Vigilância Sanitária orienta comerciantes sobre cuidado com produtos e alerta moradores sobre a doença de Haff

Ação aconteceu na quinta-feira (7) em área com box comerciais na rodovia JK, em perímetro próximo ao município de Santana, que tem quatro casos confirmados da doença.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

Na quinta-feira (7), a equipe de Vigilância Sanitária do município orientou feirantes e ambulantes a respeito do processo de higienização do espaço e armazenamento dos alimentos comercializados nos boxes da rodovia Juscelino Kubtischek, localizado no distrito de Fazendinha.

Na ocasião, os fiscais alertaram à população sobre o consumo do peixe pacu. Em Macapá não há registro de casos da doença de Haff, conhecida como urina preta, no entanto, no município de Santana, existe quatro casos suspeitos da doença que estão em análise laboratorial.

Com intuito de orientar a população das proximidades do município de Santana, as equipes da Vigilância Sanitária inspecionaram os locais e alertaram os comerciantes, assim como os consumidores para casos de suspeita ou sintomas como; dor de cabeça e dores muscular e, em casos avançados da doença de Haff, que procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.

“Essa orientação é importante. Em Macapá não temos casos da urina preta, mas o trabalho educativo e de alerta precisa ser desenvolvido. Hoje viemos justamente para tranquilizar e reforçar o cuidado no manuseio dos alimentos e sobre a limpeza do ambiente de trabalho”, destacou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Kleverton Siqueira.

Em campo as equipes trabalham utilizando um manual que é entregue ao comerciante para que ele visualize e siga os critérios de higiene obrigatórios, podendo ainda ser notificado, caso necessário, e produtos impróprios podem ser apreendidos. O departamento reforça que, todos os produtos de origem animal sem procedência, não identificados, serão apreendidos pela Vigilância Sanitária.  

“Para lidar com produtos alimentícios é obrigatório seguir todas as regras de higiene, isso é o básico, e garante que o cidadão tenha segurança na hora de comprar o produto, dando respaldo ainda para quem comercializa, lembrando que este é responsável pela segurança da qualidade do produto”, disse o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária, Alecssandro Silva.