Com a presença de crianças, adolescentes, professores, psicólogos e sociedade civil, a Prefeitura de Macapá promoveu nesta terça-feira (13) a 10ª Conferência Livre dos Direitos da Criança e do Adolescente. O encontro discutiu ações necessárias para a reparação e garantia de políticas de proteção integral pós-pandemia da Covid-19.
“É de suma importância a participação da juventude na construção de ideias que afetam diretamente suas vidas. A partir deste diálogo, vamos em busca da efetivação de políticas públicas de enfrentamento das vulnerabilidades identificadas”, explica o presidente do Conselho Municipal, Jefferson Manuel.
Cerca de 70 pessoas participaram do evento que ocorreu nos períodos da manhã e tarde, no auditório do Museu Sacaca. Layna Katyane Silva, monitora do Projeto Cidadão Comunitário Mirim, que atende crianças carentes de Macapá, destaca a importância do evento.
“Recebemos o convite para participar desse encontro e trouxemos dez crianças que vieram para aprender e também relatar um pouco sobre suas histórias no período da pandemia”, comentou.
O momento contou com a realização da palestra magna: “Situação dos Direitos humanos de crianças e adolescentes em tempo de pandemia pela Covid-19”, proferida pela conferencista Luana Izabel Nunes, coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Integrante do projeto cidadão, Danilo André, 10 anos, falou sobre os efeitos da pandemia na vida dele e de familiares. “Perdi pessoas próximas. Ficava todo tempo dentro de casa sem poder ir para rua brincar. Passava muito tempo no celular prejudicando minha visão. Espero não passar por isso de novo”, disse.
Participaram da solenidade de abertura o secretário de Direitos Humanos, Raimundo Azevedo; coordenador do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, Rafael Abreu; presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Jefferson Manuel Valente; assistente social Séfora Rôla; presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente, Oberdan Nunes; representante do Conselho Tutelar, Edna Rodrigues Oliveira e a representante do Fórum dos Direitos da Criança e Adolescente, Luci Tavares.
