Profissionais da saúde recebem capacitação para início da imunização pediátrica contra Covid-19

Em Macapá, a estimativa é atender cerca de 70 mil crianças, seguindo o cronograma de vacinação da Prefeitura de Macapá.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

Na manhã desta sexta-feira (14), a Prefeitura de Macapá realizou a capacitação de enfermeiros e técnicos de saúde do município que irão atuar na vacinação contra a Covid-19 do público infantil. Inicialmente serão destinados 8 pontos exclusivos para imunização deste público. A estimativa é atender cerca de 70 mil crianças, seguindo o cronograma de vacinação da prefeitura.

A imunização de crianças de 5 a 11 anos foi incluída no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 por meio de nota técnica do Ministério da Saúde.

O imunizante estará disponível exclusivamente nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que têm um espaço para armazenamento dos frascos de forma correta e orientação de pais ou responsáveis que irão acompanhar as crianças.

“O esquema vacinal compreende duas doses com intervalo de oito semanas, a vacinação será feita exclusivamente com imunizante da Pfizer pediátrica. Nossas equipes estão treinadas para orientar os familiares sobre as possíveis reações da vacina”, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Kleverton Siqueira.

Pfizer pediátrica

O imunizante possui frasco diferenciado, na cor laranja. Enquanto o frasco da cor roxa está destinado a pessoas maiores de 12 anos. O tempo de conservação também é diferente, os frascos da versão pediátrica podem ficar até 10 semanas armazenados a uma temperatura de 2ºC a 8ºC. Após aberta a vacina pediátrica dura 12 horas, enquanto a adulta 6 horas.

Para crianças a dosagem significa um terço do imunizante para adultos, 0,2 ml sendo 10 microgramas por dose.

“Como é um público peculiar e a vacina vem com uma dosagem diferente, uma formulação diferente, é necessário esclarecer essas informações para as equipes que irão trabalhar com as nossas crianças”, explicou o conferente e enfermeiro da Central de Imunização, Nelson Freitas.