“Aqui é meu Bairro”: conheça o Trem, antigo bairro Proletário

A prefeitura convida a população da cidade de Macapá a participar da consulta pública. Os interessados em conhecer, opinar e contribuir com este trabalho, que resultará na aprovação de uma Lei, deve enviar suas contribuições até 27 de agosto de 2020, por meio do cadastro e preenchimento do Formulário de Consulta Pública, pelo link: https://macapa.1doc.com.br/b.php?pg=wp/detalhes&itd=12.

Trem

Logo após a instalação do governo territorial, foram encontrados no começo da Avenida Feliciano Coelho de Carvalho vestígios de alguns trilhos de trem, que, possivelmente, serviram às carretas que transportavam material para a construção da Fortaleza de São José de Macapá, no século XVIII. Este achado é a fonte do nome do bairro Trem. Ali, foram construídas as primeiras casas para abrigar os operários que chegavam ao Amapá, para construir os prédios públicos do Território. Por este motivo, o local ficou conhecido como bairro Proletário.

Bairro tradicional de Macapá, no local surgiu o Trem Desportivo Clube, tendo como fundadores Bellarmino Paraense de Barros, Benedito Malcher, os irmãos Osmar e Arthur Marinho, Walter e José Banhos, além de outros. Em 1º de maio de 1950 foi fundada a primeira escola do bairro, conhecida atualmente como Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares, em homenagem ao poeta e político macapaense.

Nessa mesma data, em uma cerimônia que contou com a presença do então monsenhor Aristides Piróvano, do padre Antonio Cocco, do governador Janary Nunes e seu secretariado, foi lançada a pedra fundamental da igreja de Nossa Senhora da Conceição.

O bairro Trem viu surgir, ainda, o Ypiranga Clube, atual campeão amapaense de futebol profissional. Outras fontes de atração do Trem são a Escola Santina Riolli, a Praça da Conceição, padroeira do bairro, cuja data é comemorada em 8 de dezembro; o antes Museu de Plantas Medicinais Waldemiro Gomes, que teve seu nome trocado para Museu do Desenvolvimento Sustentável, e a sede do Sesi.

“O Trem é um dos bairros mais tradicionais de Macapá. Lá existiu, na década de 50, o Bar do Barrigudo, na esquina da Rua Leopoldo Machado com a Avenida Feliciano Coelho, onde eram realizadas saudosas batalhas de confetes, resquícios dos velhos carnavais”, conta o historiador Edgar Rodrigues.

Secretaria de Comunicação de Macapá

Cliver Campos

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