Capsi promove ação que marca o Dia da Luta Antimanicomial em Macapá

O Centro é destinado ao atendimento de crianças e adolescentes comprometidos psiquicamente por transtornos severos e persistentes.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

Mães de usuários receberam dicas sobre como cuidar da pele  | Foto: Abel Neto/PMM

Pacientes e familiares que são atendidos no Centro de Atendimento Psicossocial Infantil (Capsi), participaram na nesta quarta-feira (18) de uma ação de saúde que marcou o Dia da Luta Antimanicomial. Durante a atividade, mães e filhos receberam uma série de serviços relaxantes enquanto aguardavam consulta.

Para psicopedagoga Rosenita Dias, que acompanhou o filho e neto nas atividades, o evento proporcionou um momento de bem-estar.  “Esse atendimento representa qualidade de vida para os pacientes e familiares que fazem o acompanhamento. As vezes a pessoa está muito cansada e se tiver filhos com problemas de saúde e transtorno, essa preocupação fica redobrada. Hoje é um dia para entender essas pessoas e cuidar de quem cuida”, desabafa.  

Rosenita Dias acompanhou o filho e neto nas consultas e nos serviços ofertados durante a ação | Foto: Ana Cleide Torres/PMM

A baba Tatiane Monteiro, de 36 anos, levou o filho, José Luiz Monteiro, de 7 anos, para consultas de rotina na unidade. Ela conta que aproveitou a ocasião para receber alguns cuidados.

“O atendimento no Centro é essencial para o meu filho e desde os 2 anos dele, notei diferença no comportamento, que era imperativo e agressivo. Após o tratamento com fonoaudiólogo, psicólogo, psiquiatra e terapeuta ocupacional, ele mudou bastante. Esse é um serviço essencial, sem custo e essas ações também servem de suporte para toda família”, comenta.

Tatiane Monteiro realizou o procedimento de auriculoterapia | Foto: Abel Neto /PMM

Capsi
O espaço é destinado ao atendimento de crianças e adolescentes comprometidos psiquicamente por transtornos severos e persistentes, incluindo os portadores de autismo, psicoses, neuroses graves e todos aqueles que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais e afetivos.

O serviço conta com profissionais como psiquiatra, psicólogo, assistente social, auxiliares de enfermagem, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e educador físico.