Prefeitura leva crianças com TEA para momento de lazer no Bioparque da Amazônia

Passeio foi promovido pelo CRAS Amor e proporcionou uma experiência única às crianças e familiares

Por Aline Silva* - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Visita proporcionou um momento de interação com os pais e a natureza | Foto: Nágila Rocha/PMM

A Prefeitura de Macapá realizou nesta sexta-feira (26) um passeio até o Bioparque da Amazônia para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A visita proporcionou um momento de interação com os pais e a natureza. 

A visita faz parte de uma gama de atividades desenvolvidas pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Amor com as crianças durante todo o mês de abril, a fim de garantir a inclusão, acessibilidade e estimular as relações sociais.      

Durante o passeio, os visitantes puderam participar de uma trilha ecológica, crianças de oito meses a 15 anos, diagnosticadas com autismo, acompanhadas por seus responsáveis para conhecerem os animais e a variedade de plantas. 

Monica Luane Dias Gama, 40 anos, mãe atípica de um menininho e uma adolescente de 15 anos, ambos autistas, conta que ficou muito feliz com o convite e agradeceu pela oportunidade. 

“Bom, estou extremamente feliz com esse passeio, principalmente porque venho com meu filho. É a nossa primeira vez aqui, já que moro longe, não tinha tempo e nem como vim. É maravilhoso ver meu filho participando ativamente da trilha com as outras crianças”, conta.

Passeios como estes podem ser extremamente benéficos para crianças autistas, eles oferecem uma oportunidade única para interação com a natureza, estimulando os sentidos e proporcionando uma experiência sensorial enriquecedora.

Além disso, as trilhas oferecem um ambiente calmo e tranquilo, que pode auxiliar as crianças a se sentirem mais relaxadas e confortáveis, contribuindo para o bem-estar emocional e mental. 

Edineia Sacramento, Guarda-parque, explicou que o acompanhamento de visitas especiais como as de hoje requer um cuidado redobrado. 

“Este é um público que recebemos com muito carinho, pois além de ser uma galerinha especial, a gente sabe que as necessidades deles precisam de uma atenção maior e é muito bom recebê-los aqui, principalmente para ajudar na socialização e saúde”.