Equipe da Saúde participa de capacitação sobre diagnóstico e tratamento da Sífilis congênita em Macapá

Ao todo, 120 servidores foram treinados. A importância do pré-natal e acolhimento das usuárias também foi pauta durante o encontro.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

Capacitação aconteceu no auditório do Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes | Foto: Abel Neto/PMM

Nesta sexta-feira (18), enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipe da Estratégia Saúde da Família (ESf) das unidades referenciadas para trabalhar com atendimento, tratamento e monitoramento de casos de Sífilis congênita participaram de qualificação. A atividade aconteceu no auditório do Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes e reuniu cerca de 120 profissionais.

A capacitação teve como finalidade orientar os profissionais sobre o aconselhamento e monitoramento de forma correta e adequada para os casos positivos da doença. Em Macapá, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Marcelo Cândia, Perpétuo Socorro, Lélio Silva e Fazendinha são referenciadas para esse serviço.

A atividade foi conduzida pela especialista em neonatologia da Universidade de São Paulo (USP), Edla Barbosa, que destacou a importância de trabalhar com os profissionais da saúde que atuarão nas unidades de referência no fluxo do tratamento.

“É importante repassar e explicar para os profissionais sobre a portaria que preconiza a administração da penicilina na unidade de saúde. É fundamental que eles saibam sobre os antibióticos e os cuidados na hora da aplicação dessas medicações. Em outro momento vamos realizar a parte prática, que poderá ser feita dentro do ambiente de trabalho desses profissionais”, destaca.

Especialista em neonatologia da USP Edla Barbosa | Foto: Abel Neto/PMM

A importância do pré-natal e acolhimento das usuárias também foi pauta durante o encontro e de acordo com a secretária municipal de Saúde, Erica Aymoré, é necessário conhecer os tratamentos para prestar um serviço de qualidade a população.

“A sífilis congênita é a transmissão da doença da mãe para o filho, para prevenir é necessário o pré-natal adequado. Caso não isso não seja tratado, a doença pode evoluir para formas mais graves. Então, conhecer os tratamentos disponíveis, manuseio e acolhimento do paciente é essencial”, ressalta.

Sífilis
É uma doença sexualmente transmissível (IST) causada por uma bactéria. A principal forma de contagio é a relação sexual sem o uso do preservativo. Ela possui estágios diferentes, sendo uma doença silenciosa podendo ou não apresentar feridas. O diagnóstico é realizado através do exame de sangue ou teste rápido e o tratamento segue de acordo com critério médico.

Sífilis congênita
É a infecção do feto, transmitida por via placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada.

Ao todo 120 servidores foram capacitados | Foto: Abel Neto/PMM