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As mães do grupo ‘Mente e Vida’ do Centro Especializado em Reabilitação (CER), participaram nesta sexta-feira (24), da roda de conversa “Acolher e refletir sobre as memórias afetivas de maternar”. Programação faz parte do Maio Furta-cor, mês dedicado à saúde mental materna.
A campanha do Maio Furta-cor nasceu em 2021, com o objetivo de dar visibilidade à saúde mental materna, estimular a criação de políticas públicas e garantir a promoção de conscientização da pauta.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), adotou a campanha ao calendário municipal e as programações estão acontecendo durante todo o mês, nas unidades municipais de saúde.
A abertura do espaço contou com uma breve apresentação, através de fotos, das famílias das presentes e no ponto alto da programação, uma dinâmica com objetos relacionados a gravidez.
Maria Alice, matriarca com 13 filhos e 22 netos, emocionou a todos ao relacionar o seu objeto escolhido, um ursinho de pelúcia, com a sua primeira gravidez, aos 17 anos.
Ela conta que a atividade lhe fez revisitar sentimentos esquecidos e agradecer pela sua vida e de seus familiares.
“Nós mães precisamos ser fortes por nós, pelos nossos filhos e por nossa família, mas pouco se fala sobre como é desafiador assumir esse lugar. Maravilhosa essa oportunidade, sou muito grata por esse espaço” conta a matriarca.
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Com a presença de mães de diversas idades, a roda de conversa oportunizou uma manhã com troca de experiências e atividades sobre a maternidade.
A psicóloga Ligiane Costa, conta que o grupo possui idosos, pessoas com doenças crônicas e mães e pais atípicos, mas que majoritariamente as participantes são mulheres, o que reforçou a necessidade de uma roda de conversa para tratar sobre a maternidade e puerpério.
“A ideia era a criação de um espaço seguro. É muito necessário que elas se sintam confortáveis para falar sobre suas inseguranças, seus medos e desejos. Hoje nós ouvimos relatos sobre desafios enfrentados desde o nascimento do bebê, até a criação de netos”, explica Ligiane.
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A diretora do CER, Luana Nunes, conta que a unidade possui dois grupos terapêuticos, um para crianças atípicas e o ‘Mente e Vida’, que oportuniza o suporte necessário para as mães e pais, que por diversas vezes, estiveram presentes no centro apenas para aguardar a terapia dos filhos.
“A disponibilidade da prática esportiva, que acontece semanalmente, se torna uma terapia ocupacional e as rodas de conversa possibilitam essa troca e cuidado que é tão necessário. Se temos pais amparados, esse apoio gera um melhor tratamento para os filhos”, enfatiza a diretora.
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