Dia da Consciência Negra: Prefeitura de Macapá promove oficina de tranças e turbante

Evento foi marcado pela reflexão ao respeito da luta contra o racismo, fortalecimento da identidade racial e valorização da religião, arte e cultura

Por Aline Silva* - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Programação aconteceu no prédio do CRAS Esperança | Foto: Merlim Pires/PMM

A Prefeitura de Macapá, através do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Esperança, realizou nesta terça-feira (19) uma programação em alusão ao mês da Consciência Negra. O evento aconteceu no prédio do equipamento, localizado no bairro Santa Rita, Zona Sul de Macapá.

A atividade contou com apresentação de Marabaixo, grupo de capoeira ‘Amazônia e Arte’, oficina de tranças e turbante, além da exposição de artigos culturais do museu do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (IMPROIR).

“Um momento para reforçar a luta pela igualdade racial, apresentando aos nossos usuários a tradição da ancestralidade africana e a herança cultural através da representatividade, destacando as manifestações artísticas, sociais e culturais”. Destacou Mayla Carvalho, gestora da pasta. 

Maria de Nazaré Maia Gonçalves, 60 anos, foi até o equipamento a fim de solicitar o passe livre para pessoa idosa e ficou surpresa com a atividade. “Vim aqui no CRAS atrás de um atendimento, chegando aqui me deparei com esse evento maravilhoso. Nunca tinha presenciado de perto uma roda de marabaixo, e pela primeira vez pude assistir, foi extremamente gratificante”.      

Simone Reis, responsável pela pasta de empreendedorismo do Improir, ressalta a importância de levar para toda a cidade a cultura, tradição e a valorização da cultura afro-brasileira.  

“Estamos aqui juntamente com o CRAS para trazer essa mensagem nesse mês que é tão importante. Aqui resgatamos nossas origens, destacamos a cultura, culinária e o trabalho artesanal do nosso povo negro, e é exatamente isso que a gente procura transmitir para todo mundo. Macapá tem cerca de 73% da população afro-brasileira constituída nesta capital, então precisamos reforçar essa riqueza ancestral e resistente”. 

Aline Silva* – Estagiária Sob Supervisão da Secretaria Municipal de Comunicação Social