Campanha contra a poliomielite chega às UBSs de Macapá

Poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil, causa infecção da medula e do cérebro, tem tratamento, mas não possui cura e, em casos graves, pode levar ao óbito

Por Matheus Gomes - Secretaria Municipal de Comunicação Social

A única forma de evitar o contágio é seguindo o cronograma vacinal, que está disponível para crianças de 2 meses a 4 anos de idade | Foto: Merlin Pires/PMM

A partir desta segunda-feira (27), inicia-se a campanha contra a poliomielite, ofertada pela Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS). A vacinação está acontecendo em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, para crianças de 2 meses a 4 anos.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa, cujas principais causas são a higiene pessoal precária e a falta de saneamento. Ela pode ser transmitida através do consumo de água e alimentos contaminados, bem como pelo contato com pessoas infectadas.

A doença, que causa infecção da medula e do cérebro, tem tratamento, mas não possui cura e, em casos graves, pode levar ao óbito. A única forma de evitar o contágio é seguindo o cronograma vacinal.

O esquema vacinal consiste em 3 doses da vacina injetável (Vacina Inativada Pólio), que devem acontecer nos 2º, 4º e 6º meses, e duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (Vacina Pólio Oral), popularmente conhecida como “gotinha”, que devem ser administradas a partir de 1 ano e 3 meses.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo isolamento e caracterização do último poliovírus selvagem em 1991, destaca que a maioria dos infectados não apresenta sintomas. Quando sintomáticos, os sinais se assemelham a uma gripe. O diagnóstico da doença requer avaliação médica por meio de exames laboratoriais ou de imagem.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da poliomielite vem apresentando resultados abaixo da meta de 95% desde 2016. No Brasil, os casos não chegam a 15 mil ao ano, o que torna a doença rara, mas ainda não erradicada.