A Prefeitura de Macapá realizou neste sábado (30), mais uma edição do ‘Mergulho da Inclusão’, no balneário da Fazendinha. A programação é voltada para pessoas com síndrome de down, autismo e paralisia cerebral.
O Mergulho da Inclusão, assim como o projeto ‘Praia Acessível’, que disponibiliza quatro cadeiras anfíbias para uso de pessoas com problemas de mobilidade aproveitarem a praia da Fazendinha e o rio Amazonas, são políticas públicas de acessibilidade inéditas implementadas neste ano, no Macapá Verão.
Após sofrer uma série de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), a aposentada Maria do Socorro, de 60 anos, tem problemas de mobilidade. Ela conta que soube da programação por meio do Centro Especializado em Reabilitação (CER).
“Por causa dos meu AVC, não entrava no Amazonas há 18 anos. É maravilhoso poder voltar a entrar no rio de novo. Agradeço ao trabalho de todas as pessoas que estão aqui nos dando apoio, pois está sendo ótimo”, comemora.
Foram disponibilizados boias, flutuadores, pranchas de stand up paddles e caiaques para os banhistas, que também puderam aproveitar um café da manhã e música ao vivo.
“O município de Macapá é margeando pelo maior rio do mundo. Esses projetos vieram para que todos possam aproveitar isso. Adequamos o local com rampas e disponibilizamos as cadeiras para que pessoas com deficiências possam sair de casa e aproveitar os espaços com acessibilidade”, explica a secretária de municipal de Saúde, Erica Aymoré.
Para garantir a segurança de todos, uma equipe multiprofissional de enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos acompanha os banhistas.
Maria de Nazaré Neves trouxe os filhos Ayla, de 8 anos, que possui Transtorno do Espectro Autista (TEA) e recebe acompanhamento na Clínica-Escola Coração Azul, e Saulo, de 5 anos, para aproveitar a manhã no rio.
“É muito raro sair com eles dois juntos para esse tipo de passeio. Mas aqui, com a ajuda dos profissionais, conseguimos aproveitar juntos. Além de tudo é uma oportunidade para eles conseguirem socializar e brincar com as outras crianças”, destaca.
