Após dois anos sem a tradicional Parada do Orgulho LGBTQIA+ em função da fase grave da pandemia da Covid-19, o evento retorna com programação nos dias 23, 24 e 25 de setembro, que inclui a V Marcha das Mulheres LBTQIA+, Sexta da Diversidade, I Corrida da Diversidade e a tradicional Marcha da Diversidade, na orla da capital.
A Prefeitura de Macapá é um dos parceiros da 22ª edição e será responsável pela estruturação do palco principal, som, iluminação, telão de LED e banheiros químicos do evento. Além disso, a instituição vai garantir distribuição de preservativos, segurança e a visibilidade aos artistas e o público que prestigiará as apresentações artísticas.
O tema desse ano, “Defenda a democracia: vote contra a LGBTfobia”, reforça a importância de políticas públicas, manifestações e mobilizações que promovam a visibilidade, celebração, resgate, empoderamento e construção contínua de pautas ligadas ao movimento.
“Em um ano de eleições revolucionárias como este, é papel e dever de cada cidadã e cidadão LGBTQIA+ de nosso país lutar pela renovação de uma democrática estrutura política que seja mais justa, humana e favorável às diversidades de gênero, orientações sexuais e expressões de identidades”, destaca o representante da coordenação-geral do evento, Bryan Marques.
A programação iniciará nesta sexta-feira (23), com a V Marcha das Mulheres LBTI+ e a Sexta da Diversidade, na Praça do Coco, na orla da cidade. No sábado (24), será realizada a “1ª Corrida da Diversidade”.
No domingo (25), a partir das 15h, será a Marcha da Diversidade, com concentração da caminhada no Complexo do Araxá, e percurso pela Rua Beira Rio até o centro comercial de Macapá. Ao fim do trajeto, ao lado da Fortaleza de São José de Macapá, a marcha dará lugar ao Palco da Diversidade, espaço de apresentações dos artistas LGBTQIA+ regionais Michele Maycoth, Jhimmy Feiches, Pagodelas, Ruan Mikael, Grupo Âmago, Mayura Justin e Samira Catuaba.
De acordo com o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), Olavo Almeida, o evento é fundamental para a promoção da visibilidade e representatividade do público LGBTQIA+.
“Com a realização do evento, cumprimos o papel de apresentar ações sociais igualitárias para a população macapaense, com debate e, principalmente, respeito”, reforça o gestor.
A expectativa de público para a edição, segundo a organização, é de aproximadamente 70 mil pessoas, já que o evento é consolidado como um dos mais antigos e atuantes da região norte.
“Nossa Parada não se resume a marchas. Ela representa a necessidade vital de sempre estarmos em busca por igualdade, coletividade, respeito e direitos humanos”, finaliza a integrante da coordenação executiva da Parada, Simone de Jesus.