôde comprar produtos a preços acessíveis e regionais, como frutas, verduras, tucupi, pimenta, farinha de mandioca, peças artesanais em pano e madeira, além de plantas medicinais e ornamentais, mel, óleos naturais, artesanato e outros. O pescado vivo também estava disponível para venda através do programa Peixe na Mesa.

“Eu achei muito interessante. A gente ter o produto ainda fresco de onde ele sai e já levar para casa e poder consumir . É importante tanto para quem consome quando para quem produz”, comenta a gerente de Recursos Humanos, Sandra de Jesus, 51 anos.

Sandra de Jesus, 51 anos, gerente de Recursos Humanos | Foto: Joyce Batista/PMM

A agricultora Maria Zuleide da Silva, 50 anos, participa da Feira Agricultura e Arte desde a primeira edição, ofertando legumes e hortaliças cultivadas em sua propriedade no Polo Hortifrutigranjeiro, bairro Fazendinha, zona sul. Para ela, o projeto é um meio de aumentar seu lucro e conquistar novos clientes.

“Para mim, é uma renda extra muito boa. Todas as feiras foram boas até agora e os clientes acabam pegando nosso contato e ligando depois para fazer outras compras. Então, acaba que a gente ganha a fidelidade do consumidor”, conta.

Além de produtores do quilombo, também participaram da programação agricultores e artesãos vindos dos distritos do Maruanum, Santo Antônio da Pedreira, da comunidade do Bonito e do bairro da Fazendinha.

Agricultora Maria Zuleide da Silva, 50 anos, é do Polo Hortifrutigranjeiro, localizado no bairro Fazendinha | Foto: Joyce Batista/PMM
Feira também teve venda de plantas medicinais e ornamentais | Foto: Joyce Batista/PMM