Nesta quarta-feira (27) a Prefeitura de Macapá realizou uma programação de Páscoa para crianças do bairro Cidade Nova 2. A ação teve brincadeiras educativas, pintura facial, apresentação teatral e distribuição de ovos de Páscoa.
A programação teve parceria com o Projeto Villa das Orquídeas para proporcionar uma manhã recreativa às crianças e familiares em situação de vulnerabilidade social assistidas pelo Centro de Referência de Assistência Social Cras União.
Liziane Barbosa Silva, 32 anos, levou os três filhos para a celebração pascoal e falou que está satisfeita com a programação. Ela ressaltou a importância da participação ativa do Cras em áreas de difícil acesso e reforçou que a comunidade necessita dessa inclusão.
“Agradeço em nome da comunidade, à equipe que trouxe uma ação maravilhosa para as nossas crianças, estamos felizes em poder vê-los tão alegres e participando das dinâmicas. Por ser um lugar limitado, de difícil entrada, quase não temos atividades aqui”, disse.
Tania Maria Palheta, pedagoga e idealizadora do projeto Villa das Orquídeas, agradeceu pela parceria e apoio que recebeu para desenvolver as atividades.
“Estou muito feliz por todo cuidado e acolhimento que recebemos, é extremamente importante a vinda deles até aqui. Meu objetivo é ajudar essas crianças com reforço escolar, porém, preciso de uma estrutura adequada. Enquanto isso, meu trabalho com eles acontece durante as datas comemorativas. Temos crianças aqui que nunca foram a um parque ou cinema, então venho com o projeto pensando em incluir e proporcionar a diversão que nossos pequenos necessitam”, comentou.
Suzy Santos, coordenadora do Cras União, informa que é a primeira vez que a unidade faz um trabalho como este.
”Apesar de ser o primeiro contato com o projeto e a comunidade, estamos felizes com o retorno das famílias. É lindo presenciar o sorriso no rosto de cada criança. Aqui, não celebramos apenas a Páscoa, mas a memória afetiva de nossos pequenos”, relatou.
Mayla Carvalho, subsecretária municipal de Assistência Social (Semas), concordou ser necessária a participação de toda a equipe de assistência nas comunidades, reforçando a importância de levar o Cras para além de seu local físico e integrá-lo à convivência da população.
Aline Silva* – Estagiária sob supervisão da Secretaria Municipal de Comunicação Social