‘Conseguimos mostrar que Macapá tem bons escritores’, descreve literata em programação do Mercado Central

Atividade faz parte do 1º Festival Literário de Macapá.

Por Anézia Lima - Fundação Municipal de Cultura

Evento tem exposição de poesias, lançamentos de livros, momentos de autógrafos e mesa de debate | Foto: Anézia Lima/PMM

O Mercado Central recebeu na quinta-feira (18), o “Café Com Palavras”, um evento promovido pela Prefeitura da capital para valorizar as criações literárias e formar novos leitores. A programação faz parte do 1º Festival Literário de Macapá (Flimac) e reuniu profissionais do área como a escritora Lulih Rojanski, que há mais de 30 anos descreve suas vivências em crônicas e contos.

“Esse evento é muito importante, porque nós não temos muitos espaços para a literatura. É também uma oportunidade de divulgação dos trabalhos dos escritores. Com isso, conseguimos mostrar que Macapá tem bons profissionais”, conta animada.

O Flimac também contou com exposição de poesias, lançamentos de livros, momentos de autógrafos e mesa de debate sobre os desafios de fazer literatura durante a pandemia. A partir da apresentação das obras produzidas pelos artistas amapaenses, o evento gerou um intercâmbio de conhecimentos.

A estudante Amanda Matos, de 19 anos, conta a experiência de conhecer grandes escritores no primeiro festival literário da capital. “Durante o evento, encontrei escritores que eu não conhecia, mas que fazem um trabalho incrível. Foi uma oportunidade de conhecer a literatura a partir do trabalho desses profissionais, que muitas vezes, não são reconhecidos”, explica.

No encontro, foram debatidos os desafios e dificuldades enfrentados pelos artistas no período da pandemia. O diálogo teve a participação dos escritores Tia Esmeraldina, Tiago Quingosta, Neth Brazão, Lulih Rojanski, Kássia Modesto, Ana Anspach, Cláudia Flor de Maria, Herbert Emanuel, Leacide Moura, Pedro Stkls e Thiago Soeiro. Os próximos passos da categoria também foram mencionados pelos convidados. 

1º Festival Literário de Macapá 
A atividade acontece até neste domingo (21) de forma itinerante em escolas, passarelas, mercados, universidades e conjuntos habitacionais de Macapá, simultaneamente, com o objetivo de difundir a literatura na capital. 

Mais de 80 artistas foram beneficiados com a Flimac, que é resultado do fomento da Prefeitura de Macapá. O evento teve repasse de O evento teve repasse de R$ 155.803,00, de emenda federal, que foi direcionado à Associação Artística Cultural Ói Nóiz Akí, responsável pelo evento. 

“Reunir todos esses escritores, artistas e produtores culturais marca a importância da nossa união para o incentivo à leitura e desenvolvimento dos segmentos da literatura na sociedade”, destaca uma das organizadoras do evento, Carla Nobre.