Ciclo do Marabaixo 2022 terá ação de saúde e assistência social

Ações sociais farão parte da programação de 2022.

Por Alexssandro Lima - Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Programação será feita pelo Improir, Fumcult, e famílias marabaixeiras | Foto: Alexssandro Lima

O  Instituto Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Improir) e representantes do Ciclo do Marabaixo e das famílias marabaixeiras estiveram reunidos nesta quarta-feira (9), para discutir o formato e a programação de 2022. Entre as novidades estão a realização de ações de saúde nos barracões, iniciativas de assistência social e educação, eventos científicos, seminários e oficinas.

O Ciclo do Marabaixo é uma festa tradicional dos bairros Laguinho e Favela, e da comunidade de remanescentes quilombolas do Curiaú. A festa é uma homenagem à Santíssima Trindade e ao Divino Espírito Santo e é composta por eventos religiosos, como missas e ladainhas, e festivos, como as tradicionais rodas de marabaixo, corte dos mastros, quebra da murta e bailes dançantes.

A diretora-presidente do Improir, Maria Carolina Monteiro, ressalta que o marabaixo é uma manifestação cultural religiosa típica do Amapá, reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil.

“Além de promover ações de saúde nos barracões, queremos desmistificar que a manifestação pertencente apenas às famílias marabaixeiras. A festa é realizada por famílias tradicionais dos bairros da Favela e Laguinho, mas a manifestação da devoção à Santíssima Trindade e ao Divino Espírito Santo é do Amapá”, explica a gestora.

O festejo começa no Sábado de Aleluia, no bairro Favela. No dia seguinte, quando é celebrado o Domingo de Páscoa, a atividade é realizada no Laguinho. O Ciclo encerra no primeiro domingo após Corpus Christi, conhecido como Domingo do Senhor. Dessa forma, as datas iniciais e finais variam de ano a ano em função da celebração da Páscoa.

Além do Improir, a Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) também estará envolvida na realização do evento.