Nesta quinta-feira (28), gestores de Macapá e representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reuniram-se para apresentação do planejamento do Censo Demográfico 2022. A iniciativa quantifica as característica da população do Amapá, possibilitando que o Município desenvolva políticas públicas que atendam a todos.
“O Censo é o retrato do lugar e por meio dele conseguimos ter informações que auxiliam na construção de políticas públicas na gestão municipal, como repasse de verbas, estrutura de projetos para escola e até o abastecimento alimentar. É importante para termos um dimensionamento da população e suas características”, ressalta o secretário de Gabinete Civil, Pedro Costa.
Cerca de 200 recenseadores percorreram sete pontos de coleta, que são Amapá, Afuá e Chaves. Em Macapá, a divisão ficou em pontos estratégicos separados entre norte, nordeste, oeste, centro norte, central e sul. Os questionamentos incluem registro civil, grau de escolaridade, trabalho e rendimento, além da identificação étnico-racial. Neste ano, também foram incluídas perguntas relacionadas a deficiência física e diagnóstico de autismo na família.
“Outro diferencial neste ano é a inclusão das comunidades tradicionais, nesse caso, indígenas e quilombolas. Nós estamos capacitando nossos recenseadores para irem em todas as comunidades do Amapá. É um dado importante para a região”, explica o Analista de Planejamento e Gestão de Infraestrutura de Informações Geográficas, Alexandre Araújo.
O último Censo Demográfico, realizado em 2010, registrou que o Amapá tem 669 mil e 526 habitantes. A estimativa é que esse número tenha dobrado, concentrando 75% da população em Macapá.
O Censo Demográfico era para ter sido realizado em 2020, no entanto, com a pandemia da Covid-19 foi adiada para 2022. A coleta de dados inicia na segunda-feira (1º) e tem previsão de conclusão em outubro.